CAPÍTULO 1
Naquela noite de um dia 13, a lua era cheia mesmo ao bater da meia noite.
O luar tinha um brilho, meigo e prateado; a noite estava serena e morna o olhar
o alto da montanha tinha qualquer coisa de magico, para uns para outros era
sinistro, tudo dependia do pensar.
Mesmo no alto existia um penedo tão grande que parecia formar uma cabeça
com os olhos muito grandes mas meigos a olhar todo o vale que descia por quilómetros
vindo para num vale cheio de carvalhos e de um paul macio e liso.
Ao lado dessa cabeça outros penedos que pareciam for mar os ombros duma
rainha, com as cores formadas pelos musgos e verdes das alvores, sombras dos
picos e o branquinho de neve que a montanha conserva nos lugares mais sombrios,
os pastores tinham descidos ao mais baixo da montanha com seus rebanhos, a cede
tinha dizimado parte desses rebanhos, e na noite do dia 13 não se poderia
desafiar a lenda, que choveria lume numa guerra entre as estrela.
A noite no vale cheio de carvalhos estava maravilhosa, por todos os lados parecia
ter sido ornamentado com gotas de orvalho dependuradas nas maçãs
de cuco e em balõezinhos que saiam do respirar da terra e ficavam presos
nos fios de enormes aranhões que de escondiam nos carcomidos dos carvalhos.
As (landras) bulotas) tinham-se tornado em luzinhas, pois em cada uma tinha
pousado um pirilampo que davam o efeito duma iluminação grandiosa.
Aquela noite em que o luar tinha a candura da meiguice e a luz da ternura, as
estrelas emprestaram ao vale o cintilar de diamantes, e o som da noite com o
cuecar das arrás, o zunir dos grilos o ouviar dos lobos, o bater dos
esquilos e o cantar da coruja, eram motivo de musicas para as dançar
das fadas, ninfas, bruxas e duendes e lobisomens .
Tudo subia e descia num enlouquecer.
De longe a montanha mais parecia uma noiva com seu véu branco na mão.
Neste momento as estrelas e cometas pareciam emprestar á festa fogo de
artifício, os cometas cursavam-se de todos os lados, os pastores tremiam
de medo que toda a montanha arde-se ficando sem pasto para o resto de seus rebanhos.
Algos dos cometas atingiam a cabeça da noiva montanhosa, majestosa como
rainha, que deu urros, mas o fogo de artifício se espalhou tornando ainda
mais bela e visível aquela majestosa montanha vestida de noiva
As fadas , bruxas e ninfas, mal disseram os astros, que assim disturbavam a
dança de todos os prazeres que no vale se passava, mais uma explosão
na cabeça da noiva da montanha e no vale apareceu em fogo a palavra (sagrada)
em letras brilhantes como diamantes.
O nascer da água sagrada, ao mesmo tempo que uma enorme bola de fogo
descia a velocidade vertiginosa, destruindo os penedos da montanha, que rolavam
formando precipícios.
O vale ficou deserto e em pouco tempo se transformou com penedos e água
que descia mesmo do cimo, aberta essa água pelo asteróide no seu
impacto e agora os riachos tomavam o seu curso a caminho do grande rio perto
do mar.
Conta a lenda que todos os riachos se juntavam perto da catarata que se despenhava
a uma altura incalculável, formando um lago com bordas floridas, que
mais parecia um sonho.
As gentes do sopé da montanha foram acordados pelo tremendo ribombo da
natureza, viram a montanha em lume e rezaram para que se consuma-se a lenda
contada desde muitos séculos, que dizia, e a água descerá;
e as virgens terão orgulho de entrar na queda dessa água sagrada
e mostrar sua virgindade.
CAPÍTULO 2
Depois daquela noite de sexta- feira dia 13 daquele mês de maio duma época
em que o medo das bruxas e lobisomens ditava leis e lendas; os astros se juntaram
para transformar a serra da noiva, no que se pode chamar hoje a serra da água
sagrada.
Aqui vamos seguir a continuação de que como foi transformado esse
pequeno planalto serra cheio de carvalhos e pirilampos, onde se realizava o
baile das fadas e duendes. No meio destas as bruxas e lobisomens se regalavam
numa noite de orgias enquanto o cornudo dormia debaixo da influencia da reza
da bruxa
Que dizia assim: eu te benzo brasabu com as faldas do meu Cu, enquanto eu não
gozar e a sapa consolar não acordas tu.
Ao rebentar a cabeça da serra e os penedos rolarem mataram todos os mortais,
que eram as bruxas das aldeias vizinhas e seus pares bem cientes da magia negra;
mas as fadas essas continuaram seu baile voando e driblando os penedos, os carvalhos
quase ficaram submersos, a transformação da montanha foi enorme
que ficou irreconhecível, mas mais acessível aos lugares de pastorícia
para os animais, com água correndo e cantarolando ao descer como veias
de sangue dando vida a tudo por onde passa.
Ao outro dia depois dos galos cantarem, a lua se esconder envergonhada, o sol
romper sem o estorvo da cabeça da noiva, a neve derreter ao encontrar
os riachos e o cheiro a terra molhada.
Toda esta água se transformar numa grande queda em cascata que se vinha
transformar num lago de boas dimensões com as margem cheias de flores
exóticas onde os pássaros teimavam em sobrevoar dando mais graça
ao lugar paradisíaco.
Um dia a rainha do lugar que passava momentos com o capitão da guarda
real quis a cachoeira só para ela mandando retirar todas as mocinhas
do lugar que não tinham outro lugar para se banhar e lavar, essa cachoeira
veio quase como um milagre da natureza.
Um dia depois de fazer amor com o Capitão da guarda a rainha entrou dentro
da agua que á medida que entrava a água se tornava em sangue.
Esta muito alarmada saiu e viu a água tornar-se outra vez cristalina.
Esta mandou chamar os sábios do reino para lhe explicar o fenómeno.
Um dos sábios disse, verdade ninguém sabe, mas esta cachoeira
nasceu numa sexta-feira dia 13 e a montanha se transformou para castigar as
bruxas, e a agua tingida de sangue, tem alguma coisa a ver com a honestidade...
A rainha, naquele momento arrependeu-se e disse ao sábio que nunca descenda-se
o segredo que iria procurar fazer os homens e mulheres mais honestos.
Isto porque a água a se tornar em sangue o seu companheiro ficou com
o pénis como uma florzinha no meio das bolas.
A rainha chamou as mulheres da aldeia prometendo uma bolsa de dinheiro a que
fosse seria para seu marido, a que não fosse e o enganasse receberia
três chicotada na bonda
As primeiras mulheres entraram na cachoeira e a agua ficou cristalina, mas veio
a mulher do capitão que a água se fez sangue, demostrando que
ela não era mulher que chega-se para o marido, e portanto apanhou três
boas bordoadas na bunda que por sinal era gordinha.
As rapariga da aldeia podiam demostrar a sua virgindade; as namorados entrando
nuas na agua da cachoeira e a água ficando cristalina demostrava a pureza
da moça ou a honestidade da esposa.
Assim deram o nome, a montanha da água sagrada, cada ano no dia 13 de
maio havia a festa da virgindade. De todo o mundo vinham homens e mulheres para
demostrar sua fidelidade e amor pêlos companheiros de prazer e vida.
As moças eram orgulhosas de entrarem na água sagrada se desnudar dentro
dela e mostrarem que a honra não é como a água, partindo
não volta mais, ao passo que a água se parte e se junta outra
vez, os namorados, esses não queriam entrar na cachoeira
Com medo de tornar o pau em flor...