A Garganta da Serpente
Adoradores de Serpentes poemas sobre ofídios
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COBRAS

Duas cobras enroscadas
no mesmo alo
o hálito de um amor doentio
Nas pegadas que se secaram
o suor de um ânus profano
Duas cobras e deleite
que, de uma sugava a boca
a outra sugava o beijo
e nos passos sobre a alcova
o silvo era desfecho 
da última lascívia
o gozo e o desespero


Agonis

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