A Garganta da Serpente
  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

DERRAME


No deserto da ampulheta
Travei forte batalha.
Das chagas no imo enraizadas
Ruminei amargo plasma
Carcomidos os sonhos meus
Repousaram em leito de negra cor
E o suspiro derradeiro acobertou.
N´arena,
Entoou o seu hino de vitória
Maestrando com alfanjes a
Pálida face da morte.
Golpe fatal.
Inevitável derrota.
Derrame cerebral.



gilsanjes

(São Paulo/SP baiano que vive em diadema spdesde 1980 apaixonado por poesia.)
postado em 06/10/06
Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente
http://www.gargantadaserpente.com.br