Duas cobras enroscadas
no mesmo alo
o hálito de um amor doentio
Nas pegadas que se secaram
o suor de um ânus profano
Duas cobras e deleite
que, de uma sugava a boca
a outra sugava o beijo
e nos passos sobre a alcova
o silvo era desfecho
da última lascívia
o gozo e o desespero