São Paulo, Estação de LUZ,
Palco de Eventos,
de Milhares de Elementos,
meu Doce litoral!
Ah! Boa e Antiga Companheira
Hoje DONA das Quatros
Estações em um só dia.
Corredor de Augustos Bondes,
hoje Mural das Ilustrações
dos Tetos
e do acinzentado
nos Corações dos sem tetos.
São Paulo, Tu nos conduz:
às Portas do Paraíso,
às Pazes com São Judas,
ao GRITO do Ipiranga,
ao Verde no Ibirapuera,
aos Caminhos
do Alto do Jaraguá
até outras Serras...
São Paulo,
Parte do GIGANTE
BERÇO DOS TRABALHADORES,
Madrugadores e boêmios
Divisores Eternos
de um mesmo marmitex...
Tu bem Sabes
que não nasceu com o Samba
no Pé...
mas teus Irmãos Vizinhos
sempre te ensinaram a
Dançar,
talvez QUERIDA CIDADE
seja por isso
que Tu sejas Palco
de tantas Outras
Coreografias.
TERRA QUE CHOVEU IMIGRANTES,
ACOLHEDORA DE MIGRANTES,
Minha Terra!
E mesmo diante das
enchentes,
dos 'apagões', da poluição,
do trânsito intolerável,
mesmo diante da carência
das belezas naturais...
consigo em ti,
enxergar os coqueirais!
São Paulo, Tu és ESCOLA!
Nesses Olhos de Mulher
que tem acesos os OlhOs
os da Criança.
Abro os Braços,
Para Ti,
quando Bate as Saudades.
TE AMO!
Grande...
SAMPA.
(escrito às 3:37:18 PM, na Alemanha, 13.03.03)