A Garganta da Serpente
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Artificial, não é?

(Fábio Eleotério Souza Silva)

Chegando ao hospital injeta um olhar do tipo: "O que é isso?" As pessoas apresentavam só a cabeça o corpo sumiu; tudo é só cabeça naquele hospital. Caminhando com a alma em destroços, ver nas salas dos médicos; os médicos costurando um corpo na cabeça (estava para todos ver), e assim as pessoas saiam com o corpo de plástico e cabeça de humano. Andando para todos os lados as cabeças para chegar ao médico rolavam, outros simplesmente gritavam: "Espere! Espere!" Assim fazia aquele hospital aonde os únicos normais; médicos e ele a beira do "abismo". Sabendo deste surrealismo faz o normal dos atos, ir! Picou-se, se mandou!

Entrando no meio externo olha bem na sua volta e ver várias pessoas desfilando o seu corpo de plástico. Sentindo algo estrondoso, algo que estremece o chão, pois ao virar ver uma mão gigante pegando ele e colocando numa altura considerável; retira, mexe e tira da sua costa duas pilhas, e fixa no mesmo local. Lá ele não se mexe, não fala, não anda, e o grande nada. Só pode ver, mas, as pessoas começam com o seu corpo de plástico a ficar mais e mais se multiplicando e lá está ele passando por tudo isso sem poder dizer: "Não sou igual a vocês!"

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