Olhando indiscretamente um homem que passava, pensou no quanto sonhara em ter um daquele para si: barba bem feita, perfume caro, roupas bem passadas e alinhadas... Mas o destino não lhe fora muito camarada. Pelo contrário. Pensou que ele mais parecia odiá-la. Refletiu também sobre como sonhar é doído. Ajeitou os seios dentro da blusa transparente, pôs um sorriso triste no rosto e fez sinal para o caminhoneiro de sempre.