A Garganta da Serpente
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Natal e os Milagres da guerra

(Armando Sousa)

Amigos leitores é verdade que as religiões tem medido forcas através do mundo, o que pouco sentido tem feito os meios e a raiva como tem lutado com unhas e dentes e mente perdida, uns para vingar seu prestigio e poderio a que chamam democracia, e sua crença religiosa, mais baseada na liberdade de pensamento.

Do lado Islâmico com, muito menos liberdade muito mais escravatura baseado nas pregações e nas leis que apenas beneficiam os acérrimos fundamentalistas dessa religião que obriga a mulher a esconder toda a pele de seu corpo, e o homem poder possuir pelo menos quatro mulheres, estas obedecendo cegamente aos elementos homens fundamentalistas.

Depois tem os lordes em comando de seus clãs que preparam mentalmente os jovens para se tornar em bombas humanas para vingar-se dos cristãos aquém eles chamam infiéis; este jovens obedecendo cegamente a seus ensinamentos, cabeça lavada e treinados fazem-se rebentar onde possam liquidar maior numero de seres a quem estes considerarem inimigos, ou lhes sejam indicados como inimigos.

Os grupos Islâmicos são inúmeros, como os também são os católicos, estes Islâmicos se odeiam embora com mais suavidade, mas por vezes se odeiam de morte, se estes não obedecer suas pretensões, assim o mundo Islâmico em especial o Iraque Palestina e Afeganistão tem sido devastado nas suas infra estruturas e devastadas seus comércios e suas residências, não escapando as escolas professores e alunos.

Numa destas incursões maléficas de homens bombas, um caminhão de gás., conduzido por um desses de cabeça lavada pelos fundamentalistas terroristas, vai contra um hotel onde se encontravam jornalistas e entidades estrangeira, destruindo os comércios dos arredores e uma escola vizinha foi totalmente destruída, entre os escombros foram retirados mortos e talvez sobreviventes mas com muitos ferimentos.

À porta de um desses comércios de quinquilharias, lãs, agulhas, e panos de ceda para confecções se encontra um homem com a esposa nos braços que tinha morrido com os estilhaços desnorteado olhando para seu negocio todo arrasado.

Uma velhinha apenas de charpa pela cabeça vem pousa seus braços sobre os ombros do infeliz dizendo docemente pousa estes homens levaram este corpo para o hospital...abarcando-o disse-lhe com muito carinho, ninguém pode alterar o destino, vamos enterrar os mortos e socorrer os vivos que tiritam de frio sem abrigo e sem camas no hospital, abraçando-o ainda mais forte, perguntou, mais alguém em tua família? Este respondeu, uma filha na escola, mas dizem que ninguém escapou.

Então a velhinha diz, nada te prende de te juntares a nós, tudo esta destruído mas talvez poderemos recuperar lã agulhas e tecido e as mulheres poderem confeccionar toucas e meias para os doentes que morrem de frio, sem aquecimento e sem camas dormindo nos corredores e em todos os cantos se vem gente a morrer, poderemos ser como uma espécie de anjos para esses mutilados pelos homens bombas, a velhinha lhe disse, depois da morte de meu marido, tenho sido o consolo de centenas de homens, e tu também tens direito ainda a ser feliz, junta-te a nós a distribuir o bem e quem sabe talvez ainda possas sorrir.

As mulheres juntaram-se a retirar dos escombros o riso de tantos mutilados e quase moribundos, quero dizer todo que poderiam recuperar.

O natal cristão está à porta, a velhinha se lembra de seu tempo de menina e lagrimas correm de saudades, um monte de gorros e capuchos foram feitos, muitas luvas e muitas meias, com a ceda cachecóis, e mantos de senhora, enfim um mundo de coisa... ontem cada um pegou no seu saco e segui para sua ala do hospital que não tinha condições para receber tanta miséria e maldade, tiveram o cuidado de pegarem em um gorro vermelho, que a velhinha confeccionou, a alegria era enorme por todos que recebiam um pouco de agasalho e carinho.

Uma menina com o rosto todo ligado onde apenas reluziam os olhos, bateu palmas e gargalhou ao receber umas luvas, por entre as ligas disse hoje é dia mais feliz de minha vida, o homem ficou atónito, só porque te dei umas luvas?... não, não pai, porque tu mesmo dos escombros fostes capaz de dar o riso a tanto sinistrado.

O velho respondeu: pai!?.... mas minha filha dizem que morreu nos escombros da escola, esta respondeu, debaixo destas faixas de gaze está o rosto de tua filha Fátima,

E tu pai debaixo desse gorro vermelho e nas tuas barbas, mais pareces aquele homem dos cristãos a que lhe chamam pai Natal com quem eu tanto tenho sonhado desde que me retiraram dos escombros da escola.

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