A Garganta da Serpente
Ouroboros poemas sem fim
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MADRUGADA


A noite avança
sobre o asfalto úmido da cidade
enquanto meu corpo espera.
A fria madrugada
vem roubar meu sono
no tormento da espera de tua chegada...

A triste madrugada
Deixa seu gelo escorer pela calçada
Esperando assim se sentir mais amada...

Se eu pudesse dar-te um nome
Serias sonho e não madrugada
Pois sempre que chegas, vivo
Quando te vais sou nada.

Há quem te chame de trevas
Para mim, és namorada
Pois quando te tenho, amo
Quando não, sou sem estrada.

é quando todos dormem que te venero
é quando todos acordam que te espero...
'na madrugada que conto meus mistérios
que vivo sem medo de ser eu mesma
que danço
que oro
que choro
que reflito

é na madrugada que os amores sào repensados
que nós atores decoramos nossa fala nsse imenso teatro da vida

é na madrugada que a beleza se recompõe
que o corpo se recarrega
que as almas assombram ...


a madrugada é a musa dos mitos..
é tão mística e exótica
é tão poética que canta sua própria música silenciosa das flores desabrochando, da geada molhando a terra....da solidào tomando estada visível das ruas...


é...
a madrugada engana
quanto mais é seduzido..é onde mora o perigo..
na madrugada sào escuras as emoções
at'mesmo nossas visões...
almas vagam pelas stradas e esquinas....
dormem acordados temem a natureza...


a madrugada assusta sim...
esconde de nós cegos
os mortos vivos que esquecemos lá fora
qu ignoramos por passividade...


a madrugada esconde a fome dos que a buscam morada

ela sem dúvidas é bela...para mim...
para os poetas...
mas aos que vivem nela só a lua é testemunha...

mas ah!
a madrugada é um paradoxo inspirador!
é bela
é cega...
é de natureza rude
é ausência inata
é limpa, escura
é ironia
é limpa, scura
é limpa...é nada...




Madrugada de sonhos ilhados pelo destino
sonhos falhos, falsos e adormecidos...
Madrugada sem lua impura... perfumada...
Madrugada que busco uma outra jornada...


Madrugada cála nas lembranças, a imagem de teu sorriso guardada na memória,
sonhos que me trazem esperança, de ter-te toda nua á lua formosa...

Madrugada, oh madrugada....
Estou tão sozinho e você tão calada...
Madrugada, oh Madrugadinha.
Estou com tanto sono que vou tirar uma sonequinha.

Madrugada depois de uma noite sem haver noite,
Fria, constante, irremediavelmente constante
Revejo o sonho, o plasma de mim
Não te encontro e o dia está para chegar
Limpo os olhos e os sonhos e acordo na madrugada
Lembro-me de nada ter sonhado
E no entanto todos os sonhos estão
numa madrugada onde
Te perdi

Madruga-se, desgraçada madrugada!
Amargura-se num peito que não é meu, o desejo de posse, o sentimento que, deixando de sê-lo, torna-se táctil.
Madrugada, maldita. Traga de volta o dia claro e o dia em que deixer de sentir...

Desangustia esse eu que não cessa!
Cala a boca deste olhar profano!
Desassossega - te!
Deixa de ser só...

Talvez preciso de recuperacao, recuperar meu coracao, sair da contra mao.
Acordar deste sonho, sinto minhas maos atadas, me desespero, caminhando pela madugada.
Sinto que minha mente esta cansada.
Acordo deste sonho escuro, tudo continua obscuro.
Minha vida vejo separada por um muro, de um lado vc, do outro vejo minha alma que ja nao esta junto ao meu corpo que morto cai ao seu lado.


madrugada é a antemanhã
é o ainda não haver o sol, quando já se vê a luz
o ponto final da noite e do labor dos alquimistas
o princípio de mais um dia, em que as crianças vão correr pelos relvados.

para os amantes, no entanto, não é o início nem o fim de nada,

é só uma hora como as outras.

A triste madrugada
fria insensata..
me faz pensar em alguem, mais frio que a propria madrugada
e pela madrugada arrasto a dor de quem ama, mas nao e amado...............

Doce madrugada...
Novo amanhecer...
Nova esperança de mais um dia....
Novo acordar de uma criança...
Nobre momento banhado pelo orvalho...
Novo encontro com o sol...
Nova despedida da lua...

A minha irmã dexou a janela aberta
Estou morrendo de frio
Vou buscar um cobertor
Puxa! Que droga! Parece que não deixaram o cobertor secar direito
Ele está fedendo à mofo
Vou escutar música
Olha! Já está quase de manhã, e eu estou com olheiras!
E você quer que eu fale de sentimento???
Pois vou lhe contar:
minha vida é um tédio, nada muda nunca
todo dia, toda noite, é a mesma
Que saco! Tudo porque minha irmã deixou a janela aberta.
Quer saber o que ela tem a dizer?
Fala para eles Morgause:
(Senhora do Lago)

Oh yeah! Oi, eu nome é ...ñ é da sua conta o meu nome! Tb ñ tenho nome, e ñ fui eu quem deixou a janela aberta, ela estava fechada, eu estou com dor de garganta, sabia? E dói muito...e agora eu vou ARROUTAR! Bem, agora estou sem assunto, o que qeu escrevo? A janela tava aberta? Eu ñ me lembro dessa possibilidade, eu durmo do lado da janela e ñ ronco! Isso ñ é interessante? Eu realmente ñ senti frio nenhum, pelo contrário! Meu novo nick é oh yeah,OH THAT'S GOOD, VERY GOOD...huumm..peidei! A Senhora do lago é vegetariana, o cocô dela ñ fede igual ao meu...hauhauhuahuahuahua
(Morgause)

É neste momento de escuridão
que o amor tem seu concretismo maior.
Os corpos nus atuam e bailam
Todas as mascaras são retiradas
No escuro da noite a visão, é apenas
do coração

É madrugada sim e beijo cada beijo que deixaste por ofertar
Ao longe o ruído do combóio que passa
E que um dia me levou entre trilhos
Ansiosa e virgem de ti
A olhar pela janela revendo antecipadamente o abraço, o teu abraço.
Porque haveriam os combóios de passar tão junto a mim?
Será o purgatório do meu breve pecado?
Se eu conseguisse apertar entre as mãos uma lembrança
Guardaria em concha para sempre duas madrugadas,
Somente aquelas duas... e a eternidade seria um vasto galopar entre açucenas!

Já não escrevo só quando estou triste.
A luz e o riso estão prenhes de poesia,
Idéia e letra assentam arraiais em pleno dia,
Quando as flores perfumam e o Amor existe!

E ao cantar dos pássaros, ergue-se a vontade
Como um deus solar, ainda jovem,
A ver do céu o mundo, e os seres que nele se movem,
Suspenso entre a terra, o mar e a imensidade.

Voa o pensamento, uma gaivota dança,
De novo estou no cais da madrugada,
Como se a treva que passou não fosse nada,
Pronto a embarcar na nau da esperança.

E se recompensa alguma me for dada,
E o meu destino for somente a morte,
Transporei seu pórtico, acatando a sorte,
Levando minha bandeira desfraldada!

Que o mar também é a espuma que o sol cresta,
E a vida é de quem bem souber vivê-la,
E a morte de quem souber recebê-la,
Ao som de trombetas, como em festa!




Esta é mais uma noite dos pesadelos,
Pesadelos reais,
Mais um momento de reflexão,
De uma vida regada a antidepressivos.

Momentos de choro e insonia,
Tormento mental,
Neurose maniaco depressiva,
Dor.

Lembranças de multiplas derrotas,
Escarnio por viver,
Por não ter coragem, De não viver.

Somente um poeta,
Um miseravel poeta louco,
Satirizado pela vida,
Mais um no meio da multidão.

Ter de viver na noite eterna,
Por medo e vegonha,
Por ser somente uma forma delgada de vida,
Por ver a realidade.

Sou um ser noturno
A luz do dia me ofusca.
Meu olhos doem,
lacrimejam.
A noite me traz alento,
para toda dor ou sofrimento.
A madrugada me devolve a paz
e uma grande expectativa.
Como antes do nascimento;
a escuridão do pensamento.


Por momentos sinto-me uno, quando apareces, meu mistério é teu.
Das minhas entranhas,
sobem milhões de particulas, que só tu conheces...
Minha leda e triste madrugada, sofre comigo, na minha sina...
quando o luar sobe bem alto, muitos ouvem o meu choro, mas só tu o sabes decifrar.

madrugada?
fria e escrura
frita secura
sem cheiro sem calor
sem amor
inteiro pavor e dor

na madrugada
a inspiração
sussurra
ouço?
nem sempre
depende
da mente
demente
desmente
ausente
da dor
presente


O frio me seduz
me conduz
Frio sedutor
Frio condutivo
Frio indolor
Frio inativo


Madrugada que me lembras de que estou só
Que me lembras de perdi meu amor
E que para me aquecer só me resta a solidão

É...para im só a madrugada. Tranqüila. Assustada.
E o cheiro de culpa de outros poucos como eu, que noite-a-noite arrebentam cada rebento, e sangram...por dentro

(Nanda)

Constante e Previsível.
Inconstante e Efêmera.
Traz Horror e traz Amor.
Faz Horror e faz Amor.
Quente e Fria.
Clara e Sombria.
Lucida e Louca.
Eclética.
Tempo de Amantes.
Tempo de Gartunos.
Sonho e Realididade.
Constante e
Incostante. Dualidade.
Efêmera e Eterna Madrugada...
I

é de madrugada que me deito, choro e sonho.
é de madrugada que choro por não te ter, luz da minha vida.
é de madrugada que sonho em ser feliz ao teu lado.
é de madrugada que expulso as sombras que rodeiam a minha alma.
é de madrugada que me afogo no Amor.
é de madrugada que penso em mil e uma maneiras de te convencer que é bom amar.
Mas,Sameiro,já tentei tanta coisa...o que posso tentar mais?


Fira e lancinate, vem
Arranca de mim essa apatia
Porque na madrugada feminina
Minhas palavras ecoam como verdades
Elos indestrutíveis
Entre minha alma e o mundo
A carne esfria
O sangue esquenta
O vento avisa

Procuro na madrugada
as palavras que joguei ao vento,
Talvez nunca mais as encontre,
nunca mais as tenha
mas eu sempre tento.

Canto hoje as palavras que abandonei
nas ruas em forma de momentos
da minha vida
e também das suas

Tudo que hoje encontro
ao caminhar ao relento
são palavras soltas
de um quebra-cabeças
criado pelo tempo
e caóticamente montado
em frente aos nossos olhos,
na velocidade
de um pensamento.

Vejo nas madrugadas
todos meus mendigos
procurando abrigo
em palavras suas
que já nem são suas
que já nem são minhas
que hoje são das ruas
por onde vão velozes
sem pai, sem mãe,
mas não sozinhas.

O meu consolo,
é que alguém ao acaso
possa percebê-las e
dar-lhes um sentido
totalmente novo
ao reescrevê-las.

