A Garganta da Serpente
Os habitantes perfis e biografias dos autores

Safira Lilás® Sueli Donario

Faço aniversário em 2 de Novembro, casada com Claudio (esposo maravilhoso). Sou Metroviária (Metrô de São Paulo) e moro em Campo Limpo Paulista - uma cidade próxima da capital do Estado de São Paulo, um lugar agradável para se viver, tranqüila, pois embora seja perto da maior cidade da América Latina ainda mantém um clima de cidade interiorana, não temos aqui muitos eventos culturais, mas eu gosto muito desta paz que o lugar tem. Comecei a escrever quando menina ainda, umas poucas linhas que me pareciam infantis demais, mas que aos poucos aprendi a apreciar como meu primeiro passo para escrever e hoje já admiro o que escrevia, são minhas crias e eu as amo como filhas. Não houve uma influência no começo, apenas escrevia o que sentia, depois sim passei a ler muito, autores de muitos estilos e acredito que todos me influenciaram de forma positiva, embora eu não me considere uma escritora, deixo desabrochar meus sentimentos. Meu primeiro trabalho foi em um concurso literário promovido no Colégio onde estudava em 1974 e ganhei o primeiro lugar, foi um fato muito marcante para mim, o texto de nome Morte Vital era uma apologia aos desejos de bem-estar do mundo. Depois ganhei no ano seguinte com o texto Cristo Mate-me ou Perdoe-me, sobre uma adolescente grávida que realiza um aborto, um texto muito forte para a época, quando ainda não se falava muito sobre este assunto. Ainda não escrevi um livro... já tive dois filhos (Rodrigo 23 e Alex 21) e já plantei minha árvore, mas o livro ainda não escrevi. Sou uma pessoa simples, de hábitos corriqueiros, mas que também tem suas vontades excêntricas, como a madrugada... para mim é a melhor hora, para qualquer coisa, sossego e tranquilidade no silêncio da noite... adoro a natureza e a vida caseira, talvez até porque meu trabalho é em um ambiente muito atribulado, esta necessidade de calma seja mais premente.Como escritora (coisa que não sou) escrevo quando sinto necessidade, ou quando alguma inspiração me estimula, às vezes um texto de outro autor me inspira a criar novas idéias complementares, mas em geral não tenho um motivo ou assunto específico, normalmente escrevo de momento, sem estudar muito o que está saindo. Qualquer lugar serve para escrever, pode ser num guardanapo em uma lanchonete ou um papel toalha enquanto seco as mãos no lavabo, tudo depende de que está acontecendo, se a inpiração para escrever vem, é bom ter uma caneta à mão, tenho meu escritório em casa, mas não é nele que crio minha predileções.
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