A Garganta da Serpente
Ouroboros poemas sem fim
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PELE


Escondo meus segredos
sob a pele
enquanto você me silencia.
nao há mais nada o que fazer... pra quem é como eu e como voce...
nos submetemos a mais uma pura, louca e vadia exploraçao...

MEU AMOR:
Qdo anseio a sua chegada
BEIJOS
SEU REI

Paixão que queima a pele, arde,
Como ferro em brasa...
...e desperto
na transparência do teu beijo...

Amor..sinto sua pele na minha noite e dia,mesmo com a distancia que nos distancia..
(Pele sua)

Distância dói,por dentro me fere...
O segredo permanece sob minha pele...
Pele que ainda arde e desperta em sua totura....

Noite sonbria sem lua
Uma nostalgia
Aparecimento inexperado
Lenbrancas do passado

Vestido de negro
Caminha nos trilhos da minha alma

Marcada por sonhos
Sorrizo tristonho
Presa a uma telha de aranha
Pendurada nas minhas entranhas
Me beijou com um inexplicavel amor

Começo interesante corta o coração da gente
Tira o sono , o sossego

Passa por varias fazes
Nasce, cresce, sofre, supporta, amadurece
Aquela que nao e amiga da felicidade
Vilva negra da maldade
Mulher esteril que nao pode ter filhos
Filha do abandono em um mundo vazio





Nela nada pode dar frutos, pois sua vida é como a alma que tem vazia, mas na espera de de ter companhia algum dia para sair dessa vida sombria.

Encosta a tua boca na minha pele...
E renegue o meu amor.....
Sinta o calor do meu cobertor fazendo suar os seus poros...
todos tontos com o meu cheiro
Cubra-me com o seu veneno
Tenho febre de amor!!!!!!!
Tenho que compor...
Um nota exata que exala o meu desejo... os meus pelos em sua direção...
Pegue a minha mão e deixe-me deleitar
No seu mais profundo...
Eu não lhe acuso... eu apenas quero
Seu gozo em mim... Até o fim............

O que faz um grande homem chorar?
A perda de um amigo,um sonho quando vem a acabar, a vida quando não faz mais sentido e, sem sentido, o coração pode parar... logo ter que viajar, de encontro a outro mundo, um mundo que talvez não há, mas que há de mal nesse mundo, se nesse mundo nada há?
Era de fato um grande homem, oculto de tudo e de todos,seus sentimentos, não os revelava, não mostrava seu maior valor, apenas se encontrava nas sombras de uns sonhos, que antes, ele nunca sonhou.
Parecia terde demais, ele logo partiu...consigo, levou seus sentimentos,no peito, a angústia do amor, na estrada os rastros que deixou passar, no corpo, a tortura da sedução, na alma, a certeza da paixão, no coração, um amor que nem a morte tivera forças para dissolver...
um homem já sem alma, a perdeu para o tempo, que lhe fez chorar, quando nunca desistiu,, chega alguém tentando o matar, sem chances para pensar, sem chances para dizer o que sentia, que o amor que lhe invadia,
era tão triste quanto saudade, era tão forte quanto sua ansiedade, mas, indestrutível ao tempo, que mesmo tirando-lhe sua alma, jamais venceu seu grande amor!

De quantos toques
é feita a tua,
quantos botões
para vê-la crua,
com quantos dígitos, arrepia-se e sua, pele, pele, pele, superficíe,
onde se tatua,
dentro e fora,
a transparência nua


Doce Paulo Pedro

Desfolho o livro, o papel e imagino tua pele
Passo os dedos longos de distância
E recrio tua magem
Abraço-me tornando real a tua presença
Mas tu não estás
E minha pele repele tua ausência
O teu cheiro impregnado em cada poro meu
O teu beijo em cada esquina oculta da minha memória
Tua pele em mercúrico
Minha pele em mercúrio
Ridículo como podem ambas
Desafiar as leis da Física...




A pele q arde c o ranger do sol,é a mesma q queima, desejando um beijo teu...
Como pode esse ser chamado
(cal)

Poderia me perder em motivos para ter no seu corpo vestido a doce música de um amor ingénuo, que por teu sorriso assim tenho.
Mas preferi me fazer em mundo, sonho por sonho pode-me fazer muito. Me perdi em pedra, sabendo que por muito estarei a sua espera.
Então me ouça ao luar, será que sente meus olhos a lhe acariciar? Doce bela em distante primavera, deixei-me perder em desejos a luz de velas...
E se estou aqui a chorar em estrelas pela mais querida de todas as princesas, é por ter na ilusão de um dia os seus lábios se percam em minha vida.

Acordei numa madrugada qualquer depois de não haver noite. Fria e distante esta madrugada sem ti recria em cada fresta de luz o teu sorriso. E a mim que só me apetece não estar... Ergo-me sem me lembrar se sonhei. Acordei e não senti. Nâo estás. A madrugada ali, abrindo-se radiante, alheia de mim, alheia de ti. E eu que nem chorar a tua ausência consigo já...

Quando um aroma de um perfume já nos excitava, quando só o olhar bastaria para saber que o amor existia ali, quando um simples e leve toque em nossos corpos já não nos encontrávamos em sí, pois o desejo já nos tinha dominado.

Mas o que é o amor, senão a pele áspera do medo rondando nossas sinapses na noite fria, filha da morte?
E roçamos nossas peles, almas sintéticas e mentirosas
Tentando fingir que o prazer dessa aspereza nos fará eternos
Quando só nos traz pequenos orgasmos
Sonhos distantes
E a cabeça doendo e zunindo na manhã seguinte
Quando esse amor sempre morreu...
Quando esse amor sempre morreu...
- Pobre feto prematuro natimorto!

Segunda natureza da alma,
Essência daquele que é,
E daquilo que é...

Salomão, o sábio, humildimente
Admitiu não saber se os animais tinham alma...

Pele do espirto,
A alma... parece ser calma...
Serena...

A vida é a uma repetição das angustias, dos azares e, eventualmente, dá felicidade;
Se o que sinto, penso e manifesto,
Esta dentro,
Transmuta o meu espirito,
E sua pele... a alma, sofre as angustias, os azares e os poucos momentos felizes.
O passar do tempo nos mata,
A sucessão dos fatos não atormenta,
E faz as rugas na mnha alma...
Eu morro de velho...
Morro na minha pele, minha alam, não é mais como antes,
As rugas me proibem a elasticidade, necessária para a felicidade,
As rugas me negam o amor,
As rugas, minha vida, me leva ao irrefutavel destino de todas as coisas... a morte...

na tua pele a minha mão vai como um navio
que sem tormenta corresse o risco de naufragar
e os meus lábios são beduínos num deserto entre dunas
e os meus olhos lobos famintos pelos montes

estrelas do firmamento os teus sinais
e os teus mamilos são ilhas

e a tua pele assim tão nua
e por mim já tantas vezes desvendada
parece que a vejo sempre pela primeira vez

cobre o teu corpo como o céu as estrelas
e vai a minha mão p'lo meio delas
como um cometa errante

como mão de perfumista
macerando pétalas de rosa
ou mão de guitarrista pelas cordas
com dedos de carne e fogo
arrancando sons de uma guitarra


tua pele na minha
junta, serena, macia
brisa morna de verão

tua pele na minha
tremendo, acordando, soltando-se
tempestade de outono...
(luadepapel)

Que coisa indecente!

Eu nasci no outono!

Use Nivea Son para a sua pele, faz bem...
(Morgause)

Passo os dedos um pelo outro, dedos da mesma mão
Num fechar de olhos recolho o teu aroma nesse toque
E verte água da minha boca pelo travo dos teus beijos
Passo os dedos um pelo outro,
Subtil a lembrança fina da tua pele,
Cetim. seda, cambraia, algodão, linho
Desvairada a tua pele mudando ao sabor dos meus sussurros, dos meus suspiros, dos meu gemidos...
Memorizei cada percurso colorido que a tua pele percorre
Sei-o de cor, e esfrego-o entre os dedos
Sorrio porque imagino
se nesse roçar ténue
A tua pele se esfregasse de novo em mim,
Diáfana, lânguida, luxuriante
E num instante mágico, de novo eu por dentro do teu percurso

Sobre a tua pele cai o manto da noite,
Carinhosamente,
Ocultando a tua nudez, como um véu translúcido,
Que deixa adivinhar mais do que mostra,
Antecipando o toque, o beijo, o deslizar,
Toda a arte animal que se finge rude,
Que de um homem faz um touro,
E de uma mulher, tempestade,
E de ambos nos faz deuses pagãos.

Sobre a tua pele incide a lua,
À hora em que luz e sombra se confundem,
E os contornos se diluem,
Movendo-se as coisas inanimadas.

Sobre a tua pele pousam as minhas mãos,
Como pássaros levantados da alvorada.

Nua da tua pele entrei pela porta errada no castelo da vida.

É tarde e tudo esmorece até este desejo de esventrar o sonho.
Mesmo que restejasse até às chamas desta saudade
E em carne viva te levasse esta paixão
Não levaria comigo o cálice do amor eterno

Fico por aqui, despida de ti e de mim
À espera de um Graal que sei não irá tardar...




touch my body, touch my skin -
feel the steel that's underneath.
Yes, my body's but the sheath
For the sword that lies within

A flor da pele
você me deixa.
Quando me toca,
o corpo.
Beija minha boca.
Esse desejo me entorpece, mais que um calice de vinho;
ou uma dose de vodka.

Escondo
(Não há mais nada o que fazer)
Meu Amor,
Paixão que queima a pele,
Amor, distância, noite sombria,
Nela nada pode dar frutos.
Encosta a tua boca,
(O que faz um grande homem chorar?)
De quantos toques é feita a tua?
Desfolho o livro, o papel como pele que arde,
Mas preferi me fazer em mundo,
Acordei numa madrugada qualquer
Depois de não haver noite,
Quando o aroma de um perfume
Já nos excitava,
Mas o que é o Amor?
...Segunda natureza da alma
Que, sem tormenta, corresse o risco
De naufragar...
Tempestade de outono,
(Que coisa indecente!)
E num instante mágico, de novo eu
À hora em que luz e sombra se confundem,
À espera de um Graal que sei não irá tardar.

Touch my body, à flor da pele!


(O poema acima é uma fantasia poética feita com fragmentos de todos os poemas e todos os autores que já escreveram neste item, Pele. Por favor consideram como uma homenagem minha.)


Uma Linda Paixao

uma linda,
chão ... pai
pele. ó, amor
meu, onde vai?
- por aí!!!!
não vá agora,
meu encanto,
amor meu,
meu doce ser...
persigo seu
perfume pelo vento;
não vá agora,
meu encanto,
amor meu;
não vá embora
e fique pelos cantos
que eu te persigo
pelo vento,
amor meu,
doce perfume
da linha aroma
natural....
cheiro de pele,
odor transderme,
amor meu... ó
minha pétala
tão natural :
cores e fibras
no seu tecido
tom vegetal.


com a minha pele de serpente
sinto a ponta do teu seio
meu olhar sente que me buscas
e eu te busco
na vastidão do espaço

Um toque
Um choque
Arrepia meu corpo nu
Estava só adormecido
Em seu canto contido
Esperando você voltar...






