A Garganta da Serpente

Keera

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

Quantas vezes

(Keera)

Quantas vezes parámos um beijo, com uma guerra de silêncios que não era nada. E sorrimos e salvamos velhas esperanças com forças de mergulhos a gelar o corpo e medo de faltar coragem. Desprende-mo-nos e desprende-mo-nos sem querer. A sentir a chuva como um coração a abrir e era a desistir que te sorria e a perder-me em viagens que te encontrava. Quantas vezes gelei sobre o teu corpo e prateei os meus lábios com vontade de versos que não vinham.

Falaste duas ou três vezes e não eram respostas... Só sons numa chuva de sumos...

Regressou o tempo, regressou o frio, voltámos a estar sós.
Tinha medo de te perder o rasto, desconhecer as casas em que brincávamos a reis...

Não há sombras nem dúvidas. Pagou-se a conta e está bem!

Fiz a história devagar, sempre com todo o amor do mundo. Porque era assim o meu amor por ti, era uma lua riscada com pegadas gigantes... E quente e fria... Como as nossas bocas, às vezes...

menu
Lista dos 2201 contos em ordem alfabética por:
Prenome do autor:
Título do conto:

Últimos contos inseridos:
Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente
http://www.gargantadaserpente.com.br