E essa procura segue infindável
pelas nossas vidas,
pois o que se viveu
já não é mais seu
já não é mais meu
os momentos são cães sem dono
e não tem fronteiras
o imaginável.

Dessa busca sem fim,
tiro um contentamento.
Tudo o que escrevi agora,
e que nunca foi meu,
já renasceu mais belo
no seu pensamento.



um galo canta
e é
meio-dia.
bica o sol,
impontual.
bica a rosa
no jardim.
bica a rosa
dos ventos
o quintal
parado.
meu destino
torto.
que alba
fora
de hora.
queria
um poema
simples
como esse galo.
um poema
fora de hora.
aurora
sempre é
quando chora.
quanto,
quando
um galo
canta,
morre.






E na madrugada há um poeta que não dorme
teme que os fantasmas passados ressuscitem
se concretizem, nisto me lembro de Walter Benjamin,
diante dos nazistas, de depois falaram se estivesse
só mais um pouco, algumas madrugadas,
sinto risos teria se salvado.

E na madrugada há um poeta que não dorme
e nem pode dormir ouvindo o barulho de fantasmas
no mirante de Circe ele não pode adormecer:
-Siga para Naxos!-
Pró inferno as saídas que não sejam saídas,
deixai-me olhar a paisagem como quem olha
navios que meditam na madrugada o suicídio...


oi cris para vc com muito carinho

Regada de amor e vinho, ardente como o Sol, apanhado com seus carinhos e gritos escandalosos. Que dia escuro sem ti, onde a noite a luz resplandeceu.

Madrugadinha lambendo gelada
A vista sufocada ao longe,
Recebe o carinho da liberdade próxima...
Amanheceu.

Uma noite sem lua, madrugada intensa, onde nem os gatos no cio estavam. Madrugada sem suspiros. Eu, perdida entre os lençóis, sem os braços de Morfeu.
Vagamente, vagabunda, vagabundeante, e nem me dei conta...Você estava ao meu lado e eu nem sabia.

EU TRAGO COMIGO OS ESTRAGOS DESTA FRIEZA, TRAGO TODA TRISTEZA DE SE POSSUIR TANTA BELEZA, TRAGO OS EFEITOS DE SER NADA, TRAGO A PERDICAO DE SER APAIXONADO PELA MADRUGADA QUE NOITE APOS NOITE ME TRAGA E ME ESTRAGA.

COMO A MADRUGADA,
OS VENTOS VEM E VÃO, TÃO SAUDÁVEIS OU NÃO;
SE DILUEM ENTÃO,
OU NÃO,
NA MADRUGADA SE VÃO.

(MANDALA)

MADRUGADA, MINHA ESPADA
TÃO CORTANTE E TÃO SAGAZ SE DESFAZ.
ANTE A TEU NEGROR
ENFURECIDA DE EXPLENDOR
DILATA-SE
COM
DOR
AMOR
ARDOR
FULGOR
FEDOR,
LIMPA E TRAZ
SUA PROPRIA NATUREZA...
(LANCELOT)

Nas pilastras da madrugada
Eu deixei teu sabor
E abracei a escuridão
Esfriando o teu suor
Despejando o teu cheiro
Dissipando o meu calor
O teu sabor na minha mão
Fui embora aonde for
Na aurora da sua madrugada


E ainda és,madrugada
minha favorita estátua marmórea que acolhe meus anseios insanos .
Esperança de uma manhã nova vida ,ou de tua nova vinda no amanhã.
És tua ,cara amiga meio amante ,
O meu olhar suplicante
de não mais acoradar...


De não mais acordar
das mágoas profundas,
de reviver as glórias fecundas...

Quando tardias horas desfilam
é tranquilo o meditar:
é quando estrelas cintilam
nas ondas mansas do mar.

Horas de apenas rumores
longos, vagos, em harmonia:
é a canção dos pescadores
pedindo fartura no novo dia.

É quando ao murmúrio da prece
o espírito, enfim, descansa
e o coraçãio adormece
abrigado sob a esperança.

O pensamento, então, liberto
voa alto com a fantasia
e sonha célere aberto
nas asas da nostalgia.

É quando o poeta desperta:
sente os beijos da luz,
pela sua janela entreaberta,
da madrugada que o seduz!


A madrugada...
Pode-se resumi-la?
Solidão...Dor...Sabedoria
Tem que saber lidar em sua escuridão.
Por que se as trevas te perceber.
Podes nunca mais voltar



dE esTrelAs sE foRmam talvez
dE forma Que ao invÉz de lHes dIzeR
SeM seNtidO que a fAça
TantO horário...quanto contrÁrio
sImplesmEnte madRugo pEranTe essA conDição
ImnoperAnte porÉm é LhE agraDecEr quE me pErmiTe dormIr perAnte tEu olhAr...
pOr mAis esCuro qUe sejA Iluminas mInhA moraDa
Até cOm um aR meIo
sÁbiO dE quE não dIz naDa a resPeiTo dO que sE passAva

Tués aSSiM paRa mIm
MadRugadA poR ondE MaDruGo...

A madrugada,
filha do sol
irmã da manhã,
mãe das cores,
quarda os mistérios do negro
no silêncio do cinza
(RicRec)

decorre a noite.
decorrem das sombras fluxos organicos e limpidos
improvisos de dedos irisando os silencios
passos mudos
decorrem madrugadas vazias de mim.


Madrugada que fere os meus olhos,
como gumes de faca...

E há lá fora um sol ordinário,
que se arrasta, belo,
sem me pedir licença...

Acordado de mim
não me esclareço,
e defino como meta a atingir,
uma outra noite,
que tenha talvez madrugada.

Eis de novo, a menina madrugada, cromática, hierática...
A pele impúbere se reveste de sândalos e de nardos...
Bom-dia, menina! bons olhos a vejam, sempre tão fresca e distante, nesse olhar que tem amanhãs, como hojes por dentro.
Sabe, eu sou aquele poeta, que vê para cá desta janela...
Sim, eu sei, não me reconheçe, é que eu cavalgo na noite, e monto selins que são estrelas e luas...
Mas reparo sempre em si, menina madrugada, você é o meu sorriso nas abelhas, quando se esfregam nos pontinhos das flores,
bicos de pássaros transportando sementinhas, e nozes nos olhinhos...
Bom-dia, menina, e madrugada, bem-aja por ser quem é!...
E por me deixar ser poeta.

São os meus olhos, quando noite, Portugueses, mas quando a manhã se agiganta, o que é luz, me diz Brasil...
E és tu, quem me espreita, baixando o rosto até à minha respiração.
E um frémito percorre o meu corpo, no entanto eu estou tranquilo, pois que te sei em presença.
Madrugadas ansiando, só o teu beijo as pode sossegar, te reinvento a cada novo golpe de oxigénio, e os teus cabelos desenhados no éter, acariciam os meus dedos te buscando.
E se me sorrires, saberei qual o significado de haver sol-nascido, em todas as manhãs.
Ai, és tu, minha bobinha...!


No preceder da aurora, um certo frio, anuncia o nevoeiro que há-de chegar, quando já manhã, vindo de lá de dentro, detrás das árvores.
E a lâmina da lua, por sobre o rio, adquire uma forma sólida, quase fisíca, assim o silêncio, antes das persianas, que se estão abrindo.
Meu passarinho, para aonde vais tu,
que espalhas a madrugada com os teus braços??

É agora, é a hora,
Madrugada irresistível,
Que desflora,
No que a torna apetecível.

Vinde ver como é bela,
Esta madrugada, amanhecida,
Tomai-lhe o que é dela,
E em vós será vida.

Ai madrugada, de fina flor,
Ai madrugada, arrebitada,
Se isto que eu sinto
É amor,
Então não me dês mais nada.

De joelhos
Os espelhos da alma cravados
Neste corpo calado
Com o choque da triste constatação:
Quase toda a noite se foi
E nada dela pertence a este mundo.

Perfeita é a luz
Quando se abre na pedra

E deixa no chão
Uma alusão

Que medra

Na pedra
Que a seduz.

Assim... No amplo espaço,
Que é o meu olhar
a alcançar,
Sustenho um certo abraço,
Que a madrugada me vem dar...

Doces carícias,
Mil fragrâncias...

Como olhos
A despontar,
Para lá das mil distâncias.


Rendilhadas
flores com flores se entrecruzam,
nos olhos a Primavera
as põem,
quais no vaso florido
a remanescerem,
no excesso entrecortado
no Azul madrugada


mas sempre a chuva correrá pelo meu corpo,trazendo eternanmente as lágrimas do céu por não querer que amanheça,pois o sol rouba toda escuridão todo arrepio e mistério da madrugada,que esconde tudo e todos para que nunca consigamos durante seu domínio sermos vistos pela luz do sol

À luz de uma nova Aurora,
Pressinto que deva caminhar...
Domínios de outrora
recusados,
Assentimentos,
Consentimentos
Lavados,
Qual a madrugada,
Em seu mais recente despertar.

sombra cujas entranhas frias exibem orgulhosas a beleza das trevas

que venha o sol preencher o silêncio da madrugada, ela que me joga em mim mesmo, mas que seca minhas veias

Minhas veias na qual
corre o sangue que por ti passará.
Nao fujas de min que no no silenico
da madrugada eis que surge um homen
Sabes, que o amo que lhe deseja, que sestos frios apanhe-a
ao anoitecer, ao som de nada fuja para o nunca, em buska de tudo que nao queria, mas que possa lhe trazer o que desejaria, seja cerveja ate Cebolinha

na madrugada do Nome era eu criança
e uma bandeira desfraldada no doce e frio vento da manhã
havia estrelas na minha pele como sinais
e a claridade era um beijo de universal esperança

porque tudo se corrompe?

o caminho do céu eleva-se da podridão da semente

madrugada, sempre ela...companheria dos que ahabitam a insanidade...dos que sonham com uma viajem, dos que sonham com alguem que viaja agora, por um caminho distante, perto do coração. Te desejo desconhecido, me atiro do abismo ao seu encontro, sem saber o que encontrarei. Serás real ? Serás o que afinal ??? Chega logo vai...me toca, me chama, me suga a alma e tranfere-me para ti, numa fusão cromossomial...quer me sentir seu, quero te sentir meu...vem...estou pronto !

Madrugada insana
que me emputece
que me enobrece
dentro de ti deixo a loucura mostrar o caminho
quero que dissolvas
numa réstia de vida
para desejar-te novamente
no dia seguinte

A noite avança
Beija-me torpe, alicia-me verte-me
em manchetes criminosas

A noite avança
colando fitas nos olhos
e grades de ferro nas portas

A noite avança
Negra retinta leva a culpa
dos filhos embaixo da saia

NOITES DE AMOR E TERNURA
Marcial Salaverry

Quando chega a noite, sinto a saudade
daqueles momentos sonhados junto a ti.
Momentos de amor e ternura,
de amor quase loucura...
de um desejo insano
de ter-te em meus braços,
e sentir-te junto a mim.
Quando a tarde chega ao fim,
acende-se mais esse desejo...
quero novamente te abraçar...
beijar...acariciar...amar...
sem limites... nem freios,
usar de todos os meios
para o prazer encontrar...
Sempre é doce o amor.
Dá à nossa vida mais calor.
Cai a chuva lá fora...
e nosso amor não vai embora...
Permanece aqui dentro, presente
em nossa cama... que nos acolheu
que nosso amor recebeu...
Nesta noite de ternura,
em que nos amamos com loucura...

