Não me sufoquem.
Não me atormentem.
Sou uma serpente
em prantos,
sufocada, rastejando
nos pântanos encharcados.
As lágrimas se tornam
pesados diamantes sem brilho
alegria ou prazer.
Como é horrível o pântano
sujo, sem luz,
beleza ou amor.
Dificuldade em rastejar,
quando se têm pernas
para andar, correr,
viver...
Como lamento
chegar a esse ponto
de minha vida...
Que vida?