As vezes uma maciez de idéia toma conta de mim: começo a escutar a pele do corpo falar ( como uma narrador diante do sono). Então vasculho, o meu e o outro corpo, para ver o que está dentro... estou calmo, atento, não tenho medo... meu desejo é o desejo da pele - da pele mais quente... mas quando encontro os sons que vem da inércia, concluo que o corpo é de um morto falando-me em língua de pele .E eu respondo , esfregando minha línguagem na inércia da pele morta...
"A línguagem é uma pele."

A tua pelo sobre a minha pele dói.
Sinto poro a poro a tua presença. Por fora. A tua pele sobre a minha dói, porque denuncia carnalmente que tu estás no teu corpo e eu no meu. A tua pele sobre a minha dói porqu por mais que eu me esfregue queira e deseje sei qu nunca saciarei a necessidade dilacerada de te ser.
(Maria)

a energia contida exala silenciosa e desperta triste.
o brilho do teu olhar que penetra meu ser desvirginando a imensidão minusiosa é chama.

Perto do meu corpo, distante de mim.
Esperando a palavra, sinto apenas o ato.
Língua, mão, corpo, a pele e o tato.
Estava pronto para me entregar até o fim.

Recuando...como na vida...
o que faz um Homem chorar?
Um amor perdido nunca encontrado.
A perda da razão de viver.
O querer e não poder.
Amar alguém mais do que a si próprio e não poder viver esse Amor.
Não me envergonho de chorar...não me envergonho de chorar por ti,Sameiro,
tu és a razão do meu viver e só queria que não tivesse sido a assim.
Luto por voltar a tocar a tua pele...luto talvez em vão mas este fraco lutador quer ser forte para conquistar o teu coração e fazer-te o meu desaparecer.

pele na cama
pano na pele
pele pelada
pele na pele
pelos lençois
pêlos da pele
apelos à pele
pele na mão
afagos na pele
pelas paredes
pele polida
pele vermelha
toque de pele
pele bonita
calor da pele
pele rouca
pele da boca
beijos na pele
e a pele louca
mão na pele
que a mão apele
pele estica
pele sente
pele vacila
pele encolhe
e pele mente
pele sem pele
pele com pele
suor na pele
suor no suor
pele pede pele
pode?
pelamordedeus
pele toca a pele onde sequer existe pele
pele estremece
pele sangra
pele ama
pele nasce morta
na pele viva
pela vida
viva a pele!!!




pele no volante
pele no sol
suor na pele

olho no sinal
pele no vidro
arrepio na pele
pele na gillete
gillete na pele
sangue na pele
suor na pele


dinheiro na mão
pele na boca

pele na porta
pele na pele
dinnheiro na pele
pele na porta
pele no volante
pele no telefone
pele ao sol
suor na pele



o que péla
pela rosa ou pela guerra
são os gens do sexo
densos como verso
dos que se faz sem nexo

Quando eu
vestido todo sério
toquei o pranto seu
e descobri o revertério

mas gargalhadas estaziantes
foram presente
o fim

tirei a maquiagem
e toda a roupa de palhaço
tua pele nua
nunca resistiu a esse caralho

Talvez não valha a pena os telhados das casas mortas.
Talvez nem sequer valha a pena a nudez desta saudade.
Rastejando mansinho pela cor purpura
que trazes sempre no teu corpo
Engulo cada gota da tua presença
Mas é um sonho
E posso soprá-lo como bola de sabão...
Encolho-me na pele da minha ultima loucura
Tresando a magia por todos os lados
Brilho durante o dia e abro-me em luz pela noite
Rasgo-me de luz para ti e esgoto-te na placidez selvagem
Dos contornos do meu corpo.
Seguras as rédeas mas é tarde
Ficou muito tarde este Tempo
E envolvo-te no último trago de saudade que não consigo engolir.

Não consegues engolir o último trago de saudade, pq minha pele é parte da tua. Se te descobres do meu manto, tua garganta fecha e não te envolves no teu último deglutir. Cospe esta saudade, vomita teus horrores e salva a nossa pele, já que a saudade é morta ...

Despiria o teu manto e destaparia de vez este lamento,
Já que a minha pele é parte da tua
Mas entre ti e eu existe este muro intransponível a que chamam Vida.
Cuspiria a saudade morta se ele fosse morta
E levar-te-ia em vestes diáfanas bordadadas pela noite
A pele que é parte da tua
Se
Entre eu e tu não existisse a Vida,
E de todos os horrores que vomitaria, o tempo em que os meus gestos
Não tocaram os teus
Seria
Sem dúvida
A primeira golfada que jorraria.


Não existem muros intransponíveis, quando se deseja a pele em Vida, já que sendo tb parte tua, unifica-se com a minha ... Deixai tocar teus gestos os meus.
(Lakshmy)

Desejo mais q a Vida a tua pele unificada em mim.
Teus gestos tocaria, com gestos pintalgados de carmim
Tua mão embala o sonho que vivo em ti
Misto de terror e embriguez
O pacto de alma que um de nós não fez...

Pele que come e escarra,
Pele perdedora que esbarra
Suas costas em mim.

Pele que sangra e goza,
Entre modidas da hora
Convalece e faz viver...

Me revesti de tua pele, pintei sua tatuagem, limpei seus poros, perfumei suas entranhas e num ato descomedido comecei a carnificina. Tomei-te em goles; nacos de tua pele adornaram-me, e assim, sentida, amei-te até a morte.

Morte essa que sinto o tempo inteiro
Essa morte de ações, morte de sentimentos,
morte de amores..
Só tu permanece
Tua pele..
ahh tua pele!

(Val)

Ah, tua pele, tua pele vadia
Pele de pétalas, de perolas e poesia
Pele de posses:
Meu corpo que presencia
A manisfestação divina de tua pele que elege a minha
como tua segunda pele
Pele que prestigias....
Mas é tua pele que pernamece dentro da minha.

Percorrer os hectares do teu corpo, milímitro a milímitro, e saber que amo quando os mílimitros tornarem-se quilometros...
No momento da tua PARTIDA, os quilometros voltam a ser milímitros e teu corpo antes grande: vira um átomo explosivo dentro de mim.
Estilhaço-me você.

Percorrido os hectares do teu corpo, milímitro a milímitro da pele...já não há outro corpo a percorrer, nem outra aura a me iluminar...

Recuando...como na vida...
o que faz um Homem chorar?
Um amor perdido nunca encontrado.
A perda da razão de viver.
O querer e não poder.
Amar alguém mais do que a si próprio e não poder viver esse amor.
Não me envergonho de chorar... não me envergonh de chorar por ti,Sameiro,
tu és a razão do meu viver e só queria que não tivesse sido assim.
Luto por voltar a tocar tua pele ...luto talvez em vão mas este fraco lutador quer ser forte para conquistar o teu coração e fazer-te o meu amor desaparecer.

Como um caracol lascivo dando-se parcialmente.
Era toda espelho quando no silêncio me calava.
E num supiro sufocava meus segredos,
nublava minhas verdades.
Máscara.


Sim, erás espelho,
Mas agora quem és?
Tua face procuro e nada vejo,
Teus segredos já não são meus.

Para mim o que deixastes?

E num sussurro cego, abria a alma.
Olhos mudos
vagueando cúmplices pelo teu abismo.
Confessando o que encerrava no meu corpo.

Olhos, alma, ossos, vida e pele...

Olhos que não mais veêm,
Alma escondida da dor,
Ossos que nada reteêm,
Vida sem qualquer valor.

E tua pele! Essa já não lembra mais dos rubores do pecado.
Por tantas vezes suportou a dor, para agora nada ser,
Nada, nada além de negação

Fuja o quanto quiser, doce criatura,
Somente não me aguarde, nem agora, nem no fim.

Eu vivo, eu permaneço.


Não queira me enganar com seu sorriso frágil.
-Ser,você me deixa.
E não me deixa ser eu.
Amor de gengibre, e mesmo assim tenho saudade de ouvir o que você nunca disse.
E como uma compressão em meu peito sinto o que me canta em seu sorriso,
mas mesmo assim você acha que me engana! Que triste sorte a sua, tem a mim e agora não quer mais.
O que você fará?!
Mas não continue sorrindo,
eu sei de tudo!

[Resposta Rhesus]

Estático.

Sem sombra,
teus passos seguem no vazio.
Sem luz,
tua alma ecoa flácida pelas paredes.
Sem cor,
teus olhos...

Se teus olhos há muito se fecharam,recebe o avesso do meu corpo.
Pele.

frentes frias rasam a tua pele
no confronto com o sopro morno para degelo dos vidros
é nas janelas da aurora que desponta a caricia silenciosa
e nas arestas dos lenóis nascem conluios de beijos...

Rolo a tua pele nos meus lábios...
Suas pedrinhas de cristal luzem na noite do teu corpo
alúmen de vidro tripartido...
Sou um falus enorme...
E a pele se dilata com ruídos de coisas partidas...

Mas , o mundo vazio virou fantasia ...
E o orgasmo virou poesia .

Que me diz tua pele?
Orgasmo subcutâneo, esperando a libertação?
Fantasia reprimida, nos olhos?
Poesia... que é poesia?
Um vazio de corpos vazios?
Por sobre a tua pele desço, nos montículos faço o meu ninho, como nenúfares suspensos, carmesados e erectos.
Desço mais...
E o mundo se agita, lá fora, dentro de nós.



Dispersos, os nossos poros pelo chão, como fragmentos pequeninos de cristal molhado, buscam o beijo, que os refaça, e desfaça uma outra vez...

Malhas de linho,
É fogo posto,
Rubor no rosto,
Lembrando azevinho.

Maçã mordida,
De doce gosto,
E é mel ou mosto,
Repleta de vida.

Leves fragrâncias,
Frutos silvestres,
Pomos terrestres,
Inocentes infâncias.

Brincando no chão,
Rolando no ar,
Abre-se de par em par,
Ao vento suão.

Navega no mar,
Sossega em terra,
Quer paz e guerra,
E fica a dormitar.

Malhas de linho,
Sem fogo ou mosto,
Ou rubor no rosto,
Sabendo a vinho.



Pele
Transpira seus desejos
Arrepio como resposta
Beijos
Suaves como rosas
Roseiam a minha face
Estremecem as minhas coxas
Pele
Tua pele
Me faz feminina
Mulher selvagem
Crua, fera
Tesão, tempestade, completa
deusa


Último frémito,
lamber de f'rida, acalmando a disputa,
essências odorificas,
descansam agora
em nossos corpos.

pelados
em pele nua ânsia que flutua
que
rústica
dermática
compreende-nos
em transição afirmada
o sangue da pele

Minhas mãos
Em amplo movimento de braços
Movimento aberto
Indiscreto
Sem falsos pudores

Nos braços nus
Com poros dilatados
E cheiros intensos
De carne e de sexo

Meu corpo
Todo ele oferecido

Minha raiva
Gumes de faca

Meu rasgar de peito
Neste sangue
Que é de terra
E em argila me concebeu

Cravei-as no solo.

E de cada vez
Mais fundas
Remexendo
Ofegantes
Os dedos buscaram
(Desflorando
a pureza macia
E húmida do barro)

O léxico da vida
Sua constância.

