A Garganta da Serpente
Adoradores de Serpentes poemas sobre ofídios
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O HOMEM E A SERPENTE

Um moço encontrou
Dormente
Serpente
Que o gelo enervou.
A casa a levou,
E logo
Do fogo
Mui perto a chegou.
A vil se animou,
Que em breve
Da neve
O efeito acabou.
A cauda anelou;
Erguendo
E torcendo
O colo, silvou.
A quem a salvou
Do corte
Da morte
Matar intentou.
O moço tomou
Pesado
Machado,
E ao meio a cortou.
A ingrata acabou
Partida:
Com a vida
Seu crime expiou.

O ter caridade
É da humanidade
Um sacro dever;
Porém não a ter
Com feras ingratas
É de almas sensatas.


La Fontaine

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