O mineiro, Alan Roberto de Oliveira, de Belo Horizonte, foi o vencedor do concurso literário João Simões Lopes Neto, realizado pela Secretaria Municipal de Cultura e parceiros, com o conto A solidão devora os rinocerontes. A entrega da premiação aconteceu de forma simbólica na última segunda-feira (14), em solenidade realizada no palco de shows da 33ª Feira do Livro de Pelotas.
Em uma solenidade rápida, a secretária municipal de Cultura Beatriz Araujo, a representante do prefeito em exercício, Fetter Junior, e presidente do Instituto João Simões Lopes Neto, Paula Schild Mascarenhas, e o Secretário de estado da Cultura, entregaram ao membro do Conselho Editorial da Secult e chefe da Educat (editora da UCPel), o professor Wallney Hammes, o cheque simbólico de R$ 8 mil, oferecido pela empresa patrocinadora do concurso – Votorantim, Celulose e Papel.
O Prêmio João Simões Lopes Neto foi reeditado pela Secult e lançado em junho deste ano. Depois de relegado por alguns anos, a viabilização do prêmio só foi possível através de uma parceria entre Secult, Instituto Estadual do Livro, das universidades Católica e Federal de Pelotas (UCPel/UFPel) e da empresa Votorantim Celulose e Papel.
Nesta retomada de edição, o concurso demonstrou sua importância e prestígio ao receber inscrições de várias partes do país, totalizando mais de mil contos inscritos. Beatriz Araujo avaliou o concurso como extremamente positivo: tanto pelo volume de contos e abrangência, quanto pela qualidade dos mesmos. “O Prêmio veio para ficar. Começamos, a partir de agora, a trabalhar para a próxima edição”, avaliou Beatriz.
Na oportunidade, a presidente do Instituto João Simões Lopes Neto, Paula Mascarenhas falou da satisfação com o resgate do Prêmio, e anunciou que a sede do Instituto, localizada na rua Dom Pedro II, 810, será inaugurada no dia 09 de dezembro próximo.
O VENCEDOR - Alan Roberto de Oliveira começou a escrever na escola, em um jornal para alunos do Ensino Médio, e acabou tomando gosto pela atividade. Parou por determinado período, reiniciando os escritos em 1996, quando escreveu o livro infanto-juvenil intitulado “Baleias não dizem Adeus”, ganhando com o mesmo o prêmio João de Barro oferecido pela prefeitura de Belo Horizonte. O livro está em sua quinta edição. O escritor ainda tem outras obras publicadas como o “Quando crescer quero ser hipopótamo”