A cólera do solitário. Consumindo-o e retardando o caminho do artista para o seu espírito. Condicionando essa vida à paixão proibida, platónica e cruel. Foi-me impossível divergir desse estado precário e ludibriar a índole doentia do escritor errante. Esse livro despedaçou-me a alma ditando aos bocados sensações e inquietações que vivia. Dando divisas para a minha existência naquele que foi o ano mais tardio a condição de apaixonado por um ser belo. Uma mulher, uma imagem, uma figura sem distorções apenas perfeição e beleza. Amargurei tal a personagem do livro que distingue o antes e o depois.