Adão andava abaçanado, airoso, até aonde, achava, ater-se-ia
a alcunhar animais, alimentando-se, ainda. Aquilo andava arboreamente amainado;
até Abel andava alegre. Adão amava a anterior Amélia, a
autêntica. Amavam-se ainda afetuosamente. Apartada a angústia,
a aflição, as ânsias... Amor, apenas. Arfavam amassando
arbustos; agarrados, acolhidos, acalentados. Amanhecia, amavam, anoitecia, amavam.
Alhures, aquele amor acometia-os: alogamia abençoada. "Ah, amada,
apresente-se, aqui abrolhada... - ajuizava Adão - Ah! Anda ali."
Andava ainda aquele animal astuto. A alta árvore assombreando-os. Acontecia
algo ali. Adão aproximou-se: "Amora? Aumentada. Abacate? Arroxeado.
Açaí? Ah, Aquela! Animal abonador" - avaliou. Alcançou-os.
Avistando-o, a Amélia anterior articulou: "Adão, amado, almeja
alimentar-se? Aquele animal asseverou-nos avanços assombrosos..."
"Apreciaria, amada. Antes, aproxime-se. Abracemos-nos. Ah... Agora."
Alimentados, assaltou-lhes a angustiante ascensão às avessas.
Ali, a amargura acometeu-lhes. Andrajos arranjados: acometeu-os assaz acanhamento.
Aparecia-lhes a aventura amarga: arranjar alimento. Ater-se-iam ao acre absinto,
a apodrecidas alcachofras. Amaldiçoados, assemelhar-se-iam aos animais.
Ah... Aquele? Arguto animal? Antes asqueroso antagonista.