A Garganta da Serpente
Adoradores de Serpentes poemas sobre ofídios
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RASTEJANTE

Não me sufoquem.
Não me atormentem.

Sou uma serpente
em prantos,
sufocada, rastejando
nos pântanos encharcados.

As lágrimas se tornam
pesados diamantes sem brilho
alegria ou prazer.

Como é horrível o pântano
sujo, sem luz,
beleza ou amor.

Dificuldade em rastejar,
quando se têm pernas
para andar, correr,
viver...

Como lamento
chegar a esse ponto
de minha vida...

Que vida?


Ligi@Tomarchio®

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