E assim
Fecundada a semente
Num último torpor
De terra e de suor
Em húmus me tornei
E vida sou -

Divisível.

Pele
Péla
Pelada
Pela
Peleja
Pelém
Alguém

Pele
Pelica
Peliça
Pelúcia
Dobradiça
Pélvica

Pele
Pelo
Pêlo
Pena
A Pele



Em cada curva do teu dorso
escrevi um verso de amor.
Sedoso papel humano...

O teu cheiro me endoidece,
e cada pedrinha de sal,
à superfície
do teu corpo-pele,
é um desejo maior de te ter...

Ó virgem láctea,
como farei para te sobreviver?


Não mais... Me disseste
(Que pele te veste?)
Não mais... Agora
(Atentas na demora?)
Se foi o que me deste
(Quanta a verdade?)
Porque fora,
Esta saudade?

e o desejo enfim se espalha
mucosas
ar dentro o
musculoso entorpecimento violáceo



MEU AMOR QDO ANSEIO A SUA CHEGADA BEIJOS SEU REI APAIXONADO

amor...sinto sua pele na minha noite e dia,mesmo com a distancia que nos distancia... meu amor ti doro

Amor de amantes

É aquele que prevarica por ser proibido.
É aquele que toca num instante, que vive de um suspiro.
É aquele que desafia a vida por não ter destino.
É aquele que no silencio fica estranho, por não te ter ao meu lado.
É aquele que flúi no sangue, que vibra só de pensar em ti.
É aquele que sabe que os meus olhos não te enganam.
É aquele que aumenta o presente e consome o futuro incerto.
É aquele que vive só para te amar.

Promete-me minha fiel amante, que me levaras em segredo.
Promete-me que irás sentir-me na tua pele e no teu sangue.
Promete-me que vivo ficarei no teu corpo.

Porque tu sabes que só a distancia nos separa e nada mais.
Porque tu sabes que te levo no coração e na alma para todo o lado.
Porque tu sabes que te desejo a cada momento.
Porque tu sabes que te amo e te adoro.
Para ti minha Kotinha


na pele dos dias decorre o murmúrio da folha
que enverdece ao sol escondendo o fruto
enquanto algures um pássaro silencioso
mergulha na água límpida
porém fria

há em meu coração um desejo da tua pele
e fico triste
pois quanto mais te amo menos te desejo
e alguém disse que a pureza é estéril

vão anoitecendo as coisas
todas do mundo que sabemos

temo que o amor não tenha filhos

Seu medo se insinua
em minhas veias
Busca, alucinado,
palavras escondidas
Encontra-me vazia
A culpa é sua
Guardados no silêncio
meus pecados não foram cometidos
Ainda...

esta pele, que também poderia ser pó
agora envolve a lama vermelha da carne
esta pele esconde a ferida aberta
possivel
que doi como carne viva
tua pele
parda
clara
suave
rutila
de doce
açucar

e na pele
dentro dela
paralela
esta outra pele
mais pelada
a pele que se despe ao toque
que se eriça
em todos os pelos


e na pele
dentro dela
paralela
esta outra pele
mais pelada
a pele que se despe ao toque
que se eriça
em todos os pelos


Escondo meus segredos
sob a pele
enquanto você me silencia

Em rosas e beijos roxos
Em tatuagens bordadas a borracha
Nas várias impressões
que deixou em mim

Escondo meus segredos
sob a pele

Costurados nos dentes
Nomes, sobrenomes e lugares
onde você não é bem vindo

Escondo meus segredos
sob a pele

Mas não escondo o asco
ao mar verde oliva carrasco
onde respingou o sangue meu

Enquanto silencia-me
busca tira-los nas unhas
Sem permitir-me um "não"

Mas o "não" é indizível

E queda sem reação
a qualquer toque seu

Vencido conforto-me nudo
Em teus seios suados

Como um pássaro tímido
na boca de uma onça


Sinto que cada toque de pele me dá a certeza viva de quê tua pele é célula viva que faltava em minha composição

FAZER CARINHOS
Marcial Salaverry

Fazer carinhos,
com gostosos beijinhos,
para aquecer o amor...
Fazer carinhos,
com a ponta dos dedos,
teu corpo percorrendo,
ouvir-te de prazer gemendo...
Suspirando doidamente,
alucinadamente,
apenas esperando pelo prazer,
que fará teu corpo vibrar e tremer...
Fazer carinhos,
ternamente abraçados,
corpos colados,
entregues à loucura do amor...
Assim... quero te fazer carinhos...

Carinhos
e um beijo de silêncio
pousado leve em teu rosto
Carinhos
e um beijo de amor
na feminina flor
desabrochada
em pétalas vermelhas
orvalhadas de madrugada

e à pele devemos devotarmo-nos
sermos seus servos submissos,
ardentes
à pele devemos entregarmo-nos
suplicantes e amantes incapazes
de vontades e pedidos

sob a pele das coisas oculta-se a verdade
de cada uma - aí tudo é puro e o tempo não passa.
no alto da montanha e na fundura do mar
todas as criaturas são iguais no grito e no sangue,
só na minha rua há diferenças abissais,
pois a linguagem do meu vizinho
é mais ininteligível que uma língua morta,
e não há distâncias maiores
que as da minha rua,
pois aqui é a pele do mundo,
e tudo é superficial;
aqui, apenas;
Pois é na montanha e no mar - em cima e em baixo - que está o segredo, a luz e o resgate
das coisas.


É, tua pele tem um ruído estranho...
Pássaros parecem revoar e te envolver
quando me envolves na tua...
...Pele...
Tua pele, pele tua
Pele de apelos e desconcertos
Apelo pela pele nua e tua
Tua pele de canções
E vibrações...
Pele tua e nua.

Um beijo no silêncio
de tua pele boca

Um toque de pele
em teu silêncio mão

Um silêncio de pele
em teu berço língua

Uma língua em silêncio
em tua boca "não"

Um roçar de peles
em silêncio no chão

O toque quente de seus lábios macios na minha pele me fazem ceder...
Meu corpo estremece, vibra, se ilumina, em um esquecido anoitecer...
Na dança do amor nossos corpos formando um, exalam luxúria, tesão, uma paixão incomum...

mas o amor
o que é
o amor
misto de querer e não
querer?
pois se te chamo de meu bem
talvez seja só desejo
e não por que pense assim
se trago um café na cama
se te dou um beijo antes de dormir
talvez seja só fachada
e faça isso apenas por mim.

Se teço ardil beijo de carinho
invólucro berço beijo da outra
Se te urdo doce pra te comer
Se armo xadrez ácido conciso
de pedras quentes matinais
Se te descambo apaixonada
Se te ato casa porta e portão
Porque te enterras e perdoa
porque te liqüida finda e louca
porque pronta cede boca
quando pronto lhe cedo chão
humilha-me tanto coração

Pensando no Khaos, vi você mais perto do que nunca, mas aí tinha um detalhe, sua garganta estava cortada, sua vagina estava sangrando muito, foi quando introduzi meu pênis nela e fiz você gozar, depois fomos para o Hospital, chagando, lá eu vejo a sua irmã e transo com ela na mesa de cirurgia vann você está morrendo e eu fui o último cara a ver você ter um orgasmo.

Se te quero
Desejo muito
Faço do teu não, meu sim
Boca esperançosa de paixão
Vida correndo sem chão
Minhas pernas ainda eperam por ti
Um segredo a revelar
Tua pele na minha
Amor de quem não tem fim

Soa a lata do peito
na rebelião de fios histéricos
dentre a pele plástica
Uma secreção oleosa
jorra da anticabeça
compassando com o
ranger ferruginoso de costelas
Algo atinge o sub-nível do estômago
desfazendo seu som na sopa ácida
Retorce-se o esqueleto inumano
em sua confusão de dobradiças
Em giros e saltos estúpidos
Em gritos e espasmos patéticos
infinitos

Com a ponta dos dedos,
percorro sua pele macia...
Com a ponta da língua,
sinto seu doce sabor...
Com meu corpo,
sinto o suave contato
de sua pele macia...
Sua pele tem o imã,
que minha mão atrai...
Sua pela já está impregnada à minha...


E hoje eu sinto o teu cheiro
e hoje, só hoje, eu rolo pela cama sem consiguir dormir.
E sinto falta da tua boca beijando meus lábios e do teu corpo esfregado no meu, lembro do gosto do seu suor, da sua lingua entre ...
e sinto mais calor que antes, tenho vontade de sentir sua pele, de arranhar suas costas, de ver sua cara de dor e de sentir o peso do seu corpo cansado,sorrindo do prazer, sobre o meu.
Só hoje tenho vontade de apagar a luz e sentir meus arrepios, intensamente.
E subir no seu colo com as suas pernas entre as minhas e beijar você, te dominar, te enlouquecer, pra ver seu olhos sem ponto de fuga olhando pra mim.
Só hoje te desejo.
E amanhã repetirei essa mesma oração pra mim e pra você!

Nesse prazer que é quase loucura,
sinta de meu tesão a ternura
que quero lhe dar...
quero provar a doçura
do suco do teu amor...
no entrechoque dos corpos,
no roçar dos sexos,
no calor de pele contra pele,
aplacaremos nosso tesão,
sentindo todo o prazer proporcionado
por este momento de louca paixão...

Marcaste-me a ferro
Teu nome em brasa
Em duas letras vermelhas
Meu coro aceso
gritou fumaça
Pele etiquetada
tornei-me estatistica
Top model de latas
Cobertor de prato
Pão de estilista
Sou Vaca
não luto, não ensista
só posso fazer muuu
MUUU MUUU MUU MMUUU

sangue de novo
na ânsia crua
do sal da pele
suada.

sempre assim
estampada
de branco-branco
ou preto-preto
difusão multi
única
em si.

Derma
derramada de toques vindos e não vindos.
Toques involuntátios:
amor.

Multi
única
derma.

Pele.

Sem pêlo,
sem dor.
Toque pueril

dos fins.

Minha pele casca
descascando-me
resta o fruto podre
só desgraça

minha garganta aranha se nao te vejo... grito aou quatro ventos...

Ao fim deste tempo todo, que cheiro soltará a tua pele?
Terá o cheiro ocre das noites mal dormidas entre abraços de promessas mal cumpridas?
Ou terá, assim, uma ligeira nota de raiva pela saudade imposta?
Que aroma está por datrás desse teu perfume incandescente,
Das mil e uma noites de amor para sempre?
A tua pele... Nem sequer é plana a tua pele,
Enche-se de pequenos simulacros de paixão,
Esconde-se na mentira do que sonhas para ti.
Eternidades aconteceram em que a tua pele enrolava a acidez do meu suor
E o lavava.
Que cheiro se solta agora de ti que o vento não transporta?