Marcial Salaverry





Amor que correu junto com a lua
Ao ver-se acuado por algo macabro
Uma estranha medusa de cabelos armados
À medusa corria pelo banheiro
arrepiando-me inteiro
Levando-me ao desespero
Uma inteligência diabólica
movia à criatura
Transformara-se no pior
e vinha dançando sinuosa e nua
A incansável medusa profana
caçava-me embaixo da cama
Com seu novo rosto de massa
seus dentes gradeados, rolinhos
e pepinos na cara
Eu muito amedrontado
morrendo sufocado numa montanha
de meias e sapatos
Gritava como um cão
rogando que fosse um episódio
de além da imaginação

aquele que ama a noite vive no limite da vida;
esse conhece os caminhos que vão ao paraíso
e ao inferno da lucidez indesejada;
e há uma vontade crua de fazer,
um assumir-se vivo até morrer,
naquele que compreende a madrugada.


vela a lua os seus mistérios de pedra
silenciosos como a bruma fria do mar
e a luz velada do luar é como um beijo
dado em sono e que não lembra mais

eis-me pois sob o orvalho fresco
a fronte à luz do céu, os pés na negra terra
e só, há no meu peito uma ânsia de Infinito
e uma repulsa da minha própria finitude!

e eu velo também, ao pé da lua, seus mistérios
ainda que desconhecidos, frios, silenciosos
pois àqueles que sentem como eu
nada lhes dizem os jardins de Inverno.

vesgueia a lua em sua poça negra
em coitos de fumaça e de graxa
olho cego anêmico quase heróico
aberto em várias poças de óleo
sorvida lua e noite como sopa
pelas fartas nuvens de estopas
habita agora os sacos de lixo
da noite plástica agora é cisto
extraído pela palma do trabalhador
cansado, alheio ao seu dom de amor

Cai a madrugada
o choro das sirenes
despertam os zumbis
sem dentes
A meretriz cadente
é estrela finalmente
Na foto de tarja e tanguinha
Olhos, mijo e sangue
na pracinha

A madrugada aguarda;
silenciada em si,
condensa vidas:
névoas suspensas sobre mim...

Eu, na madrugada, aguardo;
silencio meu grito
antes ardente:
me chamo baixinho
e minha chama
não atende a mim.

Três e algo da manhã...

sangrei um olho.

Três e algo da manhã
passei pomada de erva-de-bicho

uma da manhã
a madrugada chega a pé
baforando serração
desce seus pés gelados
no coro negro da rua
cola seu rosto na janela
e começa a chorar

madrugada
terra asfaltada
sala abafada
janelas fechadas
chove...
cinzas, brancas neves
faz frio agora
calafrios pela espinha
tremores pelo corpo
...sofro.
madrugada venenosa... e que não é só minha.
mas, e se eu...
(Srta P. E.)

torço o corpo,
acendo as luzes,
corro,
morro...?
(Srta P.E.)

torce a bala
acende à casa
corre
mata...
mas não morre
vive como eco eterno
em ouvido maternos
pedaço de mim
meu guri

e as palavras se perdem no eco das vielas
como trecos antigos.
uma flora de pensamentos nebulosos e imateriais
feito uma solidão esquecida a seiscentos anos e meio
no meio
da antemanhã.

Vaga sozinho e inútil seu corpo
arrasta-se pelos arredores do seu inconsciente
Atrás de algo que o prove haver
Algo mais além de nuvens escuras no céu e que se fecham quando anoitece

(Srta. P.E.)

Algo mais além que dias claros de sol a pino
Atrás de coisa que há - destino.
arrasta-se pelo centro da sua consciência
Vaga ao largo de sua alma, de sua alma - densa.
(RicRec)

Seu corpo vazio
mais um na madrugada
bóia a cima da calçada
do chão que seus pés
jamais tocaram
Vem com a madrugada
Carregando um sorriso gasto
como um buço
Vem apagando luzes
acendendo indústrias
parindo carros
ligando tvs
Desfazendo lares
em coletivos disformes
Até pregar-se numa vidraça
onde sua aura enfumaçada
o rascunhou num paletó
Engole outro dia
como se fosse parafuso
Depois se dissolve
na multidão de gêmeos
univitelinos

Até não mais perceber, nem sentir
E se entregar e entregar seu corpo
Ao mundo das máquinas
Onde não há dia, noite ou madrugada
Onde a chuva não molha
e Não há encanto.
Onde o céu se rasgou em dois
véus encarnados e sujos
de lama urbana.
(Srta. P.E.)

ziguezagueia
a lua
fodida de raios solares.

...era mais que o frio, a madrugada.
Era o tédio.
O copo de vinho barato sobre a calçada, e os olhos vermelhos,
vagando no vazio,
pronunciando dores, dúvidas e embriaguez.
Era desesperada a noite, ansiedade,
véspera de cio...
Era o que não ousávamos:
um poema roto, uma noite insône... e este co(r)po vazio...!

...Quisera uma lâmina, agora...
Um grito! espantar de dentro da alma apavorada
esta sensação de enjôo...
demasiada náusea,
insuficiente vômito parece não expulsar do corpo
o que oprime...
Quisera cortar, sob olhares desta e d'outras madrugadas, da veia a ilusão de estar viva...
posto que sempre morro mais um pouco.
Eu sempre morro mais um pouco!

Cai à gota a esmo
salto piriforme
ao turvo peso cinza cefálico
equilíbrio do meu invólucro
Quantas gotas
até que o remoinho implosivo
engula-se por inteiro
fechando-se num nó cego
de lágrimas contadas
em tranças

a boca muda
cama e quarto frios
vivo noite calada
e vivo nem sou nada
do nada noctívago
sou madrugada

A madrugada reinventava-se...
Desenhavam-se sorrisos em teu rosto e no meu.
E eu já não me espantava que fosse feliz.
Lucidamente, reconstruíamos o universo,
fazendo, por nossas mãos,
a manhã.

(aos que "Amanheceram" comigo o dia 30 de agosto de 2003)

Eu tenho febre.
Febre e sono...
E imensa é a madrugada que se promete fazer,
agora,
que partiram para distante
os dois sóis que inventavam dias,
desafiavam noites...
Lembro o vinho, o bar,
um poema e a dúvida sobre a mesa:
eram verdes teus olhos, acinzentados, qual promessa de chuva?
Eram puro mel?

Eram sóis!
O brilho do sol me despertava em teus olhos!
Únicos...
Translúcidos...

Mas, hoje, a noite calmamente anuncia...
Longa madrugada...
Espessa escuridão...
Teus olhos cerrados,
esperando o beijo
que já não será meu!
Não será meu!

"LUZ"

Sobre os telhados,
é clara a cidade.
Eu via os sinais vermelhos na confusão de luz...
Mais que o permitido voô, do limite, uma visão:
esses meus olhos no espelho.

No entanto, advinhávamos chuva
e cada um aguardava a felicidade
(de braços abertos).

E a alma,
toda alma,
se fazia setembro - primavera!
E a chuva,
viva chuva,
fecundava desejos!

Felicidade é tão somente
invencionice de meninos...
e sabíamos bem.
Sabíamos demais.

(madrugada de 8 de setembro de 2003)

(para Leninha e Manoel)

Com suas mãos o vento abre o lixo
em mandalas de moscas e visgos

Os postes, mordomos desta rua
capturam insetos com falsas luas

Chuvisca sobre o dorso dos bancos
regando frio sobre pobres que danam

A noite retinta é escusa de escrúpulos
dá num filho beijo, noutros um murro

Entre mãos que cavam lixo pra ceia
e outras santas da desgraça alheia

Entre esforços rudes e dependências
debatem-se pobres em subexistência


Noiite escura, luzes apagadas...
Frio, névoa banhando a madrugada...
Sinto sua falta, você quem me dava o cobertor para meu corpo gelado e cansada...
E eu abraçada, sentia teu calor e dormia
em teus sonhos
Para despertar noutro dia que raiava.
Triste madrugada estou agora sem você...
Só vejo luzes acendendo dos faróis
cintilantes ,
Procurando por toda parte a minha metade
Que nos deixou tão
sós nestes instantes....

nunca chega o dia.
e o que rechega é uma sempre ante-cor
negra.
um gato grita de amor,
eu,
sem vergonha,
invejo-lhe a piedade para com o morrer.


com faces
do sorver misto-
de luz e momento frio

belo lugar para resfriar a pele
dolorida

como simplesmente forma-se um ponto de brilho livre

ponto e linha na linha de noturnos contos finados em pontos.

que assim seja a madrugada...

verdade de infinitas verdades...

vida de infinitas vidas...

que morre quando o dia nasce...
(tanto faz)

Em uma explêndida madrugada escura, na beira do mar, que pude começar a te amar; pela pele gelada, molhada e lisa que senti seu cheiro, seu carinho e seu beijo. Quanta saudade de uma madrugada de magias, loucuras e carinhos. Carinhos estes que guardo com a esperança de vê-la novamente RE.

Mas quando a torneira abre secam todos os meus sonhos, meus encantos, desencantos
Desculpas de uma vida que nâo deu certo, como todas as outras...
Mas se apagassem a luz dessa casa escura, pelo menos eu saberia se é dia ou noite...
Saberia com qual dos meus olhos devo enxergar e com qual boca falar. Entenderia o porue de tantos ouvidos e mãos.
Desfacelaria o suco que preenche minha mente até esgotar.
E ganharia a rua, o céu, talvez minha terra e o mar - mesmo dormindo.
Uma eterna madrugada me persegue - abismo de mim.

(Srta. P.E.)

no fim...
descobrirar-se que tudo nao passa de obscuridao ao leito da sua alma machucada.
Pois tudo que ira fazer, foi feito pelo nao dito e pelo nao dito sera modificado pela obscuridade da noite e esplendida magnitude da lua.
(Lua*****)

Lua linda, linda Lua
Em volta de estrelas e astros
Como o dia foge dela,
como a noite nua e crua, sua luz reflete beleza, reflete solidão, e, se olharmos bem no fundo, reflete o que há de mais puro em um coração. Nada além de solidão.

L U U A
L U U A A
L U U A A A
LLLL UUUUU A A

Madrugada triste...
Ei de ficar so,
mas só cá estou...
no frio da madrugada..
na lua qu invade meu edredon que me aquece com a sua luz...
no fim sou eu e o nada... e se o nada e tudo, sou eu e o vazio da madrugada com o vazio da minha alma.
(Lua***)

"Embebecido e andando
por sombra úmida e pensamentos
Phoebo prepara seus cavalos
E o astro-rei vem me cegar a pouco
tirar luz dos olhos que deixei n´alguma mesa ou moça
E volto p´ra casa com sono
e os pés molhados numa poça!"

