Acho covarde a solução que me dão vez por outra de não
divulgar meus escritos através de grupos e sites.
Sites de formatações "vendáveis", aceitáveis,
padronizados por grandes formatadores que se sustentam nesse luvável
trabalho que tb demanda muito gasto de tempo, dinheiro, arte são a única
forma de nos divulgar e minimizar o desconhecido, mas são caríssimos
para meros normais mortais, estudantes e lutadores na vida ainda não
bem estruturados financeiramente ou ainda dependentes financeiramente de nossos
pais.
Também é complicada a associação a algumas associações
de literatura, pedem-se sempre taxas de adesão, anuidades, comparecimento
a eventos, publicações com custos por antologias e assim vai.
Academicamente falando também negam esse tipo de manifestação
artísticas, puristas nos condenam e nos execram.
Direitos autorais se compram somente pelo direito de arquivo na Biblioteca Nacional?
Óbviamente que não?
Sabe-se já embasados em argumentos jurídicos que a questão
do direito de intelectual de fato transcende essa questão e a organização
de uma obra de forma limpa e corrigida, formatada dentro dos padrões
impostos pelo EDA / BN, também requerem tempo do escritor, ou dinheiro
para se pagar seus revisores e digitadores, ou seja, assim vai se dificultando
ainda mais o trabalho que poderia ser sem critério e capricho algum até
mesmo em um papel de pão, mas para que se pague menos ainda, ou seja
uma taxa somente, sem revisões ou pedidos de revisão de autoria,
temos que pesquisar e fazer todo esse processo.
Ainda existe a questão editorial, seja ela presencial ou virtual, as
burocracias e mafias instituidas dão asco.
No meio virtual piora a coisa com a instituição das famosas "panelinhas"
que beneficiam e só divulgam quem lhes é interessante ou parceiros
que vão colher divulgação e mais "prestígio".
Vejam bem, estou sozinha em um empreendimento que quero que cresça que
é o meu site.
Meu site poderia vir a ser um portal, mas me dói e desanima quando tudo
que me pedem é dinheiro e os convites sempre implicam em algum ônus
ou troca de favores.
Sendo assim, o que penso, parece que não vai agregar muito e importar
em nada, mas o que digo pode vir a chegar a ouvidos que me entendam e a corações
que realemente sintam a arte e façam valer os verdadeiros valores da
poesia.