A Garganta da Serpente
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Gêneros e tipos textuais: uma abordagem sobre o trabalho de produção textual no livro didático
(Angra Mendes, Flávio Alves, Télia Cavalcante e Silvéria Basniak )

RESUMO.:

A construção de conhecimentos inerentes à leitura, compreensão e produção de textos requer dos usuários da língua o desenvolvimento das habilidades e a construção de sua competência na comunicação. O esclarecimento para obter-se essa construção comunicativa satisfatória encontra-se no trabalho que a instituição escolar desenvolve com gêneros e tipos textuais. E é a partir da utilização do livro didático que possibilita-se uma importante análise sobre como trabalham estes dois aspectos.

PALAVRAS CHAVES:.:

Gêneros e Tipos Textuais, Livro Didático, Produção Textual.

INTRODUÇÃO.:

A comunicação é uma questão importante que apresenta-se como ponto decisivo de sobrevivência. Entende-se que é indispensável conhecer as idéias, desejos, projetos e sentimentos das outras pessoas para impor e transmitir a habilidade e capacidade crítica sobre as informações que chegam diariamente. Para tanto, precisa-se ter como base sólida, na edificação crítica, um amplo conhecimento que supra as necessidades de utilização da linguagem dentro dos diversos contextos sociais. E como componente construtor dessa interatividade encontramos na linguagem o fluxo do ato comunicativo que sustenta a relação entre os indivíduos.

Em resposta a ampliação de conhecimentos, torna-se imprescindível frisar que os gêneros e tipos textuais são formas de facilitar, aos usuários da língua materna e/ou estrangeira, o entendimento da realidade e de que é possível revelar argumentos críticos com planejamento para agir sobre o contexto social.

A conveniente discussão sobre a adequação da linguagem às diferentes situações comunicativas, na dimensão temporal, apresenta-se desde Aristóteles, em sua organização da oratória. E vem se propagando atualmente na maneira de trabalhar a interação da competência comunicativa nos indivíduos/usuários.

Analisando a diferença entre os gêneros textuais e tipos textuais, é apropriado observar a forma que o livro didático trabalha o contexto comunicativo. Certamente, o professor e a instituição escolar requerem o livro didático com a pretensão de ajudar e fazer sentido aos alunos, porém é importante conhecer a forma que o livro didático trabalha (se trabalhar) com gêneros e tipos textuais, discutidas aqui com base em dez maneiras indispensáveis para um trabalho significativo.

MATERIAIS E MÉTODOS.:

A metodologia utilizada para a realização do presente trabalho foi a análise crítica do Livro Didático (LD), precedida por uma pesquisa bibliográfica para a evidenciação dos conceitos de Gêneros Textuais (GT) e Tipos Textuais (TT). Tem-se como corpus de trabalho dois livros de Língua Portuguesa para o Ensino Médio (EM), ambos são volume único para todas as séries. O livro Novas Palavras: Português, volume único, livro do professor é o LD adotado pela escola. Já o livro Português para o Ensino Médio: língua, literatura e produção de texto, é utilizado pelos professores como livro auxiliar. A teoria de GT e TT de MARCUSCHI (2002), a qual define e atribui funcionalidade a ambas as classificações, fundamenta-o teoricamente.

RESULTADOS E DISCUSSÕES.:

O pensamento em organizar a linguagem na perspectiva de reconhecê-la, usá-la e adequá-la nas diferentes situações comunicativas era observado a muito tempo atrás por Aristóteles. O filósofo, em sua Retórica, dividiu a oratória em três partes que considerava importante: a deliberativa, a forense e a exibição. Dessa divisão resultou a subdivisão do discurso: falante, assunto e ouvinte.

É possível perceber que a partir da organização feita por Aristóteles, facilitou-se o entendimento da existência de recursos distintos para serem usados nas diferentes ocasiões sociais. Aliás, também é importante frisar que as divisões da oratória (deliberativa, forense e exibição) possuem ou devidamente têm os aspectos tipológicos de instrução, argumentação e exposição.

O formalista Saussure, na segunda década do século XX, considerava que todo gênero evolui, ou seja, observava a forma e a função da língua em contínua evolução e como produtora de novos gêneros ou renovadora dos já existentes. Em confronto a idéia saussuriana, surge Mikhail Bakhtin na segunda metade do século XX com o pensamento de que a língua precisa ser analisada como atividade sócio-histórica-cultural, além de cognitiva. Para Bakhtin os gêneros do discurso apresentam muitas formas que estão sujeitas a mudanças em sua estrutura, em um dado gênero o sentido de um determinado discurso depende do contexto de produção e dos falantes/ouvintes que o produzem. Aliás, segundo Bakhtin, a variedade dos gêneros do discurso pertencem a dois grupos: os gêneros primários - linguagem cotidiana como as cartas, diálogos familiares, etc, e os gêneros secundários - linguagem oficial, normalmente na forma escrita como o teatro, o discurso científico, romance, entre outros.