Inanimado esse ter aroma nessa tua pele longínqua e assustada.
Não venhas
Porque eu já não me sinto.

no espelho
minha cara
pele cartão
homem papelão
meu papel
ser um bufão
homem util
como papel de pão
inerte branco
aceso índio
apagado negão
sem noção ou nação
sou do vento
ou do chão

pele pelada de tanto sangrar as verdades de se ser real.
a pele é o material,
o que está santo de demônios inoculados em si:
o toque.
o toque.
o toque como persuassão
de sofrer o que somente se pode ser
em um dia não especial.

a pele deslumbrada e artificial.
penetrada.
cascata de super modernidades.

desde quando se é carne
a pele suga as frações
do acontecer superficial.

caímos e não somos mais que dermais.

pele dos sentidos, dos amores e das dores, pele idelével marca do tempo e das paixões

...por vezes, penso: queimar a pele,
torná-la morta,
violentá-la a fim de que esqueça
que foi feliz.
Penso desprezá-la, penitenciar-me, causando a minha própria carne suplícios...
Como se a dor carregasse a magia
de estancar desejos...
Como se uma morte programada me vacinasse,
tornasse imune ao arrepio
a pele que viciou em teu beijo...

Oh! frutos podres
Podres desta pele vã
Deste calor que não aquece senão o ego
Se não o egoismo.
Cura-te da morte em vida
Destes prazeres teus
Só teus
E então vivas enfim.

...Novamente, insiste a idéia de cravar teu nome no corpo.
Marca profunda.
Além-lâmina.
Além-corte.
Mística Tatuagem.
Ardente...
Viva!
Pensei gravar teu nome em minha pele
de modo que o mundo parecesse fugir
e que - mesmo por instantes - só teu nome permanecesse ali...
Mais isto, deste modo,
já não posso eu fazer... mas somente tu.
Grava teu nome em minha com a tua língua.
Queima teu nome em mim com a tua pele.
Fixa esse nome(luminoso) em mim com teus dentes.
Em meu corpo, permanece...!
(luciana)


RASGA-SE A PELANCA DO EQUILÍBRIO...

Posso ver na pele de minha rua
toda tinta e a má caligrafia
dos arautos da porcaria
Minha rua tem vários rostos
federais, estaduais, até esboços!
Artistas sem corpo ou rosto
Já foi beijada por bandidos
Já foi mijada por mendigos
Já foi ferida por um fusca
E quanto mais se olha e busca
mais eu vejo em sua pele
minha cara, mas com rugas...

Fechei os olhos num dia de vento
Parada
Descalça de mim
Por dentro da tua pele
Vislumbrei portos e piratas
Amantes fugazes, prazeres efémeros,
Escuridão e gemidos,
Risos,
Sonhos contraídos
Minusculos crepusculos
Alvoradas em copos vertidos,
Lábios doridos por tantos beijos,
Rostos arranhados por barbas atrasadas,
Candelabros apagados, odor a cera morta,
Pétalas de flores estropiadas,
Rolas dormentes e mudas...
Tudo por dentro da tua pele,
Tudo o que a tua pele transpira
Tudo o que a tua pele despeja por poros ocultos
E que num soprar de fósforo eu vi
E vivi
E calei
E maldisse
Assim que o vento estancou.

...meu coraçao é um almirante louco,
q se perde na imensidão abissal
do eterno Vale da Morte...
tudo oq eu sinto e vejo é dor
as lagrimas rolam pelo meu rosto
minha face em jazidas de gelo e sangue
Lágrimas de Gelo...
tudo pára...
meu precioso
o unico q volta
não...nada é possivel
td eh escarnio
meu desejo se desfaz
td foi em vao
sofrimento por erros
pelos oq eu pago...
monumentos no cemiterio...meu unico caminho a seguir
aquele por qm sangrei
meu irmao divino
com sua asas negras
e caidas .....
sua face refletida
em todos os meus pecados....
meu sangue
minhas lagrimas...
por nao te ter...
nao ter meu anjo
preciso anjo..
angellore...
agora eu
desfalecida sobre
sua lapide.....
apenas choro
choro com a morte
choro com a vida
a vida q nao tenho
choro por ti
as lagrimas me sufocando...
caindo
matando
preciosas
infinitas
eternas....
frageis
Lágrimas de Gelo.
(Gaby Rose)

...meu coraçao é um almirante louco,
q se perde na imensidão abissal
do eterno Vale da Morte...
tudo oq eu sinto e vejo é dor
as lagrimas rolam pelo meu rosto
minha face em jazidas de gelo e sangue
Lágrimas de Gelo...
tudo pára...
meu precioso
o unico q volta
não...nada é possivel
td eh escarnio
meu desejo se desfaz
td foi em vao
sofrimento por erros
pelos oq eu pago...
monumentos no cemiterio...meu unico caminho a seguir
aquele por qm sangrei
meu irmao divino
com sua asas negras
e caidas .....
sua face refletida
em todos os meus pecados....
meu sangue
minhas lagrimas...
por nao te ter...
nao ter meu anjo
preciso anjo..
angellore...
agora eu
desfalecida sobre
sua lapide.....
apenas choro
choro com a morte
choro com a vida
a vida q nao tenho
choro por ti
as lagrimas me sufocando...
caindo
matando
preciosas
infinitas
eternas....
frageis
Lágrimas de Gelo.
(Gaby Rose)

escorrem lágrimas de gelo
sob minha face névoa
de minha pele fria
uma palavra de sangue
dita bem forte
e um suspiro úmido
deixado sob tua coluna torta
se vai erguer-se ou não
não importa
o frio empatado aqui
já é da imensidão
foi-se pela porta

e a torta carne refugiou-se pelos pêlos
dos poros.
com tudo invadi em mim e
gozei meu sentir.
rasguei meu ego,
transferi meus elos,
subjulguei minhas contradições
e revitalizei todo o meu acontecer.
verifiquei na pele o que tinha de
ser.
negro ou branco,
tinha de ser.

Na pele, o suor - herança -
arde chagas,
ensopa os lenços.
Calor. Trabalho. E dor.

Há também a inconfundível marca de Caim.
Sinal de pecado.
Signo de mim.

Faço-me distraída.
Fingindo não ser nada...
E não seria!
Não fosse a pele transpirando alma
e espantando o sono
a noite inteira.

(clio)

A consciência do possível pecado.
A intenção de arrancar perdões de Deus...
Multiplicam-se desejos,
mas vêm também preces...
encho meu quarto de rezas.
Perto, a pele queima.
Longe, a pele teima
em lembrar e querer - querer!
O medo de Deus.
Medo do inferno.
E o frio...
Vencer o frio - desafiando medos -
é assumir o querer-te!

Nao mais que ter-te,
Aqui,
Veloz no pensamento,
Nas maos que te procuram vendo a ti.
Ah! O perfume que inebria;
A visao que enlouquece;
A boca que murmura;
E a tua pele que faz maldita a distancia de ti.
(adriano coutinho)

Restos de rastros
Acima de mim
Entre meus ociosos medos.

E eu passando
A tocar
Os toques
Da dor.

E eu
Estando a estar
Seja o que marcou.

Toquei-te apenas uma vez....!
Estavamos na estação do Metrô....meia-noite....solidão...,tristeza!
Minha mão roçou na pele branca das tuas e senti que estavam frias!
Foi apenas um toque, que jamais esqueci!
Mãos macias, liompas, perfumadas...
Segurava a moeda da esmola que me deste!
Mataste minha fome física...!
Mas o roque na tua mão....jamais esqueci e tenho fome noi.....
Coração!

Mate agora o que despertaste
A fome do meu coração
Liberta pelo teu toque
da pele fria
da mão macia...
ou se não puderes
usa estas mesmas mãos
e tira-me deste tormento
levando-me também a
vida

Pois quando toco em tua pele:
Gozo...
Em teu sabor mais profundo...

Por baixo desta pele corre o sangue que me faz viver
Em minhas veias a razão da minha existência: VOCÊ.
Mas esta pele esconde o monstro que me tornei
pela falta de você!
Procuro nos becos almas abandonadas para sustentar-me diante da soidão que me colocaste.
Ando pelas ruas procurando um resquiço de sua presença,
vasculho lixos na esperança de encontrar algo que deixaste por ali...

... mas nada encontro...

...minha pele...

...sustenta um monstro implorando pelo seu perdão...

...pela sua presença...

...para minha sobrevivência.

O que há de igual a mim
sobre a mesa cheia de cupins
além pequenos grânulos ovalados
E da cabeça dura e volumosa
tipo fragmótica cilindróide
e truncada
E do gosto por saídas noturnas
discretas
E de minha rainha linda
porém compartilhada
Dentre a mobília
comumente atacada
sou eu que tenho a pele
mais perfurada

Pele com pele, apele
Pêlo com pêlo, apelo
Pela pele...
Pelo pêlo...
A pele e o pêlo
são um apelo ao meu desejo

"Hoje um profundo azul reveste
o horizonte
um azul do tipo Blues que você vê, e que te faz escutar
até que vc pare
e te faça fechar
os olhos e se trancar num sonho qualquer"

a reles pele é pela pessoa, o que o muro é pelo país, NADA.
(Rodrigo Florence)

O filho da filha, a folha do filho, a pilha, parece ilha,
o pelo da pele, arrepilha, intoxica a terra do peito, desenterra o plástico eterno do terno que te afoga. Desenterna a derma do filho da folha, intra, extra, ultra, derma, intratologista.
Derma.....
Durma...
Sob o frio lençol da pilha que refresca o solo, o pelo é detalhe, e retalho é pro homem o que pilha é pra pele.

GOLLLLLLLLL
GOLLLLLLLL
GOLLLLLLLLL
GOOOOOLLLLLLLLL
GOLLLLLLLLL
GOOOOOOOOOOOL]
---- Meu Deus, de quem???
ADvinha se nao foi de Pelééééééé
Pêlo AMor de Deus.
Pra Nao dizer que nao falei das flores.
(Rodrigo Florence)

É na tua pele
quando se dobra em "L" que me desejo escorre
branco, liquefeito
contranstante
com tua pele arquejante
pele de pêssego, pêra, maçã, romã
pele, pele, pede...

...carinho, calor, ardor, outra pele para juntas arderem,queimarem, colarem, amarem-se, saborearem- se...

oh pele cruel...
que de longe me chama para o mais puro pecado...
E de instante sinto seus ardores,queimar minha pele ,morena.
ah! e vc me faz ouvir cancoes, onde nunca ouvidas...as notas escorrem em minha pele....e o compasso desliza em nossas almas!

Esta é a pele que me esconde,
Esta é a mesma pele que me desnuda.
É a pele que não arranco por ser minha.
Este é o vestido que nunca sairá,
que nunca se mudará,
apenas se alterará.
Ficará velho e enrrugado.
Deixando marcas de um passado
Mas sempre continuará
A ser a pele que me vestirá.

Visto-te de escama se sereia;
visto-te de pêlos nos teus apelos eróticos...
A pele esconde a cor do púbis,
digo, a pele de sereia
que vestida fica quando desnuda.
A pele de mulher em metades que fisga nú em pêlo este voraz pescador sem pele...

Tu não percebes mas estou dentre suas entrenhas mais curvas que ninguem á de conhecer jamais....
Tu não te lembras e nem me encherga mais sempre vi tua ousadia ....
Tu corpo entorpecido não saberia me dizer como sei tudo isso ???
Ah ! imagino que não pois eu estou em ti sou teu sangue , teu corpo ,
teu cerebro , tua pele......