"Penso na manhã por um triz
No hoje de ontem que está por hora
E nem posso ver a frente do nariz
tampouco o quê vira outrora
Mais das vezes embragado agora
cheirando amor barato e vendido
Da porta da frente estou em casa
Chave na mão
Um simples 'oi' encenado
Ao meu avô que saía p´ra comprar pão"


Pois a triste madrugada invadira seu territorio e o fará perceber o quao nada voce é... não só para os outros, mas para você mesmo. Tudo não depende do que você quer, mas da vontade do que seria se fosse o que você queria que fosse o que nada verdade nada ou tudo impede no que você quer e vai fazer. Ela nos mostra o quao sozinhos estamos e somos e nublosa ou não você não tem noção.
(Lua***)

Sem o cheiro do breve amanhecer,
Sem o sabor pré- matutino
Vejo-me desacordado
Para uma nova luz
Como a luz de meus olhos lacrimais...


na madrugada do mundo estamos.
empalidece a lua que foi de nossos avós,
e os dias da meninice parecem-me ter sido de outro.

foram-se os padres como se foram os druidas: nada fica
senão a memória dos dias com o sol no céu.
amanhece, no entanto, e eu estou aqui.

é antemanhã na grande praia do mundo;
todo o porvir que foi, está a nossos pés;
ter uma alma imortal é, por vezes, fatigante.

É nesta hora que te procuro
durante a madrugada...
saio pelas ruas procurando algo para te conquistar
O amor que sinto por você o sol ofusca e lua ilumina.
É profundo, é escuro, é secreto... é seu.

Deixa eu te amar nas entrelinhas de minhas poesias
e fazer de você a pessoa mais feliz, ou ao menos o mais próximo disso que eu conseguir chegar.

Sou teu fiel anjo que te protegerá e te amará.

Procure-me na madrugada,
em qualquer esquina da cidade
e apenas diga sim

Anjos da madrugada
que protegem almas solitárias
a procura de um amor indefinido

nessa madrugada
que fico pensando
em tudo da vida
marguras e saudades
dor e lamento

minha companheira mais fiel

ando do céu ao inferno nessa madrugada

mas sobrevivo ao amanhecer

ENQUANTO O DIA NAO CHEGA...
ENQUANTO AS LUZES NÃO QUEIMAM MEUS OLHOS CANSADOS...
ENQUANTO A LUA AINDA VADIAR PELO CÉU...
ESPERO...
ESPERO POR VOCÊ!
SEI QUE NUNCA MAIS SERÁ MANHÃ PARA MIM....,
ATÉ VC CHEGAR, TRAZENDO O SOL...

Que longa madrugada!
Há séculos o sol já não brilha.
Seguindo tua pegada,
Dou voltas e mais voltas nesta ilha.

Já é hora de despertar,
Abrir os olhos, acordar.
A luz radiante, a brilhar não tarda.
Que tenha fim esta longa madrugada!

E quando o dia amanhece
fico logo imaginando
o que seria de mim sem essas madrugadas

Ainda ando..insessante e cansado; não sei a direção, não sei o sentido, mas ainda ando.
Perdi o medo que eu tinha dela para viver fascinado por ela.

o dia amanhece eu continuo a sentir a madrugada fria e desnorteada penso em plena madrugada oque fazer

o madrugada duradoura não vejo mas o dia so essa maldita madrugada que não me sai do pensamento

E agora aqui só perdido na madrugada. leio aquele livro da nossa história até chegar a alvorada.
perco-me em sentimentos e sensações- por ti Mulher, ser que não consigo entender, que parece sentir prazer em partir corações.

Todos os dias já de madrugada
Passam pela minha rua o coletor de lixo
E seus lixeiros,
Cinco pingentes vestidos de amarelo.


Os cachoros já não escarafuncham mais o lixo
o seu lugar foi ocupado pelos homens
na madrugada dois deles disputam
no início o papelão
depois a lata de alumínio
por fim comem a comida
que por ali ainda estava

Venho com o perfume
dos lixos nas mãos
pingando madrugada
laceado num caminhão
Sob o embaço de uma janela
uma rosa amarela
sem sono, mais bela

Dorme rosa bonita
aqui não ha ser ou coisa
que valha ser percebida

dorme rosa bonita, é noite;
um névoa húmida vela as estrelas,
e o sol não vem ainda.

dormem os vivos em suas casas.
o alcatrão humedece-se,
sob a luz amarela dos candeeiros.

é uma noite assim sem nada:
nem lua, nem outros astros;
à roda tudo é silêncio.

a humanidade foi deitar-se,
e eu fiquei aqui, por trás do vidro,
pensando em estrelas e rosas.

tudo me parece suspenso,
cada coisa alheada do mundo,
e fechada no seu próprio ser.

mas quando chegar a madrugada,
e o sol tocar a sua janela,
a rosa sorrirá, ainda com sono;

levantar-se-á e fará talvez café,
cujo aroma subirá ao céu,
como uma oferenda pagã.

e tudo voltará à vida:
os astros, finalmente desvendados,
e as rosas todas do mundo.





As rosas
avante no mundo em pensamento
serpenteiam zangões
embarques no vento
Os deixando perdidos
com falsas pistas de perfume tinto
Arrastam da noite seus insetos
para dentro de seus vestidos abertos
Para um gozo de amor e pólen
Até de madrugada
amanhecendo defloradas
exibirem apaixonadas
seus rostos amassados de sonos
abandonadas

Como zangão morto e vivo avanço;
assim como as horas sigo;
assim como o pensamento vôo.
Rosas despetaladas da madrugada.
Silvo de grilos desembarcados do nada.
Pistas divididas sem rastros...
Incertos insetos dançantes vagalumes;
vagam no lume madrugal.
Abertos vestidos do desejo
banhandos nas chamas insones.
Luvas que tocam mãos;
mãos que seguram talos;
desejo fêmeo de falos.
Sem gozo o prazer perpetua intenso...
Defloradas virginais madrugadas a furto;
amassadas e abandonadas insones
sempre volvem as calientes madrugadas torpes...



O dia Madruga
como madruga a noite
Madrugal sol de luar insone


madrugada insana,
madrugada cruel,
madrugada das noites onde as almas caminham sem pés...
onde os horrores condenam a vozes que lutam pelo silencio da madrugada!

Minha madrugada amiga, que outroras é rude comigo, mas não a culpo, pois sei que é simplesmente um mural, de ramificações extenssas, de piches profundos, fortes, de marcas que ficam.
Sim, madrugada que encanta meu ser, que me mata, que morre, que suicida-se, madrugada louca, que simbolifica o buscar, sendo que eu me pregunto e apenas o escuro me vem como resposta, simplesmente me calarei e repeitarei o silencio dessa madrugada fria!?!

Minha madruga é vazia.
É fria, é crua.
É nua e arde,
Cercada de Lua.

Seu sopro insone,
É um brado de fome.
Fome de pessoa sone,
e medo de quem não dorme.

Deito-me em teus braços,
longa madrugada!
A buscar um sono que
só me rejeita.
Na profundez da noite,
vêm os teus ruídos
e conto os minutos
para a alvorada...


Vaga insone o corvo na madrugada, a buscar consolo na esperança de mais uma jornada.
Ave vaga a buscar um rumo sem ter seu leme,
não há alvorada, não há madrugada para o insone, não há vento, não há sol, não há caminho, não há mais nada.
Voa ave seja dia, seja madrugada, voa só ou bem aconpanhada.
Não vague mais pequeno corvo, encontre seu caminho nesta longa madrugada...

MADRUGADA
MADRUGADA E O BATUCAR NAS TECLAS.
A MÚSICA DO MEDIAPLAYER, POEMAS,
QUE LI POR AÍ NA WEB, ALMAS,
QUE ESCREVEM SUAS AGONIAS,
CALAR-SE-ÃO AO NOVO DIA?
POETAM O AMOR SENSUAL SATISFEITO,
OU A MADRUGADA NO TEMPO VAZIO.

MADRUGADA E O SOM DAS TECLAS.
TENTANDO ENTENDER NECESSIDADE
DE QUEM EM PLENA MADRUGADA ESCREVE.
FAZENDO FORÇA PARA ESQUECER MOTIVOS,
DE ESCREVER AGORA MEUS PENSAMENTOS.

MADRUGADA RAY CHARLES EM LAMENTO.
LEMBRANDO QUE TAMBEM NA TECLADA,
MEU BRADO SILENCIOSO NA ESCRITA,
DE QUEM NÃO PODE CALAR SENTIMENTO,
DE QUEM TENTA AINDA APAGAR O MOMENTO.

MADRUGADA MINHA AMIGA CÚMPLICE.
OUVIDORA DE MINHA PALAVRA SUPLICANTE,
MEIO TERAPEUTA DA TORTURADA MENTE,
QUE ESCREVE O QUE É SUFOCANTE.

MADRUGADA PROMESSA DE AMANHÃ.
QUE PERCEBO MAS NÃO CREIO,
ACONCHEGO DE FIM DE NOITE,
SAUDADE DO AMANTE....

MADRUGADA, FANTASIA DA PALAVRA,
MADRUGADA, TEXTOS EM MAGIA.
MAGIA




Porem..na mardugada
alegria tambem reina

nao so a solidao do teclado em poema
causa pena

so lamento,nao e esse meu problema

quem axa que a madrugada e fria

ela e quente
Sempre me oferece algo ardente
e alegria

porem se voce se meter do lado errado

vai ver...
todo seu erro ser cobrado

nao vai ser barato
violencia ou quem sabe agonia

metido egoista,prato cheio pra maldade da noite fria

e tenebroso
mesmo quem se garante treme ate o osso

nao me intimido por nada
tow envolvido ate o pescoco
mas num da nada..
o medo q voce tem eu axo pouco
e prossigo a caminhada...
dexa eu ir...no role da madrugada


Mas que nada,
Do tenebroso,
Tenho medo não
Durante a madrugada
Vagando aqui, acolá
Com frio, sede e fome,
Procuro dinheiro no bolso,
Nada.


Nada, apenas alguns niqueis,
Polidos pelo suor da mão,
Que os afaga,
Na esperança de que se multipliquem,
O firmamento é negro como essa tela,
O que importa ?
Escrevo em amarelo,
Adiando o ocaso da madrugada

15/03/2004


E nada chega como deveria
Nem a madrugada me faz sentir completa
No firmamento o último rasto da lua
Noite sem rumo, noite crua...

Danço nos paseios
Sapateio na história recente da calçada
Vozes...ecos na minha memória
Ao longe outro grupo de escória...