A preocupação com os aspectos da linguagem na interação do indivíduo com o uso e a conseqüente adequação à situação, conforme foram apontadas por Aristóteles, Saussure e Bakhtin nesta breve reconstituição histórica, mostram as atenções voltadas para a produção de conhecimento em resposta aos diferentes usos da linguagem, o que quer dizer que a linguagem precisa ser o instrumento de interação do indivíduo ao contexto social e na ação daquele sobre esse.

Já que o relacionamento social é determinado pela comunicação, então, pode-se dizer que os gêneros textuais produzidos e utilizados pelos indivíduos determinam esse relacionamento.

Os gêneros textuais referem-se a todas as formas de textos, sejam eles escritos e/ou orais, refere-se à relação dialógica existente no processo de interação verbal. Conforme SILVA (2006) "o dialógismo é constitutivo da linguagem e perpassa por toda forma de constituição da linguagem" em suas manifestação, seus usos e suas funções, provindas das diferentes realizações/situações comunicativas. Com isso, torna-se imprescindível conhecer, dominar e utilizar-se dos diversos gêneros textuais em seus mais variados usos e funções nas mais diversificadas situações de embate comunicativo. Dominar um gênero não é somente tornar-se capaz de gerenciar uma forma de escrita/fala, mas manipular uma forma de realização lingüística de objetivos específicos em situações particulares em dados contextos. Como componentes internos dos gêneros, os tipos textuais limitam-se as funções: narrativos, descritivos, argumentativos, expositivos e injuntivos.

A ANÁLISE DO LIVRO DIDÁTICO

Na análise do LD esperava-se que fossem encontrados alguns pontos importantes para o trabalho com a LP no Ensino Médio para o processo de produção textual. Esses pontos são colocados aqui como bases referenciais para o trabalho com categorias textuais e facilitadores da formação significativa do indivíduo, pois não se restringe a fatores escolares, mas, também, colabora no desenvolvimento das práticas sociais do indivíduo. Com isso, inclui-se (o trabalho com produção textual e o indivíduo) em um desenvolvimento interativo, dialógico entre todas as partes constituintes da relação de interação verbal estabelecida por meio da linguagem. Para a analise do LD foram elaboradas dez bases referenciais tidas como indispensáveis para proporcionar um trabalho significativamente construtor do conhecimento.

As bases referenciais para a análise

1- Reflexão sobre a importância do conhecimento, domínio e prática/uso dos GTs e TTs.
O LD deve, indispensavelmente, realizar em sua proposta de trabalho com produção textual uma discussão, uma reflexão sócio-histórica-cultural acerca da importância de se conhecer a maior quantidade possível de gêneros textuais e dos tipos de textos existentes, assim como também, de estabelecer uma prática, um uso contínuo e progressivo dos mesmos. Esse contato, por sua vez, irá proporcionar um maior domínio desses por parte do usuário, e conseqüentemente a uma utilização mais ativa, adequada e com resultados positivos. Nessa reflexão esperam-se encontrar orientações de como esse conhecimento, domínio e prática/uso dos gêneros textuais (e dos tipos de textos) poderá ser útil ao indivíduo, não só no contexto escolar, mas em todos os contextos sócio-histórico-culturais.

2- Conceito de Gênero Textual e Tipologia Textual.
O LD deve apresentar, ao iniciar-se o trabalho de/com produção textual, definições dos conceitos de GT e TT. Essa conceituação proporcionará ao educando assimilar cognitivamente as características, as especificidades de cada classificação, o que, por sua vez, servirá de sustentação teórica e tornará possível a compreensão e/ou estabelecimento da diferenciação existente entre as classificações do textos (entre gêneros textuais e tipos de textos).

3- Contexto de produção e/ou de utilização de um dado GT.
Faz-se de vital importância e extrema necessidade uma apresentação de contextos, no plural, diferentemente do singular contexto escolar de limitação à questão normativista da língua padrão, nos quais um dado GT é produzido e utilizado, pois as inúmeras situações comunicativas (conversas entre amigos, com autoridades, situação de emergência, etc.) e os diversos ambientes institucionais (escola, igreja, família, etc.) exigem a utilização de distintos GT's. O LD deve conter essa apresentação, pois ela proporciona uma formação mais significativa para o indivíduo, aponta situações reais de usos e/ou de produção de um determinado enunciado e/ou enunciação, de um ou de vários GT's, efetivando assim uma construção consciente do conhecimento e possibilitando a constituição de um indivíduo sócio-histórico-cultural crítico e participativo.