Assim como lobo em pele de cordeiro sigo o tanto...
Como um uivo no meu solene canto.
Se não somente as sereias cantam,
guardo os meus e os teus mistérios que pensam que me espantam...
Ah! pensas que não a vejo,
mas guardo ainda o cheiro de tua pele e o sabor do teu beijo.
Puro devaneio que descobre enigmas sem nunca ter me conhecido;
se estais em mim, no meu sangue, no meu corpo, no meu cérebro e em minha pele só podes ser a doce musa poesia.
Na pele da fantasia
sigo encantando-te com a minha que é a tua magia...

Tenho muitas peles
e apenas um apelo
aquele que eriça os teus pêlos...


entre todas as peles, umas que se escondem, outras que se apresentam... tem o pecado, o amor que se encontra no desejo... tristes e felizes, são sentimentos que se encontram à flor da pele, são corações perdidos, peles quentes ou frias... nada mais podemos fazer, a não ser sentir a pele que se cobre entre as roupas, e que esconde os sentimentos... nada mais podemos fazer, a não ser buscar peles que precisam de aconchego, que necessitam de se cobrir... peles à busca de outras peles... carinhos, aconchegos... nada mais somos, a não ser amores, sentimentos à Flor da pele...

à flor da tua pele navegam flores,
aromáticas como especiarias.
o meu coração é um peixe,
encarcerado na frescura
das tuas águas;
a esse mar me dou, como quem regressa
a casa
com uma flor nos dedos.
das tuas águas se nutrem
todas as árvores que conheço,
e eu vou pela tua correnteza,
como a barca de um rei morto,
passando à ilha de além.
sempre soube que eras
um afluente do mar.

Tenho na pele
calor
vindo
do
seu
apêlo...
Tenho
saudade
dos
meus
dedos
roçando
de
leve
seu calor.
Tenho tempo
e quero ter
isso
de
novo.
Pele faz falta...




q d não por evasão
repele,
desencontra e alivia
sendo augusta
qualquer falta d poesia.

dá-te ao enlevo
como enredo
e segredo.

ao vivo
ao morto ao vivo
a mescla d
sentelha não mais frígida.

queda a melancolia...

q de enlevo
se quede a simetria
monocromática.

ao vivo
ao morto mesmo aovivo
em desenlace p/
qualquer poesia.

d cor coro corroi
e se devolve
em minha mente
d vontde não mais
doentia.

dá-te ao enredo
do catastrofismo
altruístico-

golpe
surdo
e lembrança
q assusta.

é ver a pele
carne viva.

Seus poros são os meus
- onde eu termino, onde começa você?
Já não há como saber
O gosto que eu sinto é o seu
E o meu confunde-se com o sabor da tua pele
Da tua carne, do teu ser...


Piel..
Tan reprimida que
Cuando descubierta,
Con un toque
Hace que soltemos perfume,
Como las flores o..
Humo, como los dragones.

Pele:
sem P e l o.
(o jacaré ou o ovo?!)

Seus pelos ficam em pé,
Sua pele exala um, perfume um frescor,
Me vem a nostalgia,
E me perco em seu amor,
E perdido neste amor,
Me esqueço da dor.
E de seus beijos,
Ainda sinto o sabor

Pecado, talvez, querer-te
sempre mais perto,
sempre mais meu.
Meu amigo,
e depois,
minha rota,
meu sonho,
meu porto,
meu desejo,
minha fonte e razão.
Sonho... E no sonho, então,
torno possível o beijo,
não calo a confissão...
Permito, ao teu abraço esvaziar-me de mim.
Em sonhos, já não há regras,
pudores,
a sociedade ocidental
e, assim, és mais que para minha alma e versos...
És para a pele...
Sonho tátil, carnal.

Em sonho
voltamos juntos à rua onde estávamos.
Ainda chovia, mas já não temíamos
espantar o frio em nosso abraço.
Forte presença. Estreito abraço...
E nos pêlos do teu braço brincavam
as minhas mãos.
Fez o sonho o que eu desejara
ter experimentado junto de ti...
Acontece que a chuva foi pouca,
nem ensopou-te a roupa,
nem deu-me frio como pretexto
para agarrar-me a ti...!


E agora molhados, pela chuva do amor, sinto melhor o teu cheiro.. a tua pele...
A tua boca brinca na minha ... estamos tanto tempos esperando para rever este momento .... que beijo meu amor.....
(sol)

Sua pele
em minha pele,
sua boca na minha
Quisera Setembro
chegar, trazendo
você " Meu Caminha".

De Cidinha para Helder

a pele é a voz sem palavras., é o ouvido sem ouvir, são os olhos sem ver.

É neste silêncio mútuo
de nossos gemidos mudos... Na cegueira da paixão... (que)
em soluços de tesão
unindo você em mim
Vem... preciso me perder!

Lamber sua pele,
Sentir seu gosto.
Ouvir que geme
E lambusa meu rosto!

Deixar-te em pele,
Toda nua! Meu bem.
Suga de mim
Tudo que expele.

Põe no teu céu
Minha lua de sêmen!

que nesse momento exale a carne que queima...
... o cheiro doce da completa penetração,
se delicia de mim, minha querida...
... sou teu!
Vem em tempo,
aproveitemos o momento,
na lua, EU UIVO...
... e você, morde!

P/ Marcella...

dourada,
de biquini cavado, debruçada sobre areia
presente?
Não, apenas bronze, mas que sobre sua pela estará:
minhas mãos
de creme
amor e exaustão de tanto prazer

AMOR.SINTO SUA PELE NA MINHA NOITE E DIA, MESMO COM A DISTANCIA QUE NOS DISTANCIA. NEUCY

Estou feito casquinha de biju
Feito lábios de recém-nascido
É invisível a pele da flor
Estou tão sensível:
Sensibilidade feito pétala à flôr da pele

O toque de nossos
dedos são palavras
de amor ditas em
silêncio.

Dedo com dedo
mãos espalmadas,
Pele com pele,
Bocas coladas...
Um sussurro...
Um gemido...
Mil carícias...
Que delícia!
Penetrada...
E nas batidas
Compassadas
Que agora já não, tão...
Minha pele,
Em tua pele,
Minha boca
Em tua boca...
Ai , Meu Deus,
Que coisa louca...
Em meus ouvidos..
Tua voz rouca...
De ternura e Paixão...
Vem, vai,,, não Pára
Vem, me abraça,
Me beija, não fala...
Não pára... Ai, Amor!!!!!!!!
Como é BOOMMMM!



Soneto

Acaricio a tua pela morna
Para degelar teu coração;
Inútil!, apenas é u’a forma
De aquecer a minha mão.

É cinza o que te reveste,
Assopro e não há tição;
Álgida é a tua emoção,
Que reprova todo teste.

Não é minha a tua pele,
Nem tampouco o amor;
Finges, dando-te favor.

O amor que me impele
Para ti, é amor singular,
Nasceu órfão e sem lar.



Pele é uma coisa misteriosa... Apessoa é educada, inteligente, doce, tem um papo legal, mas, não tem, digamos "aquela coisa". É a pele, o cheiro... sabe-se lá o que, mas que fascina, que só de chegar perto a gente fica agitada, só de sentir o cheiro o corpo fica pedindo, só de encostar...
Essa história de que "se aprende a amar" pode até ser, mas jamais conhecí ninguém que aprendeu a sentir tesão. O ar fica tomado. O corpo fica pedindo o toque, as mãos.
Você arruma substituto, engana o meio de campo, se esforça para afastar... mas o corpo pede!
Gosto também é misterioso... Gosto de beijo é inconfundível. Você beija e o gostoso é a língua? Bobagem! O mais gostoso é o gosto... Aquele gosto que você conhece, aquele gosto de quem sabe que o tesão está tomando o ar.
Às vezes a gente precisa mesmo é de cuidados. Mas o bacana mesmo é o amor que vinga, é o que consegue exigir que alma precise sempre da pele...

noite fria e vazia mas que completa a falta que voce me faz...
noite solitaria mas nao tao solitaria como eu...
noite de solidao mas que é minha companheira enquanto voce nao volta...mesmo com um sol brilhante meus dias sao sempre noites...
(daniel)

Ah! é só uma questão de pele,
E dura, enquanto durar o tesão;
Durante, nem briga nem tensão;
Depois, algo que de per si repele...


Oculto a minha sede de você...
Desejo-te de modo incasável!
Mas, tu sempre te escondes... Às vezes penso que tens medo de mim...
Daquilo que, se permitires, posso dispentar em ti!
Peço-te que não se aproxime do meu corpo, mas como num prazer sádico... não me deixas! Todavia, também, não me queres!


DIAMANTE

Teu coração é um diamante
Precioso, lindo e gelado
Encanta a quem chega perto
Envenena a quem o toca
E mata quem a ele se entrega!

Teu coração é um diamante
Quem ninguem conseguiu lapidar
Sabe ser terno e envolvente
Quando finge alguem amar
Mas é selvagem, desumano
Se resolve se afastar!

Teu coração é um diamante
Tem o fascínio do mundo
Música, dança, perfume
Vestes de sêda e nacar
Teu coração dançarino
Que tanto eu quis amar
Gosta do brilho da noite
Conhece todas as peles
Procura todos os cheiros
Não pode de mim se lembrar!

Mas seu carinho me lanha...
Suas unhas demarcam minh'alma
E eu me deixo escorrer...
Em prosa, verso, silêncio, alarde..
Sua decência me invade
E mesmo sem saber porquê
Relato-me todo
eu sou você.
Transluzindo, exalando amor
Conto-lhe minhas verdades
E assim lhe silencio!

Feridas ficaram
Chagas abertas
E minhas mãos
Já não consegue erguer a caneta

Fere minha pele
marcam minha cor
Deixam-na quase
Transparente
Indolor

Abriga-me no teu ventre acaso
E faça me sentir na pele o seu orgasmo indecifrável
Traga-me,
Suga-me
Dissolve-me
Transforme-se num ser amável.


ARREBATADOR

Ah! ouço ainda aquele gemido;
Na pele: dor de alegria e prazer...
Atrevido levantei o teu vestido;
Confundidos éramos um só Ser.

E o mundo era eu e você;
Você e eu éramos o tudo...
E sem saber o porquê;
Eu era um pobre sortudo.

Houve o dia, foi-se a sorte;
Não havia mais sentido...
Perdi de vez o meu norte,
Noutras peles havias investido.


“DIGNUS EST INTRARE”
(É DIGNO DE ENTRAR).



Silencie enquanto as flores nascem
Pois elas cantam a doce canção do amor
E em suas petalas trazem
A beleza e a longevidade da flor

Ouça a brandura dos meus lábios
Encostados nos teus e há bailar
Essa valsa floral dos nomorados
Unidos no meio termo do sonhar

Como queria teus braços nos meus
Assim como as nuvens encobrem o Sol do Ser.

Como queria teus poros nos meus
Menbros eivados côo Prazer


Tatuei profundamente teu nome,
Sangrou por demais minha pele...;
Noto que aos poucos ele some,
Mas insiste em ficar a letra ele...


Pra que seja absorvido o mel
Da insaciável avidez por doce
Da luxúria da boca na pele;
Lambuze esfregue e mele,
Distribuindo como se fosse
Toda a boca um imenso céu...



