Chegando ao hospital injeta um olhar do tipo: "O que é isso?"
As pessoas apresentavam só a cabeça o corpo sumiu; tudo é
só cabeça naquele hospital. Caminhando com a alma em destroços,
ver nas salas dos médicos; os médicos costurando um corpo na cabeça
(estava para todos ver), e assim as pessoas saiam com o corpo de plástico
e cabeça de humano. Andando para todos os lados as cabeças para
chegar ao médico rolavam, outros simplesmente gritavam: "Espere!
Espere!" Assim fazia aquele hospital aonde os únicos normais; médicos
e ele a beira do "abismo". Sabendo deste surrealismo faz o normal
dos atos, ir! Picou-se, se mandou!
Entrando no meio externo olha bem na sua volta e ver várias pessoas desfilando
o seu corpo de plástico. Sentindo algo estrondoso, algo que estremece
o chão, pois ao virar ver uma mão gigante pegando ele e colocando
numa altura considerável; retira, mexe e tira da sua costa duas pilhas,
e fixa no mesmo local. Lá ele não se mexe, não fala, não
anda, e o grande nada. Só pode ver, mas, as pessoas começam com
o seu corpo de plástico a ficar mais e mais se multiplicando e lá
está ele passando por tudo isso sem poder dizer: "Não sou
igual a vocês!"