E assim rumo a casa
Cantado as amêndoas que bebi
Embriagada na minha perdição
Exusta...caio doce no chão...
(Sylph)

e no chão continuo... sem dormir...
sem estar acordada...
na madrugada,
sinto dor,
sinto amor....
não sinto nada...
momento em que todos dormem,
momentos em que todos semencontram vivos...
na madrugada se
encontra o meu lamento,
na madrugada se encontra a minha libertação...
embriagada continuo, no chão de minha casa...
porém na madrugada a sanidade se encontra o meu ser... onde me liberto, liberto os outros...
nesse momento o pecado prevalece, mas a pureza vigia a descoberta da madrugada...

a madrugada das coisas é dentro de nós,
aí o sol nasce a cada instante, e a noite tem luz própria.
onde estás é a tua casa, e por isso dizem
que és nómada - o abismo do céu é o teu eterno tecto.

as tuas mãos abarcam o mundo, o mar e as coisas,
como o polén estendem-se sobre os campos dourados.
não sei quem és e sempre te conheci, móvel como uma árvore.

tardei a compreender que é madrugada sempre.

o madrugada tao bela que por muitos anos foces minha unica parceira, dor, raiva, rancor hoje me atormenta. Nao saio mais na madrugada pois so me restou sequelas, meu coracao teve com magua pois tu foste pordemais severa. Espero um dia te olhar com olhos de criança pois so elas veem que tu ainda es singela.

Nesta madrugada, que me encheram de sequelas , uma delas é vc , é a tua lembrança que insiste a me pertubar, já não preciso nem fechar olhos para vê-lo, acordada mesmo eu te vejo , eu sinto vc me tocar ,eu sinto o gosto do teu beijo , e é nestas frias madrugadas de outono, que cada vez mais forte sinto meu coração bater... Ah, se pudesse ler estas palavras, saberia o quanto sofro com a ausência tua, e quanto é difícil, ter que te encarar da forma que vc quer , ou ..... deixa prá lá se valesse de alguma coisa explicar com certeza estaria ao seu lado te amando e lutando para para que a cada novo amanhecer fostes feliz...
....E é nesta mesma madrugada que amenta meu desejo, que aumenta minha dor.... acho que adormeci.....e ao acordar só restará a lembrança de mais um sonho , em uma noite, em mais uma fria madrugada que passou.

olhe, eles retornam
ah, olhe como tentam
tudo pode ser sem sentido
mas não o som que vem do
[mar
o som da madrugada
eles sentem o cheiro no
[ar
(eu nunca digo...)

madrugada sem início madrugada sem fim
estrelas apontando para mim
noite de lua cheia..
lua bela, lua de palavras
não sons, apenas palavras
palavras ecoando em minha mente
palavras sem sentido que não choram nem mentem
palavras que traduzem
a solidão da madrugada

Sofro menos de insônia
que da vontade de matar este segredo.
E a noite não passa,
e a cama não serve,
e o meu pensar é só desassossego
porquê não sei
- mais que "porquê não posso" -
chegar ao teu beijo.


Volto a pensar no beco
frio, úmido e solitário.
me vejo ainda alí , em pé
a espera por você
a espera do toque
do cheiro , do gosto.
Não tenho o dia,
só a noite me convém
só ela me faz bem,
como o ator despreparado ao subir no palco,
como a crainça e sua bela infância.
Preciso do úmido de seu beijo, do sexo que há tempos não tenho, mas que ainda vive em minha memória.
não mais quero dizer,
fico apenas com minhas belas lembranças dessas noites azuis de solidão e de prazer embutido.
ainda estou na velha equina da Madrugada Fria a sua espera...



E amar lguém tão presente oh madrugada
como é a vinda da manha
que te assassina todos os dias
É a vinda do poeta ingrato
a que ainda amo!!!!
(Minguante)

Amar ninguém na amarga madrugada
frio e secura nas rugas de bruxa.

Trocas de pele, perfídia, tocaias
felinas nas bordas da noite que fina.

sussurra oh noite mingua de desejo,
urra oh lobo da velha madrugada,
ausenta-se soliidão descarada
(Leandra DeMarchi)

Grita, oh infame madrugada,
devoradora de corações
e lágirmas
numa ânsia louca
de jamais acordar...
enquanto calo no travesseiro amassado,
o desejo incontido
de sempre te amar..


Eu só queria ter um amigo.
Não tenho ninguém.
Completamente sozinha. Posso sair na noitte e perder-me. Quem sentirá minha falta?
Meus filhos? Talvez... minha mãe, com certeza.
E o resto? O resto é resto.

Amor que não dura não é amor.
Amor que não demonstra não é amor.
Amor que não respeita não é amor.
Amor que não dignifica não é amor.

Idolatria? Nem respeito eu tenho! Idolatria??!

Eu só queria ter um amigo.
Se esse amigo me ouvisse...

Deus? Deus está cego. Deus não se importa com o sofrimento humano. Assiste e ri.

Não existe amor.
Não existe vida.
Existe hipocrisia.
Existe desgraça, medo, tristeza.
Não existe nem poesia. Poesia no mundo? Só para os crentes. Aqueles que crêem no homem e na natureza boa do homem.
A face oculta? Dog. God???

Tudo isso é muito triste. E eu não sei o jogo do contente. Nem quero aprender. Quero que Pollyana morra assada.

E, no ódio e pesar
de entender do que não existe,
do que não se entende,
das madrugadas alheias ao que sinto,
tão amigas e infelizes...
Eu tenho destas, um pesar e um silêncio
fazendo-me crer,
destruindo o que quis
Por não ser mais que um mísero integrante falido
do desespero das noites calmas
Por ser tão doce e hipócrita
desejando transformar os dias
em madrugadas...

para nunca esquecer de ti

Deliro. Fantasmo.
Debalde, te chamo.

Faltas-me o ar.
Faltas-me a voz.

Entrego-me
À cocaína e à vodka.

Insóbria, vens-me,
Voas-me: ternura cetinosa
De um cacho de asas.

Desnudas-me.
Masturbas-me,
No dealbar da madrugada.




Embriagada não sei de nada.
Ando insana.
Pela calçada rodopio.
Pela cidade chamo o teu corpo.
Pela noite procuro os teus beijos.
Madrugo carente.
No teu corpo
Me enrosco como uma serpente.



Desfaço
Todas as alcofas
Que não entranço,

E silencio a fúria
Da vingança,
No despedaço, com

Luxúria,
As pinças
Dos caranguejos, que

Se passeiam, num sossego
Macio, nos areais
Glissants do estio
Dos meus dedos sóbrios
E serenos, enquanto

Esmago, pétala a pétala,
Púrpuras, carnais,
As rosas de porcelana,
Plantadas

No seio de um sonho,
Numa madrugada,
De uma alvura, de asas,
Esplêndida.





Eu avanço sobre meu destino e o tomo nas mãos.
Agora são dois corpos a esperar.
São dois mundos a esperar por um fim...

Madrugada?
Que nada!
Prefiro dormir
Um sono sossegado
E acordar depois que a noite parir
Um enorme sol iluminado.
Acordar de bom humor,
Levantar devagarinho;
Agradecer ao Nosso Senhor,
O cantar do passarinho.
Dar boas-vindas ao dia,
Tomar um café bem quente;
Falar de alegria
Com toda a minha gente.


Os primeiros raios de luz invade o meu quarto, anunciando
o tremor de mais um
dia vazio,sem vida.
Olho o teu lugar,
a ausência do teu corpo,teu cheiro,
teu olhar,teu sorriso.
Malditos raiosde luz.

Se apartem de mim raios de luz malditos,
a madrugada é minha amiga
e nela sinto aconchego.
Ela me trás a amiga lua
E todos os espectros noturnos para me acompanhar
Saio na janela para ver a luz do luar
Ouço o uivar dos coiotes,
e os fantasmas de minha mente
que insistem em recordar-me que existe ainda por vir
A luz do dia,
que me castra de toda alegria que tenho ao ver a noite chegar...

Bom é curtir a madrugada
Sem compromisso incerto,
Só o silencio e a namorada,
Tudo longe, só o céu perto

Sono inexistente do amor,
Fadiga que não mais existe;
Trocar de afagos e de calor,
Dar-se à vontade que insiste.

Existe uma certa vontade
De se colar, de se acasalar
Com energia à outra metade,
Coxas bambas, respiração nasalar.



Procuro o céu dos teus olhos
para além da transparência da janela

Pressinto a tua respiração lá fora
enquanto regresso ao linho da tua pele
onde ontem me deitei

Assim sou eu a madrugada

Vejo-te chegar
na luz intensa da manhã

Lembro o teu corpo
envolto no abraço
do meu carinho
nocturno

Before Dawn

Antes do amanhecer
Deixá-la-ei orvalhada
Pois sairei de madrugada
Pra você adormecer...


É no anoitecer quer começa
o explendor de uma
madrugada
Pensamentos distantes, no desejo de tentar explicá-la.
Logo a noite
agoniza no clarão
da aurora, e vejo que meu descanço ou minha beleza mais uma vez foi embora...

Sobre as nuvens
Sobre as estrelas
Sobre o escuro
Pombos obscuros
Sai o sol
Chega minha insônia
Tomo meu etanol
Vai embora a colônia


Mas enquanto a cidade dorme
Um ônibus solitário vai colhendo
Os primeiros vultos da madrugada
Um anjo pequenino Atravessa a estrada
Vai passando pela calçada
Olhando o número das casas
De olhinhos estrelados
Cabelos longos encaracolados
Passos miúdos
Pezinhos no chão
Vai desenhando com os dedos
Nos vidros úmidos das casas
um coração...

Escoa
grãos de uma negra ampulheta
a sucessão de instantes morrentes
a espera crivada de estrelas e postes.

SIMILARIDADE

Amanhã entraremos na madrugada,
Leves, volantes sobre a planura
Perto de onde a lua se pendura
E sonharemos na mansão alugada.

Lá, habitaremos eu e você;
O teto será o céu estrelado,
No chão, pisa-se e não se vê;
Nem há paredes lado a lado.

Na mansão de eternos sonhos,
Ouvindo os sons angelicais;
Nem lembraremos que fomos,
Outrora, apenas dois mortais.

Amanhã... pode estar há milênios...
Hoje, já não mais regressa,
Foi-se, passou tão depressa;
Somou-se mais um aos decênios...

Por hora, que eu te ame na Terra;
Toma o desvairado amor carnal,
O armistício, a pausa da guerra,
O maior alento do passageiro mortal.

“PAR PARI REFERTUR” - (igual com igual se paga).


À superfície
película de sombra
esculpida
de instantes

morrentes
feito fetos
plenos de morte
e humanidade.

Madrugada,
Eu te vi tantas vezes nascer...
Virgem, imaculada,
E na quietude te via descer.

Ó madrugada, jaspe prateada,
Anjo da aurora;
Já me deste carona alada,
Quando me perdia outrora...


Andando sozinho em um cemitério,
Sentia naqueles instantes de solidão a sua presença viva,
Que me guiava entre os tumulos
Fazia-me sentir protegido com coragem pra seguir.

Ouvia de longe o vento, sentia o tempo passar depressa,
A cada tumulo que passava sabia que mesmo com sua ajuda dali não sairia...
Madrugada de plena escuridão, que guiava-me para o fim de tudo
Madrugada da vida, madrugada da morte

Madrugada! Ó madrugada amiga!
Não destruas toda minha saúde!
Se ela, de mim não mais se liga,
Não contribuas pro meu ataúde...