Agora minha pele canta
Agora minha pele diz
Esconder já não é
mais possível

Afaste-se
Não torture-me
Ela canta seguindo a melodia de teu olhar




(Ana Wells)

Ah, essa tua pele que a todos encanta,
Envelhecerá, e um dia irá se enrugar;
E eu enrugado, estarei no mesmo lugar,
Soprando a voz que timidamente canta.

Deixas que eu deslize, suave, nas curvas,
E vamos perigosamente derrapando nelas
Enquanto as nossas vistas não estão turvas;
Sejas bem-vinda! Abro-te portas e janelas.



Tua pele macia
regozija ao meu tato,
o cheiro da flor...
aguça meu olfato.
Visão tão bela
é colírio aos meus olhos,
teu suor !
tempero do meu gosto.
Palavras sussurradas
aflora a paixão,
ondas sonoras de prazer, deleita a audição



são estes meus versos hoje...
na minha completa devoção a carne...
tanta proximidade, tanto calor...
que ainda posso sentir na minha língua seus poros macios e molhados...
igual a ontem, em que nossas células se entrelaçavam e se tornavam uma só...
e o tempo passava rápido, pois é particular da mente do homem...porque, estava bom...
eu te amo...

espero... vc...

Na pele principia,
e percorre veia à dentro,
os descaminhos que me levam a você.
Na pele, o que nunca deveria,
acontece primeiro,
e lateja,
em cada respirar e pulso,
esse desatino.
Se acabar, um dia,
(quem saberá?)
ficarão marcadas,
minha veia e pele,
e nada mais há de pulsar.







Pulsará sim!
Pulsará o meu
coração quando as as gotas frias da chuva cairem em minha pele quente e ardeste de paixão.
As gotas deslizaram em meu bronzeado em vão...
Divinas, genuínas emoções, envolve meu coração.
Ai, lembro de você...
Que conhece minha pele como ninguém, por que ela é mapa em tuas mãos, que sempre procura encontar uma região ou lugar, numa busca insinuante, interessante, nunca vista antes com teus olhos que são luas a mim olhar nas curvas sinuosas de minha pele insinuante que lhe leva a "acidêntes" de percalço.
Sinto o desejo de minha pele nua pela tua, nua, lua, sua...Pele, pele...

Sobre a pele um casaco de urso,
Por dentro uma pedra de gelo...
A fingida seguindo o seu curso,
Fingia nem notar o meu apelo...



Pele pulsa
Pede pele
Pela vida
Que há nela
Pulsa pele
Pede mais
mais calor mais amar
Pele pulsa pede pele pela vida que há nela...

e é no veludo da pele
que desliza
fio após fio
a nossa nudez
em cio

Sentir na pele,
Teu pêlo.
Na boca,
A saliva do teu beijo. Nos teus olhos,
A lágrima da emoção.
Envolver-se até alma,
Inundar-se de paixão.

Ficou me encarando com sua mudez;
Ligando o play, lascívia, ela se despiu...
Sob a lua, seviciou-me com sua nudez;
E nus, em pele, abraçamos o sol que surgiu



da minha alma
rasgo a pele
exponho os ossos,
e de todos meus destroços
faço a calma;
e na chama
me consumo
em minha cama,
e sem rumo,
sigo vago,
vagalume,
como mosca
voejando no estrume.
E se a vida
me repele,
rude e tosca,
vou vagando,
sem guarida,
eternamente;
tomo um trago,
sigo lento,
mansamente,
rasgo a alma
e refaço
minha calma,
busco a vida
e encontro
meu lamento.

Lama
por dentro

...
O corpo coberto por pele
Descobriu-se para o prazer;
Então mostrou a sua pele
Pra mente que sente todo Ser.
...


pele de lábios
vivos na jaboticabeira

grandes pequenos

mata a sede do céu-de-minha-boca



Pele à mostra, poros puros, melanina, arrepios.
Meus desejos são todos, sempre assim...
A flor da pele...

Quando você invadiu minha veia, senti uma caloria, uma vertigem meus olhos pareciam que iam explodir, as luzes multicores também invadiam meu cérebro.
Minha pele imediatamente mudou de côr, e eu fiquei por inteiro furta-côr,
sentia meus dentes dilacerarem gotas de salivas que me pareciam vermes multicores.
Só tú minha heroina a me invadir, gotas endurecidas de rubí a volta de um pequeno orifício na veia, bem próximo da junção do ante-braço.
Minhas unhas cresciam desesperadamente e minha mente flutuava numa nuvem empoeirada de rosa cintilante, vi Deus por um segundo e não gostei do que vi. Todos os Apóstolos de mãos dadas e de forma sincronizada emitiam hooooomm! hooooomm!! hoooom!
desfaleci por horas.

Se eu não tivesse tuas mãos para me aquecer...
De que me valeria ter um corpo?

... ... ...
Pele – contato,
Lambuze, mele...
Ora puxa, ora impele;
Ora olfato, ora tato.
Tépida: Amor... Vida!
Fria: Mármore... Morte!
Jovem: Viço... Avenida...
Velhice: Risco... Sorte!?
... ... ...

... ... ...
Sob um teu vestido,
Na pele estimulante
De tremor sentido,
Desce a mão vacilante.

Na contra-mão da mão,
Pele com pele desliza
Pulsante de tesão
Nos pelos da mata lisa

Nenhum motivo repele
Tudo consentido
Na fricção da pele
Toda nua, sem vestido.
... ... ...

... ... ...
PERMISSIVA

Sob fino vestido,
a pele estimulante;
com tremor sentido
desce a mão vacilante...

Na contra-mão da mão,
pele com pele desliza
pulsantes de tesão,
em pêlos, nus, na mata lisa...

Nenhum motivo repele
o ardor consentido
na fricção da pele
incoberta, sem vestido.
... ... ...


... ... ...
TEU CHAMBRE

Hoje eu ainda quero o teu chamego
E entreabrir o teu chambre chique...
Ó espera aí, que já, já eu chego
E brindaremos com um tinto do Chile.

Levemente os nossos lábios vão se chocar,
Tão rubros e amolgados como chumaços...
Então, ardentes como brasas de churrasco
Seremos dois corpos pouco a pouco a chamejar...

Oh louca! Quando tu te livrares do chambre
E loucamente começares a me chupitar,
Vou me endoidecer e posso até choramingar.

Manhãzinha, tu me indagas cheia de charme:
__Vamos ao ‘box’ derramar uma chuvarada
E ensaboar nossa pele, brasa chamuscada?...
... ... ...

Quero penetrar em tua pele
Como amante sedenta
Sem brio ou pudor
Apertar-te em meus braços
Esquecer meu cansaço
Sufocar-te de amor!

... ... ...
E a pele estando seca,
seca, tão seca pra pecar,
carente de fomentação
e umidade; pra não secar
mitigava alimentação
na suada pele seca...
... ... ...

Quero tua pele tatuada
Salgada,suada
Quero fica pecando
Quero ficar te amando
Quero mergulhar no
prazer
Quero por inteiro te
ter

... ... ...
Pele com pele escorrega,
A pele lisa, bem cuidada,
Não precisa ser tatuada;
Pois, é na lisa que se esfrega.

Pele é o cartão de visita,
Se a pele tem tatuagem
É melhor pra quem lhe assista
Fazer-lhe ou não abordagem...

Pinta as unhas e os lábios,
Pinta o cabelo se quiser
Já, que, homens tolos e sábios
Gostam é de tatear a mulher...
... ... ...

Para ser escritor não basta
vestir-se de palavras
há de despir-se da propria pele

... ... ...
Tua pele é magnética,
tem poderosíssima força.
Fico louco, perco a ética
perto da tua pele moça...
... ... ...

Moça de pele dourada
De olhos da cor do mar
Me deixa ficar contigo,
Me deixa eu te amar.
Sempre que eu te vejo
Acende o meu desejo
Desejo de te beijar
De te fazer caricias
De muito poder amar. Me deixa possuir teu corpo
Para parar de sonhar
E viver a realidade
De poder te conquistar.


... ... ...
Diante do fruto proibido,
emudecia o pobre Adão.
Em pele afrontava-lhe Eva,
que no assomo movia-lhe a mão
rumo à reentrância da treva...
... ... ...

Pele pelada é o que tem mais bonito de se vê.
Pode ser recoberta de pêlo ou não, o que importa é o toque o prazer que se dá no toque.
Sinto o tremor em minha pele, ou toque teu, sinto que te quero tanto, com todo encanto
Mesmo quando longe estás, sinto tuas mãos na minha pele, como mapeano um territorio teu.
Te quero em minha pele, te quero em meu ser...
Quero ser só tua em pele nua.

Deixe-me sem mistério
vestida de sentimento
exposta a pele
desenhada de sol
de arte e de tempo!

... ... ...
Lentamente ela se despia
Como se descasca uma banana
De polpa carnosa, de pele macia;
Paradisíaco fruto bacana...
... ... ...


O corpo
concreto simulacro
palco e imagem
de oníricos desejos

... ... ...
A pele apela
à consciencia.
O corpo dar trela
a imprudência.
... ... ...


(melhor: consciência)


... ... ...
A pele sensível apela
para sua consciência
e pro corpo dar trela
em sua imprudência;

na dobra da lapela
com muita sapiência
o pingo do cheiro dela,
perfume de indecência...
... ... ...

... ... ...
Essa minha procura, eu já sei -
Já sei, que não vai dar em nada...
Depois de procurar tanto, pensei-
Pensei, que nunca perdi nada...

Dizem que quem procura acha -
Acha aquilo que não se perdeu.
Acha o quê? O que desapareceu
E depois de não procurar, acha...

Quem procura e acha formiga -
É porque está bem da vista...
Mas, quem não acha a amiga
Aí, deve continuar a revista...
... ... ...


... ... ...
Você pelada meu bem,
parece vestida tão bem...
A pele que te veste tem
o viço que a seda não tem...
Suo na pele, quando você vem
em pele se esfregar num vai-e-vem...
... ... ...

e nesse vai e vem
o seu toque me arrepia
seu modo de alizar contagia
Minhas mãos ficam assanhadas
Percorrem você devagarinho
Alisam sua pele com carinho
Deixam você enlouquecido
Seu corpo fica agradecido
Sua pele responde excitada
Aos toques das mãos aveludadas
E no meio da sedução
Nossos corpos se fundem com paixão.....

... ... ...
E de devagarzinho a pele
Vai ficando mais rosada,
O sangue pela veia impele
E a vida fica mais gozada...
... ... ...

na face dela busco a luz
sua clareza me toca
a volúpia me constrói
e a libido faz a obra.
eu sou agora um escravo
e só me dais o que te sobra
mas já não tenho forças
nem vontade de escapar
da sua pele de cobra.




... ... ...
Ela não podia revelar os inúmeros arrepios
ocultos sob o seu casaco de pele de urso.
Mas a pele quente da minha ia a curso,
devagar, lhe provocando alguns pipilos.
... ... ...

... ... ...
Imaginação

Sempre que te vejo pelada, ó meu bem,
transpareces-me assim..., vestida tão bem...
Oh! eu vejo o lindo vestido que tu puseste...-
sim! é lindo! - é branco com azul celeste...
Essa veste te cai tão bem, pena que te reveste...
E só mesmo a maciez da pele que te veste tem
tanto calor, e traz tanto viço que a seda não tem...
Mas, o quê!? Loucura!.. imaginar que em mim te investes;
ó vindo louca d’amor sobrepor-me com a pele que te veste,
e por horas, fazer o gotejar do suor na pele que logo vem,
quando demoras no calor da delicia do atrito do vai-e-vem..