4- O tipo de texto predominante em dado GT.
Um GT contém em sua estrutura várias tipologias textuais, ou seja, em um mesmo texto (gênero textual) pode haver tipos diferentes de textos (narração, descrição, injunção, etc.), porém existe a predominância de um desses tipos é que define a sua classificação. Um dado GT também pode possuir em si uma variedade de tipos textuais, aliás, nele também haverá uma predominância de um tipo estrutural sobre os demais. Esse esclarecimento inerente a predominância estrutural existente em um dado GT facilita a assimilação cognitiva do indivíduo, levando-o a realizar uma construção mais significativa de seus conhecimentos. Portanto, deve-se apresentar na proposta de produção textual com um determinado GT, qual é o tipo de texto que exerce uma predominância sobre os demais dentro daquele gênero abordado.

5- O título do GT.
A apresentação do título no início da unidade de produção textual contribui significativamente para a memorização e concomitante assimilação do modelo a ser trabalhado. Isso se deve ao fato do educando realizar uma correlação entre o título e o modelo apresentado, facilitando com isso também a designação de um dado GT e proporcionando maior facilidade para uma posterior capacidade de diferenciação entre os diversos GT's. Além disso, o título em destaque no início direciona, e de certa forma restringe, a atenção do educando a uma determinada forma de GT.

6- O conceito de GT trabalhado na proposta de produção textual.
Ao iniciar-se o trabalho de produção textual com um dado GT faz-se necessário evidenciar o conceito do GT com o qual se trabalhará, pois no conceito pode se encontrar inúmeras características que possibilitarão uma maior compreensão do gênero abordado. O educando ao ter claro essas características tende a ter maior facilidade para a apreensão do gênero, do domínio do mesmo e de sua utilização efetiva. Com isso, espera-se que o LD traga essa conceituação (de preferência na parte inicial do trabalho) de cada GT trabalhado, possibilitando uma formação mais significativa para o indivíduo.

7- Um modelo do GT abordado.
O modelo é visto como necessário para que o educando possa ter uma visualização da organização, da disposição das palavras, das partes constituintes da estrutura de dado GT em sua própria forma anatômica. A visualização, mesmo que de forma genérica, de um determinado objeto e/ou manifestação facilita a memorização e seqüencialmente uma assimilação cognitiva do evento por parte do indivíduo. Portanto, espera-se que o LD apresente em sua unidade de trabalho com produção textual um modelo do GT que está sendo trabalhado.

8- Relação interdiscursiva entre produtor/usuário de dado GT.
A relação existente, ou que virá a se estabelecer, entre os interlocutores de um determinado enunciado e/ou de dada enunciação é um fator determinante na seleção de um GT para utilização no processo comunicativo. Essa relação é essencialmente discursiva e interdependente às partes envolvidas. É onde se encontram as relações de poder, de autoridade, da voz altiva e da voz submissa de dado discurso. Na busca de atender a essas relações são utilizados diferentes GT's. No LD é vital que haja uma explicação, mínimo básica, dessa relação interdiscursiva entre os produtores/usuários de um dado GT.

9- Funções e usos objetivais de um dado GT.
Espera-se encontrar, de alguma forma e no mínimo, uma explicação básica no que se refere às funções e usos de um dado GT. Essa explicação é de suma importância, pois um mesmo texto pode ter vários usos e funções (um texto de homenagem pode ao mesmo tempo elogiar verdadeiramente uma pessoa, como também elogiar sarcasticamente essa pessoa efetuando por meio de um uso específico uma distorção da função primária desse gênero textual), podendo também ocorrer de um determinado GT possuir apenas uma função específica e, portanto, usos restritos (uma homilia possui a função de orientar uma celebração religiosa, portanto, seu uso é restrito ao âmbito religioso e ainda a determinados usuários). A escolha de um dado GT para ser utilizado é realizada, mesmo que inconscientemente, para suprir-se um determinado objetivo de quem o utiliza/produz. Em conformidade com esse objetivo é que se faz uso dos inúmeros e diversos GT's. O LD deve apresentar uma colocação dessa explicação em relação a essa questão inerente aos GT's, inserindo alguns exemplos de usos e de funções dos mesmos.

