Amanhecer de domingo no coração da Paulicéia
O céu azul cobre os meus solitários passos, que vez ou outra ganha, ainda que em distância, a companhia de um cão moribundo, as vezes, de um frade franciscano, um bêbado caído e de um atarefado jornaleiro. É manhã, manhã bem cedo de sol.
O circuito se inicia no Viaduto Santa Efigênia, chega ao Largo de São Bento, descortina a solitária Líbero Badaró, se infiltra numa rua São Bento sem som; presta descanso à Praça do Patriarca, cruza o Chá, a Ladeira da Memória, a grande biblioteca Mário de Andrade e o sinuoso Copan.
Viva o Centro. Viva Sampa. Viva o amanhecer de domingo no coração da Paulicéia.
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