OMNE IGNOTO PRO MAGNIFICO
(tudo que é desconhecido é tido por magnífico).

E a imaginação sente-se fascinada pelo desconhecido
... ... ...

.>.>.> .>.>.> .>.>.>
Quando nossa pele se dobrar,
Quando não formos crianças,
Vamos viver das lembranças
Que a dobra da pele guardar...
.>.>.> .>.>.> .>.>.>


... .... ...
Se a tua pele, toda, te mostrasse
Todo o teu rubor de desejo
Provocado pelo ingênuo e simples beijo
Que incendiou a tua face...,

Ficarias, então, incrédula,
Com a pele muito pálida;
Esbranquiçada como nébula,
Embora, a pele mantivesse cálida...
... ... ...


....
de minha pele bordada por tuas mãos suplicantes, monto a farsa, igualo a marca de meus dentes sob tua poesia, que me desnunda a língua, arrancando-me gemidos...

A pele apela
Ao tom
Da reação dela
Ao frisson ...

A pele branca
Fica rosada;
A pele escura:
Arroxeada;
A pele morena:
Queimada...
A pele de Lena:
Adorada ! ! !


Pela pele, por dentro dela
pelas pálpebras do teu corpo
abrindo e dilacerando os poros
pedindo, implorando, obedecendo...

As cicatrizes, profundas e abertas feridas
nas peles frescas da manhã incessante
as sombras mortas, fétidas, famintas
nas dobras secas das peles imundas...

............................
Teu corpo não terá se quer
as sobras da pele fresca
arderá em fogo, em
brasas
e renascerá um novo ser
e brilhará como uma
Deusa
abrindo os poros de
suas entranhas
renascendo
entre corpos e feridas
deixando a dor abrir
caminho
pra pele rubra e macia.

...

No mundo das aves o amor faz eriçar muitas penas
E vem o macho e bica a pele da fêmea, mas não dói...
Cada bicho tem um jeito, um carinho próprio, um herói...
A vaidosa fêmea se mostra e finge que observa apenas,
Mas todo SER, com ou sem pele, sente a química que constrói...

...

...

Visita da pele

Incitante ela impele
Com o seu requebrado
E estica a elástica pele
Do animal vertebrado;
Depois, rechaça, repele,
Deixando-o soçobrado
Para que ele a apele...

...


...

Pele que transpira
Gotas do teu suor;
Ela corre e respira
E eu fico na pior...

Sua silhueta sinuosa
Surgiu na contraluz
E minha pele ansiosa
Em contrapelo traduz.

Os arrepios repulularam
Em crescentes frisantes
Na pele quieta de antes.

Gotas de suor gotejaram
Da pelada e eriçada pele.
Sal doce, se quiser me mele!.

Pele que transpira
Gotas do meu suor;
Ela corre e respira
E me deixa na pior...
...

Por vezes não consigo exergar minha pele morena na tua tão alva. É um misturar infinito de cores, odores e sabores. Que eu me perca nesta mistura a de infinito...

...

O café inundando-se no leite
pelando de quente, muda de cor,
dá-se então um profundo deleite,
e na pele da língua eleva-se o sabor.

...

Nesta mistura quente e ardente,
antecipa-se o desfecho.
Minha pele, então,
inundada
regozija-se
no leito.

...

Era tão doce melar a pele
Apelidada de ‘meu doce’.
A pele era como se fosse
Doce da pele de Michelle.

A doce menina Michelle
Era o meu preferido doce-
Adocicava a minha vida
Com a doçura da sua pele.

...



...

Descobrimos uma extensa avenida
No percurso da nossa pele atrevida:
Ela cobre a nossa incerta sobrevida
Que cada dia fica menos comprida...

...

...

Ela trazia um cicatriz -
não na pele -, no coração -,
e precisava ser boa atriz
para conter tanta emoção...

...

Ela trazia uma cicatriz -
não na pele -, no coração -,
e precisava ser boa atriz
para conter tanta emoção...

...

a sórdida experiência, então,
deixou cicatrizes indeléveis
na memória do seu coração...

...

...

Observa que coisa mais engraçada!
mal a tua delicada pele me encosta,
é como se o nó de uma seda enlaçada
puxasse-nos para direções opostas
e em sentido inverso. E é com se um prego
inimaginável fincasse em corpos imobilizados.
Nas peles tépidas o laço se transformar em nó cego,
depois, um calor intenso deixa-nos hipnotizados.

...

E este calor, este ardor,
de tua pele em minha
pele,
tem o sabor de
morangos silvestres.
Intensificando o desejo de ver-te enlaçado
sempre em minha pele.
Unindo corpos,
corações e mentes,
num delírio louco,
insano e profano.
Êxtasiados ficamos,
qual lobos e serpentes,
viajando soltos,
neste enlace
gostoso e pleno.

...

Que se sele
esse pacto!
Tua pele
nesse ato
se depõe
pelando...
Razões?
amando
tu selas
gozando
por elas
(películas).
E gotículas
de partículas,
têm um visgo
que impele,
e causam fisgo
sob a pele.

...

Sob a pele desta carne,
vibra um corpo,
ensanguentado.
Chorando dores ,
que, de sobressalto,
me pelam , me
decompõem.
E neste ato me desfaço,
de Razôes que me enlaçam.
Amando, e adorando
este visgo ,este atrito
que me tenta
estar contigo,
neste abraço virtual,
sem a pele que,
neste instante me desfaço,
sem ritual.

...

Antes que ‘aquela’ tepidez da tua pele gele,
Ou que, tristonha, em vigília, tu me veles;
Admita, sem timidez, e permitas que eu te zele.
Dou fervor, se quiseres que te lambuze e te mele... .
Ora com a maciez da tua voz, e grita que te rele.
Pois, teu lascivo telespectador não está mais tele;
Derruba-me de embriaguez e sele-me na tua pele.

...

Admito esta permuta de prazeres e desejos mútuos.
Sem timidez, eu me
desfaço,
e te permito este enlaçe.
Que se debruce e me
lambuze,
na languidez deste abraço.
E neste ato tresloucado,
selarei com este mel,
a tua pele em minha
pele.






* * *

É certo que o longo diálogo
Entre dois ou mais loucos
É como um grande catálogo
De sons audíveis os moucos;
Dá-se um processo análogo
À pele permutada aos poucos. ...

* * *

correção:
... aos moucos;


Da pele permutada sai um tesouro.
A descoberta que sãs, ou loucos,
subtraem-se infinitas
possibilidades.
Ofertando ao outro,
sons, música e afinidades.
E o que dizer deste processo?
Não é uma permuta gratificante e louca?

* * *

Permita-me essa adorável permuta
Para eu me aprofundar na tua pele lisa.
Deixa-me ser o bastião que te perscruta,
Presenciar aquele átimo que te paralisa;
Tornar-me alicerce, defensor, baluarte...,
E compartilhar o prazer da pele ao osso.
E se me permitires, quero sim, tatear-te
No mais profundo nicho do teu fosso.

* * *

* * *

Despi/Da
De/Baixo
Me/Nina
De/mais

Se/Ria
De/Ver
A/Cena

Do/Mar
A/Maria
Que/Ria

Se/Não
Por/Tanto
De/Pelada

* * *


Que pele o quê! Se nesse momento
o corpo da minha
carne é a alma que
tu não vês...
E se ainda assim
tu o enxergares,
é preciso que tenhas
os olhos santos.
Não quero te arfar de
espanto, mas o silêncio do meu corpo
é altar altíssimo!!

* * *

Quero beber vinho numa taça
Revestida com a pele douro,
E ouvir uma música com a graça
De quem desvenda um tesouro...

Eu nunca fui um santo
E talvez seja um indigno.
Admiração, já é portanto,
Um desvario benigno...

“IN VINO VERITAS” - (no vinho (está) a verdade)

“VINUM ET MUSICA LAETIFICANT COR”
(o vinho e a música alegram o coração).

* * *

Que dores, odores
santos, desencantos
Vinho, permuta e sacrifício, ronda o
imaginário coletivo?
Será uma dor que
me permito ver? Ou
será um sortilégio de dizeres insanos
a respeito de carências profanas
rudes, incrédulas
e absurdamente
incoerentes?
Absorvo esta verborragia com
tanto desencanto
que me parece um
canto de sacrifício
ao Senhor.
Ao holocausto a pele e a carne foram
entregues.
O que restará deste
sacrifício?
Dores?
Espanto?
Desencanto?
Silêncio?
Há muito que espero este vinho embebido
numa taça de ouro
que desabrochará
de certo, a música que meu corpo
nega
e desvendará sem
mistério
a mulher, a gazela,
quiça uma pantera
que com graça
rondará este tesouro
-tua pele-
que santo, indígno,
ou não ,já te enche
de admiração.



* * *

Apele para a pele


A pele muda de cor:

A pele clara
A pele escura
A pele rara
A pele pura
A pele roxa
A pele da coxa
A pele de baixo
A pele íntima
A pele do encaixo
A pele ínfima
A pele pálida
A pela rosada
A pele cálida
A pele assada


As dores da pele:

A dermatite
A cutícula
A celulite
A película
...


A pele sente:

O suor
O frio
O pior
Calafrio
O melhor
Frio
...

A pele gosta

De ficar pelada
De ficar colada
De ficar agasalhada
De ficar molhada
De ser observada
De ser preservada
De ser gostosa
De ser amistosa
...

* * *


* * *

Apele para a pele


A pele muda de cor:

A pele clara
A pele escura
A pele rara
A pele pura
A pele roxa
A pele da coxa
A pele de baixo
A pele íntima
A pele do encaixo
A pele ínfima
A pele pálida
A pela rosada
A pele cálida
A pele assada


As dores da pele:

A dermatite
A cutícula
A celulite
A película
...


A pele sente:

O suor
O frio
O pior
Calafrio
O melhor
Frio
...

A pele gosta

De ficar pelada
De ficar colada
De ficar agasalhada
De ficar molhada
De ser observada
De ser preservada
De ser gostosa
De ser amistosa
...

* * *


A pele sente
Um raro desejo:

De ser tocada
De ser acariciada
De de ser almejada
De ser honrada
De ser purificada
De ser tomada
De ser aliviada
E ser recompensada
Pelo simples prazer
De se oferecer
E de ser aceita
Pelada
Colada
Molhada
Sem, contudo,
Deixar de ser
Gostosa
Amistosa
E ansiada.


* * *

Não mais!... Não tanto te vistas!
Tu sabes..., a pele que tu vestes,
Pouco despida, fascina as vistas.
Hum! Tu muito sabes e investes
Dando-nos pequenas entrevistas....
E, às nossas vistas, tu te divertes
Zombando de nossas investidas...

* * *

Não mais!...Não mais!..
O quê?
Se diante de tantas
Vistas
Minha pele não nega
E retira toda veste
Que a desnuda
Deixando-a inerte
e pura
Para que sem sensura
Tu me divirtas
Me dedilhes
Me instigues
E me fascines
Com tuas insistentes
investidas.

