O nome era Relâmpago mas poderia ser Serrote, Pelica ou Marrom.
Desde garraio ainda, já andava com passos nobres e tinha a crina como se arrebitada para ornar-se. Na testa uma mancha branca em forma de estrela sobre meia lua.
Um final de exposição foi sequestrada e um bando exigiu alto resgate que o dono não tinha condição de pagar. Apareceu morta meses depois, mas no corpo marrom-café já não havia indício da estrela-lua.
Tinha os olhos comido por formigas ou pássaros e o resto da carne de égua sagrada nunca mais apodreceu.