A Garganta da Serpente
Os habitantes perfis e biografias dos autores

David Miranda

"Nasci em Valência de Alcântara, na Estremadura espanhola, no ano de 1960 sob o signo de Virgem, mas naturalizado português, assumindo-me como alentejano de gema, toda a minha família é originária do Alto Alentejo, Marvão. Nas minhas andanças pelo mundo vivi em Angola. De volta à Portugal em 1978/79 torno-me filho adoptivo da cidade de Tomar. Aqui passei a adolescência, é nesta cidade Templária que descobri o "eu" social. Desde ser acólito na Igreja Matriz de S. João Baptista, passando pela escola de vida, o movimento GEN, Geração Nova, nesta organização empenho-me com tenacidade, o lema é a UNIDADE, participo em diversos encontros, congressos e colóquios. Com o Jornal "Cidade de Tomar", torno-me fundador e coordenador da pagina "Espaço Jovem" dedicada essencialmente à poesia. Com 19 anos, lanço-me na aventura da descoberta da cidade de Lisboa. Emprego-me na "Avis Rent a Car". A minha tropa, como costumo dizer; farda, o casaco vermelho vivo... Passados 6 meses inicio-me como empregado na indústria seguradora até aos dias de hoje. Foi em Lisboa que encontrei a Teresa e com ela aos 22 anos casei, surgindo numa consequência natural os meus três filhos, João, Ana e Joana. São maravilhosos, a minha obra prima, o meu tesouro. Vivi em Alferrarede - Abrantes, a cidade mais central de Portugal, onde o rio Tejo beija com a suavidade que lhe é própria. Actualmente partilho a minha vivência entre Lisboa e Tomar. Abandonei a poesia durante largos anos, motivado talvez por uma carreira profissional sinónimo de segurança, até que em Março de 1999 voltei a encontrar aquele gosto especial de escrever.
A net, o Poejo, DavidM e Poetizando: Ao inventar o nick de Poejo, em memória ao Alentejo, inicio-me na descoberta dos canais no IRC e neles faço amigos e amigas. Mas dum encontro com uma amiga poetiza, lançam-se na aventura de criar um canal dedicado a poesia no IRC, algo que até então não se encontrava, um local onde a poesia pudesse passar sem restrições, um sitio de encontro de quem escreve e de quem lê poesia, a procura constante do ideal literário. Assim, em 20 de Março de 1999 surge a 1ª sessão de poesia no #PoetiZando. O tempo, essa medida que corre sem parar, fez-me eterno descobridor da realização. Descobri listas de e-mails dedicadas à literatura, "Andarilhos das Letras", "Gaiola Aberta", "Tertúlia & Poesia" ... Em todos os sítios por onde andei, recolhi dádivas de felicidade, emoções que sentidas fazem-me vivo. A poesia é antes do mais a exaltação do meu espírito inquieto, procurando dar sentido ao que o "eu" apressa-se em expor, inventando em cada momento, porque a vida é sempre nova, desde um romantismo, passando pelo realismo quase fotográfico, à consciência social. A poesia é também a minha fotografia d'alma naquele instante universalista, enquanto a entidade de poeta embebeda-se nos versos, doando-se ao expor, acontecendo aí o milagre da mutação emocional."
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