Concordo, em absoluto, com o ponto de vista das Escritoras.
É ridículo a atribuição de um género literário,
masculino ou feminino (quanto muito, pode-se dizer que, este ou aquele lado, é
mais propenso a... na forma como interpreta, o que vai escrever, mas isso tem
tudo muito mais a haver com "costumes", enraizados e subentendidos,
por um "Sistema", que já de si é anacrónico, do
que, dever-se ao sexo, o que irá determinar, o que se escreve, ou o como
escrever, que seja identificativo, de qualquer coisa e, partindo daí, apurar-se
as suas qualidades - ou não), quando do que aqui se fala, é de pessoas,
que são Escritores, mas perfeitamente alheados, de um qualquer poder decisório,
quanto aos genes, a transportar consigo, para o resto de seus dias.
A existir "preferências" ou "estilos", o que comporta
- e passa adiante -, são as individualidades, de, a cada um, poder dizer,
dessa sua individualidade. Do mais, como o que separa, já ficou referido,
no inicio de minha "prosa". O porquê... é sintomático
e bastante conveniente.
(12/07/2004)