Dá-me, por muito, a tua companhia,
E se esfriares, faça-me de ti abrigado;
Proteja-me, se eu exagerar na boemia,
E da minha saúde, tomas muito cuidado.


Ó realidade cinza, apagada!
Ó sonho de cor brilhante!
Vejo dois sóis de madrugada
Só de pensar ser o teu amante

Meu corpo se cansa, um afago apenas
Quem saberia se as noites fossem tão pequenas
Madrugada, suma logo
Para te apressar, te afogarei num copo

Na mesa de bar
tantos amigos
risos...olhares !?
beijos e abraços.
músicas, tantas músicas, entre tantas, aquela ! (...)
pensamento em disparada vai a tua busca, não te acho !
a mente inebriada
esquenta o sangue...
coração apertado, ohar fixo...
Embriagado, enlouquecido
converso com a ilusão,
sinto teu cheiro,
beijo tua boca...
Alguem tropeça na mesa , realidade !
tiro no peito,
disparo ódio como se
pego em delito.
Outros tragos,
outros cigarros...
sua lembrança fere,
o ciume atormenta...
amor e ódio lado a lado.




quão fascinante
e repugnante ela é!
com ela , a escuridao,
vem a insparaçao.
com ela a inmensidão,
vem a insatisfaçao.
a busca do do não achado.
o afogamento em escapes.
as fugas noturnas.
querendo esquecer o vividoé ás vezes,
o não vivido.
mas dela não consigo me desligar.
fico horas a sonhar.
quando um vago brilho matinal se aproxima
da saudade.


sem mesmo pudese eu chegar ao fim lembreime q n. ppodiame ir sem antes deichar aqui onde sei q nucas ira ler q nunk vou deixar de te amar.. o verdadeiro poema n. tem rima n.tem som,e como o amor e invisivel aos olhos de quem ve mas reflete fundo no coraçõ de qm sente,espero um milagre em meio tanto caos,.. sim a uma solução e o nome gislaine cristina klein...


Mergulhada em ti sou mais poeta.
Porque somos apenas nós duas sem meias verdades.
Só o teu absurdo silêncio que me empurra para dentro de mim mesma.
Ah Madrugada companheira da minha poesia!

Madrugada do vinho e a parede que me ofusca vulgar, a parede e meu espelho, meu espelho nas cordas que me fico, que me acento,que me amadrugo.
Madrugada do vinho e solta no arroz que um corvo, ao tentar trazer a alma do dia,mordisca.

Madrugada do vinho e a parede que me ofusca vulgar, a parede e meu espelho, meu espelho nas cordas que me fico, que me acento,que me amadrugo.
Madrugada do vinho e solta no arroz que um corvo, ao tentar trazer a alma do dia,mordisca.

a ti que acaricia o meu desejo.
a ti que desperta o meu incenso.
busco enluarar para que despertes o teu sereno
e possas enfim madrugar no meu leito.

Os poetas não conhecem as manhãs senão pela serenidade que encontram nos corpos sonolentos e naufragos das mulheres q até de madrugada amaram, quando curiosos os seus dedos nelas percorrem a areia e a maresia.

É sempre à noite q com vinho lhes brindam. É sempre á noite q as cativam com poemas de amor precisos e definitivos.

A madrugada é como uma roupa
Bem lavada, cheirosa e fresquinha;
O sol deslumbrante não lhe poupa,
Parece até ferro quente na bainha...


Madrugada Febril.

Madrugada, e eu pensei que ia morrer...
Corpo dominado por febre muito louca,
Os lençóis banhados e o suor a escorrer...

Quebrava o silêncio minha tosse rouca
Causando-me tanto desespero e agonia
Com minha voz ficando áfona e pouca.

Meu corpo já era dominado pela astenia
E sem vontade própria era compungido
Naquela madrugada alagada pela algia.

O causador (minúsculo invisível resumido),
Vem na virose, está no ar a se aproveitar;
Pior: -não se afugenta a nenhum comprimido


Minha alma esta sangrando mau coração doi não consigo parar de chorar os Demônios me arrastam para baixo deixei de ser quem eu era não me reconheço no espelho sonhos esquecidos realidades vividas estou deixando de viver queria voltar no tempo mas não sei onde deixei o passado

Passos Na Madrugada

Vejo!... A janela está aberta
E a luz do quarto apagada...
Talvez esteja descoberta...,
Despida pelo vento da madrugada.

Ah como eu queria uma escada!
Escada de quarenta degraus,
Que me elevasse á sacada,
Com esse calor de 40 graus...

Nesse instante vejo duas luzes
São azuis as luzes que vejo...
Estou mesmo vendo ou é manejo?
Truque da minha mente? Cruzes!!!

Acho que aumentou minha febre,
Pois agora eu vejo um vulto...
Tomara que esta escada não quebre
E que ela não considere um insulto.

Pronto estou chegando ao paraíso!...
Ela me abre os seus braços
E diz pra eu tomar mais juízo...
Rio... E sigo ouvindo os meus passos...









A noite chega sobre o vozeiro das gentes no fim do dia.
A noite chega, se instala e se apodera do espaço do céu,
Enfeitando com sua inconfundível bossa os sonhos dos namorados.
Devagar vão sumindo os roncos dos motores.
O Barulho decresce até silenciar de vez, para ser cortado,
Vez por outra, pelo acelerador de algum boêmio.
Mesmo assim, quanto mais madrugada, mais silêncio!
Sobre o silêncio e a madrugada
Quero dizer que eles devem ser amantes.
Por estarem sempre juntos um do outro,
E estarem sempre juntos dos outros amantes.
O amor verdadeiro - aquele que não se pode evitar sem dor na alma –
Se faz no silêncio, percorrendo a madrugada.
Quando os amantes se calam a cena está em seu clímax.
E ficam ali, vivendo cada pêlo, cada poro, cada paz.
Vivendo como se fosse aquele momento ainda o primeiro momento na descoberta do amor. O coração então começa sua corrida infrene, saltando, atropelando as tristezas da vida
E a rigidez do dia falecido.
Na incerteza da vida, os amantes são as únicas certezas ou do outro.
E constroem, tijolo a tijolo, uma fortaleza que só outro amante pode derrocar.


Madrugada na roca cheira estrebaria,
Cheira pão quente, manteiga e padaria.

Tirar o leite da vaca no curral,
Forrar o estômago com mingau.

Na cidade, mil despertadores tilintando;
Nas privadas, gente bocejando e mijando.

No capão o galo a cantar;
Fogão à lenha a fumegar...

Na cidade: ônibus, caminhões, carros, Fábricas de poluições;
Mãos nos bolsos, tantas bocas com pontas de tições.

Nos telhados os gatos ainda em cios;
Das árvores saem os primeiros pios.

Do céu a lua se despede;
No berço o bebê chora, a mãe o peito cede.

Tem gente que raramente vê a madrugada,
E gente que estranhamente de madrugada não fica calada.

Das boates muita gente sai aos cacos,
E se estiver frio as pessoas usam casacos.


É a morte do dia que chega. Tudo adormece. O corpo, é hora de chegar, é hora de partir. Chorar escondido, gritar no silêncio do infinito. É hora de morrer, tirar toda roupa, tirar todas as faces e rir da verdadeira. É hora de esquentar o café, sonhar com um filme. Sentir falta dos amigos, sentir nojo da vida. É hora de tomar todas, deixar o veneno se perder no sangue, chorar lágrimas de sangue, é o que quero de diferente nessa madrugada nova, porém já morta, morta....

Se puder, durma bem ao dia,

Se quiser, durma até à noite;

Mas, vez ou outra, ViVa a madrugada!

A madrugada vive sempre acordada,

Às vezes, o vento bate no rosto como acoite;

E às vezes, nem todo grito é de orgia.

É o arrastamento do dia, mas não se assuste,

A madrugada é alada, calada e quase sempre é mansa;

Ás vezes basta fazer um pequeno ajuste...

E pronto!... o dia pode começar com dança.


Madrugada:
É o agonizar da noite.
É o anúncio
de um novo
romper de Aurora .
Tudo tem um Fim é um Novo Início,
basta analisarmos o Todo e desprezarmos o Parcial...
Madrugada:
A noite chora ao som do riso da manhã...
Madrugada :
Somos nós,
curvados em
nossas bengalas...
exibindo nossas cãs.
Esperando outra chance
e reencarnar no amanhã...
Madrugada,
Ah, Madrugada...
Companheira e Vilã.
Contigo me desabafo
e sempre me tens
no divã.
Madrugada, minh'álma ébria
e boêmia
te considera
gêmea irmã.
( Refletindo em meus 56 anos)



A minha vizinha, a mais sarada,
quando ainda é de madrugada
nem se toca, se ficar serenada...
Aparece desde cedo na sacada;
logo, tal seriema, desce a escada;
(já nessa hora, ela está plugada...)
Ao me ver, fala: oi! e mais nada!...
Ela..., a minha vizinha mais amada!...


A minha vizinha, a mais amalucada,
Com todo o frio que faz de madrugada;
Às quatro horas e meia, ela surge na sacada;

E eu o mal dormido, na madrugada atento;
Fico contido..., observando aquele momento;
Intertido co’a dançarina em seu alongamento.




Madrugada de sombras e teias
De lembrançase tragos
De alegrias e desesperos
Que correm pelas veias

Madrugada novamente,
Novos amores, velhos fantasmas,
O conto se desdobra
Mas a vida é madrugada sempre...

Há de existir as bonitas e as feias...
Assim também são as madrugadas-
As mais bonitas desfilam sem meias,
São inócuas e se divertem caladas...



Ela ontem de madrugada
Não dormiu tanto sossegada.
Acordou-me embriagada
Com a camisola alagada.
Por amor se fez mendigada
Parecendo uma drogada.
Antes era tão abrigada,
Na nossa cama alugada...
Queria com a luz ligada
(Nunca foi tanto abnegada)...
Fez de galope, à galgada;
Depois disse-me obrigada ...
Do desejo foi advogada;
Me prendeu como delegada,
Mas tive pena revogada
Na desplugada madrugada.





perdido no desencanto comum
com medo ter de companhia a solidão
e de ser apenas mais um
a mover-me em miserável ação

aquela hora já tinha todo o corpo em convulsão
e nada mais me faltava
para que me destacasse na multidão
de tantas pessoas parvas

era sua companhia que procurava
e não me entendia
em quanto procurava
antes do chegar do DIA


Em Duas Madrugadas

De madrugada minha mãe gemia...
O meu pai dormia naquele segundo.
De madrugada minha mãe gemia...
Porque eu tinha pressa de vir ao mundo?
De madrugada minha mãe gemia...
Naquele dia começava o outono
Havia mudança naquele dia
Fui eu o último, também fui o nono.
De madrugada minha mãe gemia...

De madrugada minha mãe morria...
E o terceiro outono já acabado,
De madrugada minha mãe morria...
Eu era um pequeno mal-acordado.
De madrugada minha mãe morria...
Mas eu quis também que ela acordasse.
Já era inverno naquele dia,
Então eu quis aquecer a sua face...
De madrugada minha mãe morria...