10- Proposta contextualizada de experienciação.
Dentre ao trabalho com determinado GT deve ser apresentada uma proposta de experienciação que possibilite ao educador e educando desenvolverem uma atividade por meio da qual se vá além da questão teórica. Que a atividade a ser desenvolvida tenha uma prática de vivenciação que integre os envolvidos nesse trabalho à realidade da vida sócio-histórica-cultural. Para essa atividade o LD deve trazer algumas orientações que possibilitem a real efetivação da tarefa, podendo, entre outras formas, sugerir algumas atividades, mas sempre ressaltando a importância de se aplicar essa experiência em beneficio da resolução de necessidades reais dos envolvidos no processo de construção do conhecimento.

Os resultados da análise do LD.

O livro didático, Novas Palavras: Português que é utilizado como padrão pela escola, aborda os conteúdos de Língua Portuguesa em três partes (como se fosse possível trabalha-los separadamente e não de forma indissociável), sendo esses blocos a Literatura, a Gramática e a Redação e Leitura.

Nesse LD, o trabalho com a produção textual não apresenta nenhuma proposta de trabalhar-se com GT's. Não há nem mesmo referência a essa questão, o que conseqüentemente acarreta a inexistência de qualquer um dos pontos de referência elaborados para análise da proposta de trabalho com GT's no LD.

A produção textual se apresenta aqui na forma de um trabalho puramente realizado dentro do contexto gramaticalista do português padrão, evidenciando apenas a questão normativista, como coerência e coesão, da língua. Tem-se como objetivo específico a produção do gênero Redação com a única finalidade de aplicar esses conceitos e normas gramaticais para a produção de um texto na seleção do vestibular.

Os conceitos de textos abordados no bloco de Redação e Leitura do LD analisado restringem-se a um trabalho com a Tipologia Textual, a qual é apresentada com três tipos de textos: o narrativo, o descritivo e o dissertativo. Essa abordagem limita-se a trabalhar a questão estrutural desses tipos textuais, como os tipos de narrador (textos narrativos), formas de descrever (textos descritivos) e tipos de discurso (textos dissertativos). Nessa abordagem referente à questão discursiva, limita-se, também, a uma apresentação tipológica, abrangendo o discurso direto, discurso indireto e discurso indireto livre.

O livro didático, Português para o Ensino Médio: língua, literatura e produção de texto, utilizado pelos professores como livro auxiliar apresenta sua proposta de trabalho na produção textual centrada nos fatores supracitados. Esse LD também traz o trabalho com a língua portuguesa dividida em blocos. O bloco que trabalha a produção textual é apenas um que compreende apenas uma unidade. E apesar do título ser "Os Gêneros Textuais" é trabalhada somente a tipologia textual. Existe uma única exceção a essa regra, na unidade 39, a correspondência e suas linguagens, faz-se referências a questão dos gêneros textuais, nela traz-se alguns textos que abordam os GT's, mas essa é, por sua vez, limitada a categoria textual da correspondência. Nessa unidade são abordados os GT's carta, bilhete, telegrama, requerimento e e-mail.

Na unidade a correspondência e suas linguagens, são encontradas algumas das bases referenciais do trabalho de produção textual com GT's. Nos gêneros trabalhados nessa unidade encontram-se os seguintes referenciais: O título do GT, um modelo do GT trabalhado.

CONCLUSÕES.:

No presente artigo apresentamos uma discussão inicial sobre a maneira que o livro didático propõe o trabalho com gêneros e tipos de texto, em detrimento à expectativa de desenvolver no aluno a competência no uso da língua em face de compreensão das práticas discursivas às relações sociais, ou seja, a habilidade e competência em associá-las ao uso dos diferentes gêneros textuais.

Os PCN's de LP do Ensino Médio mostram que o trabalho com diferentes gêneros textuais e contextualizados são vitais para desenvolver a competência comunicativa é fundamental para a construção da formação significativa do indivíduo. Por outro lado, os livros didáticos trabalham equivocadamente, já que no livro "principal", Novas Palavras: Português, não existe sentido á categorias textuais, mas enfatizam os tipos textuais - até mesmo confundindo com o conceito de categorias. O livro auxiliar Português para o Ensino Médio: língua, literatura e produção de texto traz um trabalho explicitamente com a tipologia textual, abordando apenas implicitamente a questão dos gêneros e o trabalho com os mesmos.

Portanto, verifica-se que a proposta de trabalho com produção textual no Livro Didático ainda não aborda e nem desenvolve esse trabalho com a utilização dos gêneros textuais, o que conseqüentemente não proporciona efetivamente uma interatividade comunicativa do indivíduo em dado contexto sócio-histórico-cultural em que esteja inserido.


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