Ninguém percebia suas verdadeiras intenções. A sua discrição
não permitia. Não tinha amigos, mas colegas. Mantinha-se superficial
nos relacionamentos. Só com a namorada, que se entregava totalmente.
Um dia numa festa, comecei analisar suas atitudes. Ele não desgrudava
da moça, que estava com ele. Mesmo, quando ela estava com as amigas,
conversando.
Aturava, por educação, os indivíduos que puxavam papo com
ele e ao mesmo tempo, não tirava de suas vistas, a namorada.
O tempo corria, os seus carinhos eram uma forma de envolver e dominar sua amada.
Teve uma hora, que a alça do seu vestido escorregou um pouco a baixo
do ombro. Ele, com muita habilidade, subiu a alça do vestido.
Quando os olhares de outros homens pairavam sobre ela, abraçava-a e a
beijava. A moça gostava, mas não sabia a razão de tanto
carinho e zelo.
Um conhecido dela se aproximou e começaram a conversar. Ele tinha ido
buscar refrigerantes. Ao encontrá-los conversando, entregou rapidamente
o refrigerante à namorada e lhe dando um longo beijo na boca. Só
depois, que foi com o outro.
Ela nem desconfiava. Mas à medida que o tempo passava, era cada vez mais
envolvida por essa sutil obsessão, que o namorado tinha por ela.