OBS.:
favor ler sem a interrogativa o verso abaixo:

"Porque eu tinha pressa de vir ao mundo"

renascer,
na nova madrugada
que nascia,
e no amanhecer
de um novo dia,
amar eternamente
e depois morrer.

Amada amiga,
madrugada querida,
a ti confio minha dor,
que é farta,e sem rancor.
já não demora,é chegada a hora, e o tempo passa, tens novo amor.
Tão grande é o seu mistério,singelo é seu valor.
tua calma me acalenta,teu silêncio é doce canto,e o encanto deixo a teu modo,vendo o seu fardo madruga dor

Ásperas e doces
Sombras intercaladas
No espaço
onde luz é nada.

Madrugada de Saudades
Madrugada de desejos
Madrugada de sonhos, fantasias...
Madrugada de ilusões...
Madrugada de decepções e desilusões!!!




... ... ...
Enfim, chegada
Ó madrugada!
Stá acordada?
Com a mão dada?
Será amada,
amalgamada?...
Tez desolada
Luz descolada,
Coisa passada
Folha amassada....

E dormir pra quê?
Sem alvorecer
Sempre sem você...
... ... ...

... ... ...
Jovem, deslumbre-se com a vida
E não choras,
Pois, que amanhã tu não duvidas;
Nessas horas
Não andarás nessa avenida
Em desoras,
Nas brumas madrugadas vividas
Que adoras;
Estarás estático na lida....
... ... ...

No doce silencio da madrugada,eu pego um papel.
No doce silencio da madrugada eu sonho com meu grande amor.
No doce silencio da madrugada eu choro por vc.
no doce silencio da madrugada eu choro minhas magoas.
no doce silencio da madrugada eu chamo seu nome em silencio,sinto se cheiro,lembro seus labios e sinto suas maos.
no doce silencio da madrugada eu desperto em teus braços.

Na madrugada solitária
Acende a chama do desejo! Boca amada,desejada
Busca desesperada por voçê!

Quem nunca viveu acordado na madrugada,
Nunca, naturalmente, observou a magia
No aprontamento da noite ao parir o dia
Com luz e com musicalidade desplugada...


Madrugada
Casulo prata
De ilusões

... ... ...
quando romper esse casulo
após madrugadas de pupas
ó jovem donzela, desculpas,
se me deres asas te açulo ...
... ... ...

As borboletas
poesias concretas
voam etereas

... ... ...
Tem vida curta
A borboleta azul,
Ou flor ou fruta...

A borboleta,
Sem duas madrugadas,
Acorda cedo...

“CARPE DIEM”
(aproveita o dia) – Horácio .
... ... ...

Na calada da noite, aparece uma luz que reluz, desejada essa que fosse a minha amada!

Ave calada
ninho em silêncio
na madrugada

... ... ...
Pena de cor gris
Na brisa orvalhada,
Não cai por um triz...
... ... ...

... ... ...
__Chama a mãe da baby agora!
(Baby acordou na madrugada...).
__Ora! a baby não sabe ver horas.

Torpedo!E-mail! ( _Tá acordada??? )
maedababy@Gmail...
__SOS da madrugada ...


Mas, a mãe dorme sossegada
__Puxa! É!... Usa qualquer meio,
Mas a mãe dormiu tão cansada...
... ... ...

Baby não me acorda
Agora ou a qualquer hora
Baby é uma cadelinha
Temperamental, lindinha
Minha amiga querida
Razão da minha vida
Muitas vezes meu trabalho
Me causa tristeza e dor
Trabalho com excluidos
E neste mundo de perdidos
Vejo muita tristeza e dor
Quando chego em casa cansada
Baby só me da amor
Está sempre me esperando
Com seu rabinho abanando
Amenizando minha dor
Sempre com muito,muito amor


... ... ...
Já é madrugada
na bela cidade.
E a baby amada,
na ociosidade,
não late; calada
na precocidade
da luz acordada ...
... ... ...

È na madrugada que trabalho
Juntando o que restou de alguem
So vejo sombras, nada alem .
Tento juntar esperança e sonhos
Puxar do abismo medonho
Que pularam tentando se achar
Vivo nas sombras
Entre dor e esperança
De um dia o mundo mudar!
Acidade não é tão bela
È dura mesquinha e cruel
/So quem vive esta vida
Sabe que aqui não é o ceu !


... ... ...
Nas Madrugadas

Saio da realidade,
fujo do epicentro
da onda da cidade
e abalos nem enfrento.

Sei das catatonias
da grande metrópole
e das esquizofrenias
da densa megalópole.

Eu fico transido
e em bicas transudo
ao ver um tremido
de olhar transmudo

vagando abismos
pela madrugada,
e os truculentos sismos
da “banda revogada”...
... ... ...

... ... ...
DESASSOSSEGADO

Quando fico assim
Desassossegado
Cansando meu corpo
Sobrecarregado
Tudo fica ruim,
Sim, desempregado
Tombando e torto.

A cabeça de dia
Fica desligada...,
Mas começa a luzir
Na luz apagada
Da tarde vadia
Querendo argüir
Sem ser carregada.

À noite a insônia
Vence a amolgada
Fazendo macedônia
(da letra subjugada),
E nasce a errônea
Ilha da madrugada,
Pátria anônima...
... ... ...


... ... ...
Madrugadas de verão,
Numa visita ocasional
Ao leito intencional
O deleite da ocasião.

Nos quartos arrefecidos
Dos motéis das cidades
Passam várias idades
De amores guarnecidos.

Às vezes, filas d’espera
Adentram a madrugada...
Por uma cama alugada
Uma noite de quimera...

Debalde as madrugadas
Vão descobrir as fugas:
Roupas no chão jogadas,
E horas que a paixão aluga.
... ... ...

com o medo no canto do olhar
um medo sem ter nem por que
talvez por saber não acabar
o que tanto te faz sofrer
respostas muito obvias
não são tão validas a essas horas

Não me importo de amar escondido
Não me importo desse amor bandido
Que seja de madrugada
Mesmo em cama alugada
Vale a paixão
fazer feliz o coração

... ... ...
A madrugada consente
espreitando calada
e com pouca luz presente
ocultando a jogada...
... ... ...

Não tem jogada
è amar na madrugada,
Na cama alugada,
Nas horas roubadas
No amor marcante
No sexo delirante
Na loucura vibrante
No amor amante!


... ... ...
E assim era contada a lenda do 'pagão feroz'. Um gigante papão dos contos de fadas que se alimentava de carne humana:

madrugada quente
com lua de fogo
clareando a noite
para o Monstro Ogro
com afiada foice
vir caçar a gente.
... ... ...

Coitado do Ongro
Se eu o visse, com certeza
Sua vida não ia ser moleza
Nas madrugadas quentes
Ele não ia caçar gente
Ia cair na brincadeira
Com foice afiada e certeira
Caçando garotas a noite inteitra
E sem tempo de pensar bobeira
Carne, ´so o churrasquinho
La no beco do Albertinho
Chopinho, bem gelado
Com muita mulher do lado
E o feroz pagão, vira um folião !


Essa é a lenda do Ogro carioca que um dia virou malandro e hoje desfila na Mangueira.

... ... ...
Madrugada! Madrugada!
Quantas paixões tu me deste
Preenchendo com fantasias
Minhas tristezas e nostalgias.
Preciso reacender a luz apagada
E rever a máscara que ELA veste...
... ... ...


Não te vejo,espero,não procuro
Virá um dia quando for tempo
Entre nos existe uma fina cortina
Feita de espera e madrugadas de neblinas
E então te procuro,espero o momento
Porque sei que viras para mim
Quando for o tempo
Dou tempo ao tempo
Nada peço
Tudo dou
na espera do
momento!

... ... ...
Livre das celas egoísticas
A minh’alma abnegada,
Menosprezando as logísticas,
Revela-se na madrugada.
... ... ...


. .. .. . . ..
Lacunas Da Madrugada

Madrugada
Magoado
TV ligada
Café coado

Madrugada
Pouco ruído
Boca calada
Corpo moído

Madrugada
Sono miúdo
Luz apagada
Copo graúdo.

Madrugada
Orfeu aedo
Vida alongada
Chá de poejo

Madrugada
Furiosa
Prolongada
E curiosa
.. . . .. .. .

despertar no sexo de água quente,
Ditando as regras de minhas paredes
o sofrimento se afaga.
Olhos abertos não podem ver,
a descartada beleza da escuridão.
Enebriada, ela corrompe,
invade velhos corpos cheios de madrugada.

... ... ...
Aluguei as madrugadas
Pra fazer minhas poesias,
Pagarei com as cortesias
De tantas horas empregadas.
... ... ...

Adoro as madrugadas
De lua escancarada
De amores bandido
De beijos proibidos



... ... ...
Muito cuidado! do luau nasceu a fama,
Que vem surgindo um vampiro que arranha,
De madrugada, quando a lua cheia banha
Os alvíssimos lençóis amassados na cama.
... ... ...

Não tenho medo de vampiro, amigo
Na madrugada, levo pra cama comigo
E nos lençois amassados na cama
sou eu quem arranha



Menina & Vampiro BluesONAir
by Adam David


As meninas grandes nunca choram,
Mesmo se vissem vampiros nas madrugadas.

As Mocinhas também nunca se coram;
E as Grandes Meninas não ficam drogadas ...

As meninas grandes nunca choram,
Mesmo se vissem vampiros nas madrugadas.
(repete)


Mas, se elas virem um Homem Drácula,
Relutarão por seus sangues coalhados...


Pois, todas meninas puras não têm máculas -
Relutam, e deixam os vampiros enxovalhados.

As meninas grandes nunca choram,
Mesmo se vissem vampiros nas madrugadas.


Os vampiros das madrugadas
São figuras assustadas
Com as meninas taradas
Que vivem dando cantadas
O Dracula coitadinho
Bem que quer ficar sozinho
Procurando um alvo pescocinho
Mas coitado.. perdeu os dentinhos

As meninas da madrugada
Já não choram estão drogadas
cheias de tesão, assanhadas
Correndo atras dos vampiros
Que coitados se atiram
diretos numa fogeira
Para acabar a história
e eu.. parar de escrever tanta besteira.....

... ... ...
Aquela madrugada vampiro
Me deixou exangue,
Dopou-me com um espirro
E me sugou o sangue ...
... ... ...



... ... ...
De madrugada uma mulher fatal no farol,
Talvez a usurpadora, sanguinária e vampe,
Cujo charme é ardil pra recolher meu anzol;
Ela blasona-se nobre pra que eu me acampe.
... ... ...

... ... ...

Tenho vontade, às vezes, (ó minha perdida ilusão),
de fundir-me contigo na noite, adentrar madrugada afora,
e no aconchego do amanhecer, recuperado d´esperança
eu te diria, te diria:
_ Hoje tudo poderá mudar...