* * *

A pele que reveste o teu corpo sagrado:
É pura!
E desejá-la tanto assim é um pecado,
E não me cura...

* * *

A cura, amado meu,
vem com o tempo.
O tempo que nos abraça.
Que nos contempla
com os seus afagos.
Que nos ampara
levando mágoas.
E minha pele já se regala
em admirar- te sem pecado,
sem malícia desenfreiada.
Mas, com amor
que te procura,
e sem sensura,
se entrega.
Onde o profano e o
sagrado se unem
trazendo cura
para a pele
que se refaz
em cada encontro
com o ser amado.





* * *

Nossos Seres Vão Amar A Nossa Nudez

Se eu amasse, amasse mais uma vez,
amasse a tua pele (sem muito pecado),
talvez eu já estivesse curado há um mês;
porque amar é o remédio mais adequado.
O amor é daquele jeito que a gente fez-
-aquele amor, ainda está na flor da pele-
-outrora, amar foi o nosso único remédio.
Então, antes que nosso sangue se congele
eu vou subir no elevador do seu prédio
e nossos seres vão amar a nossa nudez. .
YES!!!

* * *

O que vai fundo
n'alma,
se cala diante
da embriaguez
que se instala.
´É um momento de calma.
De entrega.
De procura.
De absoluta alforria.
No silêncio da pele que na nudez
se contrai,
o sagrado nos absolve.
E dos céus,
um anjo nos procura
nos trazendo a cura
para tão irremediável amor que se retrai
sem cura.
A pele se refaz do susto de quem a
repele.
E o sangue volta a
jorrar,
com o contato de tua
pele em minha pele,
E aí sim, nossos seres,
amados e perdoados,
encontrar-se-ão,
onde,
sem pecado,
aceitarão a nudez
que os revela.


* * *

Foi notável a satisfação
do corpo e da alma:
a alma parecia ungida
após o corpo atingir a calma,
e a pele pelada fora atingida
com bolhas de condensação.

* * *


pedia logo depois:

o copo mais!
a alma calma!
calma os dois!...
e de ais e ais,
de palmo e palma.
outra vez mais...

* * *



Envolvidos por uma onda de extertor e
esgotamento,
no seu íntimo,
atingidos foram,
por um prazer indescritível!!
Era o céu que se
adentrava nos recônditos do ser
que os habitava....
relaxados,contidos,
submissos.
Era o mais sublime sentimento que os unia.
A dor.
O amor.
O frescor que acariciava o corpo suado.
A sinergia que os unia na benção,
ora, encarnada,
No beijo sôfrego....
Ardente....Quente...Apaixonado.
E o novo ser anunciava:
Dois copos de vinho!!!
pra festejar a calma
dos seres amados.
E, no antes, durante,
depois....
O recomeço do enlevo,
que se antepõe,
ao desfecho.
E a paixão se revela.
Sem remédio.
Sem procura.
Sem embriaguez.......


* * *
Tal é a Rosa, como uma rosa é.


A pele de Rosa é branca,
Rosada é a rosa de Rosa.
A pele de Rosa arranca
Suspiros e muita prosa.

A pele de Rosa tem viço
E de saúde, Rosa goza;
Pela pele de Rosa me atiço,
Mas Rosa é igual a toda rosa.

A pétala da rosa é sedosa,
Eu a vejo no meu caminho...
E se eu fosse o seu espinho
Daria mais vida à pele de Rosa?

Se os espinhos defendem a rosa
(Coitada!...), quem defende minha Rosa?
Será que a Rosa tem um espinho
Expectante dentro do seu mundinho?...

A pele de Rosa é branca,
Rosada é pétala da rosa...
Rosa, com jeito, me tranca
E suspira, e murmura, e goza...

Aí, a face de Rosa fica purpurejante
Da mesma cor de um vinho tinto...
E por impulso interior, por instinto,
A pétala da rosa fica lacrimejante...

* * *

Ao me deparar com a tal Rosa,
fiquei com a pele rosada de Rosa.
E não pude continuar a prosa.
Foi então que pensei:
Quem é esta tal Rosa
que me tira do sério,
que me tira o riso.
Cheia de mistérios,
e cinismo.
Se a pele de Rosa te causa suspiros e te
atiças.
Que me adinanta
no teu caminho seguir
se somente à Rosa
te enroscas?
Tenho ciúmes desta Rosa,
e me recuso em
aceitá-la
em nossa prosa.
Com espinho, ou sem espinho,
dentro do seu mundinho.
Branca, amarela, verde, rosa.
O que importa?
Apenas, quero que bebas comigo, do
vinho de Rosa,
impulsionando a ter conitgo,
um novo alvorecer,
sem lágrimas.




* * *

a rosa, coitada! ficou toda despetalada,
parte da sua pele secou, caiu e o vento a levou;
já se diz que foi bem-feito, porque a rosa é meio prosa;
e já se diz: não importa se a pele é branca, e se a mula manca;
e diz ainda: o que importa mesmo é rosetar, e rosetar a star...
e muito mais, foi o que já se disse de real à Jaci Leal....
rs...

* * *

Nos descaminhos
que a rosa trilhou,
virou estribilho para
este estertor.
E a música de Rosa saiu na pele de uma
rosa, branca, sem
odor.
E quem saiu despetalada,
foi a rosa, que nada
tinha a ver com a
prosa de Rosa.
Esta sim que se envolveu no meu
rosetar anônimo.
Então, muitas palavras anônimas
sem real virtuosidade
no cantar,
imploraram: BRAVO!!!
Dance!!! Dance!!!!
Sem parar, pois, és
ainda, a únicaLEAL....




* * *

O refrão diz que não
e insiste tête-à-tête.
E se a pele o repele,
então rola pra corola
da flor, por onde for,
a inspiração real da Leal,
cujos versos e prosa pra rosa,
não deixam a língua na míngua...

* * *

Já cansei de tanta michórdia.
De tanta conversa
sem prova.
Quero mesmo é sair desta toca,
que se entrega
ao vício,
de um entreter maldito
furtando os
habitantes
de vivenciarem
em verso e prosa
a pele que os repele.
Da flor que se decompõe,
deixando um lastro no
chão
acompanhada do coração de quem amou com devoção.


*****


Seguindo os passos de Outrora.

Na ávidez deste momento bravio
lancei mão de um novo desafio.
Rompi com o passado de tortura
e desatino.
e retornei
na luxúria da ternura
solidão e paixão.
A solidão que nos acompanha.
A ternura que nos
acalenta,
A paixão que nos impulsiona.




* * *
Uau!...

Já se diz que já se é outra...,
sem mesmo saber quem... .
Mas já se sabe que às vezes vem.
a mesma, na pele de outra...

* * *

E tu ,sabes quem és?
Sabes o que comeu?
O que bebeu?
Quantos anos mora nesta toca?
Que sem brio,
nos enterra e sorri.
Nos acolhendo,
em suas entranhas
de naja gosmenta.
Que se satisfaz,
em observar de longe,
o sussurro louco,
e esganiçado,
dos habitantes desta maldita serpente?
A quantas anda
a tua vaidade?
O teu luxo?
O teu lixo?
A tua verdade?
Esvaiu-se no veneno que te acolhe?
Ou, encontra-se banido em tua pele?
Sou a mesma, porém, com mais dignidade do que a cobra que
me apreja.

Correção..

com mais dignidade
do que a cobra
que me apedreja.

* * *

“Se eu pudesse dizer o que nunca te direi,
tu terias que entender aquilo que nem eu sei!”
(Fernando Pessoa)

... abraço a tua nova pele nova... .



Revestido estás tu,
de uma nova pele
nova.
Que sem saber o que
dizer,
preferes repelir,
com um abraço de
cobra.

P/S: Guarda-te dos rumores ,
que te assolam os ouvidos,
pois, perderás o que te consola,
e o que te tráz o
pão.


* * *


Abraços de serpentes

Dar um abraço excedente,
Feito um abraço de cobra;
Aquele abraço envolvente,
Sem deixar nada de sobra...

Incendiar todos os anseios
Da morna pele que se dobra
Com esse fogo que soçobra
E enrijece os picos dos seios.

E não deslassar desse abraço
As pernas desse ato invulgar,
Que tanto faz o látex pulsar
Durante todo esse amasso.

* * *

As duras penas fiquei de longe a observar.
Feito serpente para o primeiro bote dar.
Mas, todas as peles que me haviam restado
Viraram retalhos
para que eu pudesse
deitar-me
e com meu abraço de serpente
arrastá-lo em minhas armadilhas de sibilos dentes.
E, apesar do fogo
latente,
deixei-o a mercê
dos seus atos
na esperança de
retornar à aquele
amasso, vulgar,
sereno e ardente.



* * *

A tua pele fresca
tem a vaidade
da própria idade... .
E, que lhe acresça
outros tantos bens
até aos quarenta...
Sabias que tu tens
a pele que me tenta?
Mostra-me de vez
com muita luxúria,
essa tua linda tez
e tira-me da penúria.
No teu mar polido
nado à exaustão,
pra ser recolhido
cheio de tesão...

* * *

Se tua pele me toca
tropeço em estrelas
Levito
Ilumino o Unioverso

Se tua pele roça a minha
transmudo em ouro
Existo

Agradeço aos Orixas
por tê-la criado


* * *

A pele lisa
e calminha,
se aninha
e se eletriza.
Com apelos,
solavancos
e arrancos;
vão-se os pêlos
ao chão... .
Rente à pele sobe o vestido
veiculando o nobre sentido
do tesão; que vem tão
intenso como um anticorpo,
que se esvai
dentro do corpo
e atrai
o cheiro.
Cheiro de sexo -
esse veleiro,
que anexo
à vertigem
desdobra-se
na origem,
e soçobra-se...

* * *


...
Sinto cheiro seus cabelos sujos
seu corpo perfeito
suas unhas coloridas de tinta
Vejo arte em tudo
e a sua me consome!!
Sua poeira...
Seu veneno
Sua pele!!

* * *

Poesia Sem Comedimento


Pra você que nunca sentiu na pele
A infinda dor pungente da ferida
Causada por uma pessoa tão querida,
Que sabe do seu amor, mas te repele;
É mais fácil fazer a poesia comedida -
A que não fale de desamor e não apele
Para os inescusáveis valores da vida.

Justifico essa minha barba comprida
E o descuido diário com a minha pele,
Por não ter motivo para que me zele... .
Eu menoscabo a florida e reta avenida
E sigo por tortas ruelas, ainda que rele
Em mim uma cadela vadia e atrevida
Ou até que o comedimento me atropele.



* * *

Todas as palavras que escrevi sussurram em teus ouvidos

Todos os beijos que roubei foram tão úmidos como o teu prazer

Todas as vezes que te possui e te invadi...começou no roçar da pele

Te toquei.

*_*~*_*

Na pia da cozinha,
Aquele ligeiro toque
Da tua pele na minha
Provocou um choque... .
E nos movimentos sutis
Dos teus braços gentis,
Eu senti a energia que impele
A gravitação de um astro.
E na intumescência da mia pele
Você via a verticalização do mastro.

*_*~*_*

Suas linhas




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