__...tudo...pode...mudar...
... ... ...

Se acontecer de me apaixonar
Largar essa vida e contigo ficar
Trocar a madrugada pelo dia
Dar um rumo a essa vida vazia
Abrir meu coração e te amar
voltar a me apaixonar......


... ... ...
SE, SI, IF, SE, SI
Seja em português, espanhol, inglês, italiano , francês e muito provavelmente em outros idiomas. No início, ou no meio de um período simples, ou composto, seja lá como for, dependemos MUITO do SE, mas às vezes só pra confundir...

SE, SI, IF, SE, SI – suposta QUESTÃO

Ouça bem!
_ se não houvesse a madrugada
nao existiria o dia...


"Depois do dia vem noite,
Depois da noite vem dia
E depois de ter saudades
Vêm as saudades que havia.
Levas chinelas que batem
No chão com o calcanhar.
Antes quero que me matem
Que ouvir esse som parar.
(Fernando pessoa)
Depois do dia vem noite,
Depois da noite vem dia
E depois de ter saudades
Vêm as saudades que havia.
Levas chinelas que batem
No chão com o calcanhar.
Antes quero que me matem
Que ouvir esse som parar."
(Fernando pessoa)


Madrugadas de orgias
Fins de noite, nostalgias
Prostitutas nas janelas
Esperando quem vá com elas
Eu perdida neste mundo
De sofrimento profundo
Esperando quem me aceite
E nunca mais me rejeite...



* * *

Pensamento Pra Andar de Madrugada,
Meio Sem Pé e Sem Cabeça

Que a madrugada me aceite...
Eu não bebo café com leite...
Não fui o primeiro nem o segundo...
Não ando tão limpo nem tão imundo...
Entre o parafuso e a porca vai arruela...
Gato com gata – cão com cadela...
Perna que não se mexe, se atrofia...
Amar de madrugada não é mania...

* * *


* * *

Ela chega de madrugada
Com a mão muito fria,
E com ar de assustada
Gira a chave da portaria
Da sua alcova alugada.

Quando chega retorna
E me olha da sua janela.
A cama já está morna
Quando me deito nela
De manhã ela se adorna

E sai... parece programada....
Volta sempre com a mão fria
E com aquele ar de assustada...
Tento refazer a sua alegria
Até o final de madrugada...

* * *


* * *


Madrugada... Atravessei rápido o sinal da praça,
Escondendo dentro de mim um grande alvoroço.
E, muito embora, eu não seja mais aquele ‘moço’
Meu coração quase se estilhaçou feito vidraça...

Por que é que de repente a vida toma outro rumo?
E por que será que de madrugada há tanta desgraça?
Se fosse feito em todas as madrugadas um resumo,
Ver-se-ia que a madruga é quieta porque usa mordaça...

* * *

* * *

Uma jovem donzela despida
Dormia numa praia, distraída.... .
Entretanto, o vento que lapida
Acoitava a madrugada caída.

* * *

* * *

Achei que ela dormia
deitada no chão despida... .
Era pior do que eu temia:
pois, inerte o seu corpo jazia... .
Já era madrugada rompida.
Já era..., e quase ninguém sabia
daquela beleza interrompida... .
Oh, que madrugada triste fazia!

* * *

* * *

Final da madrugada... fila comprida...,
Horas mais tarde aquele local enchia.
Dizia-se que ela era mulher da vida... .

Sabia-se que ela foi amante da poesia... .


Era dia... cobriram o corpo que jazia,
E, constatando-se que não havia ferida;
Afirmava-se que ela morreu de fantasia... .

E a terra engoliu a beleza interrompida.



As décadas se passaram
e do pó sugiu a luz.

Se da vida ou da fantasia,

Ela dos sonhos
era cura.

Agora vestida de
luto,

Sua castidade
engolira
a luxúria.
(ana de az)

... Na madrugada
levitava qual a pluma.

Sem ser deusa ou
menina,

Era noite condoída.

Meretriz não mais
se convertia.

Rainha das lágrimas
das carnes em vida,
suas irmãs agora sim
faziam filas.

E os homens o amor
avistaram,

Em outras mulheres malabaristas.
(ana de az)

* * *

Vieram mulheres
De outras tribos,
Com suas colheres
Sovando os trigos [...]

E enquanto novas
Eram tão belas!...
Mas, quantas sovas
Levaram elas?...


Foi de madrugada,
Que uma delas
Morreu afogada;
E era Santa..., aquela.

As mulheres tribalistas.
Estão nas listas das heroínas.
E tal como as malabaristas,
Eram elas - belas e genuínas... .

* * *

* * *

Já e madrugada,
acorda! acorda!...
Já é madrugada,
... a corda da viola pifou...
Já é madrugada
... a cor da noite clareou....


* * *

*,*
*
Cadê os madrugadores?
Será o frio da madrugada
Ou serão os amores
Que fizeram a calada?
*.
**


* . *
*
Bem sabemos que há rumores,
Que na calada das madrugadas
As ruas viram teatros de horrores
De almas aflitas e gentes drogadas.
*
* . *

Madrugada......
Noites insones
que ficou de ontem
que ainda esta presente
Minha saudade se faz assim
como relogio,
acaba de passar mais um minuto,
e de ponto em ponteiro,
me falta você....
Vem para minhas madrugadas
Me mate essa saudades de você....
essa saudade que aumenta e atormenta
a cada madrugada......

* * *

Elas viviam madrugadas, e eu também...
Chamava-as pelos nomes e sobrenomes,
e achávamos que era vida..., viver além
das horas escuras, como corujas insones...

E Annie Lennox cantava "A Whiter Shade of Pale"...
Mas a palidez dos rostos era a prata da lua...
Hoje, o Metrô engoliu todas aquelas ruas,
Que outrora madrugavam "No trouble"...

* * *


*-.-*
E “at dawn” ouvia-se vozes roucas dos madrugadores:
“Street of Dreams” “karaoquezando” “Guns N' Roses”,
Como se aquela rua ofertasse sonhos aos seus amadores...
E tropeçando, ao pares, na neblina por cambaleantes doses,
Imaginávamos pisando nas nuvens. Ingênuos Sonhadores!,,,
*-.-*


..=..=..=..=..
Da periferia pro centro e vice-versa,
Melhor opção é o Trem da Saudade.
Cheio de gente que gosta de conversa.

Você pode fazer uma ótima viagem,
Mas, se, tiver algum tipo de medo,
Receio de viajar ou lhe faltar coragem;

Não tem mistério, não tem segredo,
É só embarcar nos vagões da saudade... .
Multidões embarcam tarde ou cedo,

Indo e vindo, no Trem da Saudade...
..=..=..=..=..

Na madrugada,
Saíste à rua,
Quase nua.
Nem olhaste à lua ,
Que te espionava.
Mas não faz mal,
É até normal,
Pois assim , Como a lua,
Teu corpo brilhava.


*,*

Bougainvíllea em Quimeras de Primavera


Numa madrugada de primavera
As árvores floridas deram festa,
O vento trouxera a sua orquestra,
E em ritmo moderado se mantivera.
*,*


A cansarina flor, precoce de paixão,
Deitou-se no leito da primavera,
Na terra, onde ela nunca estivera,
Deliciando as quimeras da estação


on brilhante sereno
sobre a pedra fria
a lua sorri
meu caminho
de paz

“Ahesta Boro”

“Transforma a manhã numa chave e deita-a a um poço
Devagar, minha bela lua, devagar..."


.
.
.

Que a madrugada
Passe sem pressa...
Ó sombra alongada,
Que pressa é essa
Cruzando a minha rua?...
E que formosura delgada!...
Uma sombra dela, ó lua,
Frente à minha pegada?



Já escrevi muitos versos apaixonados
Versos que falavam de amor
Versos que falavam de solidão
Mas é pesado sentir o que se escreve
Por isso, frases deconexas
Tornam mais leves
Mente, alma, corpo e coração...
Deixar fluir qualquer coisa ...
Uma paisagem grotesca
Uma lembrança engraçada
Cenas que nunca aconteceram
Vidas que nunca se encontraram
Corações desordenados
Passos descompassados
Documentos autenticados
Sentimentos compartilhados
Ou não...
O que mais me intriga
É que no final
Tudo acaba fazendo sentido
De alguma forma
Parece que as palavras
Possuem vida própria
Penso que as retenho
Mas são elas que me ordenam
Em plena madrugada
Sem ter nada pra fazer
Começo a digitar
Isso não é inspiração
É ausência de sentido ...
É presença de vida intensa
Vida que me afoga mar a dentro
Mar que desconheço
Versos que vagam pela madrugada
Assustam e enlouquecem
Feito almas penadas.

*
*
*
Vaguei em madrugadas, sem rumo,
Buscando eu não sei bem o que.
Atualmente, de madrugada, eu durmo,
Embora continue vagando sem ver... .
* * *


* * *
Não pense que terás a vida prolongada
Vivendo assiduamente as madrugadas.
Na troca do repouso na luz apagada
Pelas mancheias promessas malogradas
De que a vida deve ser sempre tragada,
Avançam os passos à saúde estragada.

..................................

“EST MODUS IN REBUS” - há um limite nas coisas.
(Horácio aconselhava a moderação em tudo).

* ¨ *
Eis o drama:
Madrugava
E não havia vaga
Na tua cama.

Na hora vaga,
Eis o paradoxo:
Um fantasma vagava
Com uma adaga.

* ¨ *

Madrugada às Claras

Inquieto, imponho-me dormir sobre o meu braço;
a madrugada passa e eu, na cama, insone rolo.
Extenuado, rendo-me à pugna, dobro o braço,
e enlaço-me ao travesseiro
imaginando teu colo...


..continuo te esperando
nessa cama fria
nessa madrugada vazia
e como dois atores
em um unico ato
representamos amores em camas trocadas com outros
Quando apenas quero a ti.......

...

The mother of the ‘pat baby’
also is baby…
So, the pat baby
and the woman baby,
at dawn; how do they stand?
The are to sleeping like a log?
Yes?
...

The mother of the ‘pat baby’
also is baby…
So, the pat baby
and the woman baby,
at dawn; how do they stand?
They are to sleeping like a log?
Yes?



-~-~-~-~-~-
Quando aquela química ácida corrói
As escamosas feridas dos desamores,
A madrugada basificada se condói
E a brisa terral alivia os sofredores.
-~-~-~-~-~-

* * *

De madrugada a cama é fria,
A esperança é quase morna
E o desejo ainda é quente...;
De madrugada dia após dia,
A esperança cede-se à madorna
E o desejo brinca com a mente.

* * *

.
.

*
Lembraram-se daquela madrugada
(parecia-lhes que não ira rolar nada...),
Mas pra surpresa geral rolou de tudo... .
Naquela madruga precisou dum sortudo
Pra reascender a esperança agoniada:
Jogado dois dados no tabuleiro de ludo:
Pareceu mais nítida a luz esbranquiçada,
Até o som da sorte se tornar mais agudo.
.
.

*

como a manha tem o sabor do nada, visto a minha alma de tudo pois para tudo não é nada e nada sem tudo é tudo...


Suas linhas




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