TERNURANa curva do seu sorriso sinto o carinho que se aproxima ... com olhos azuis-esverdeados, grandes e penetrantes, acompanhados por belos cabelos longos e cacheados da cor de fogo, mas irradiados pelo sol, se tornavam dourados , nuns movimentos mais delicados, soltando de leve, no ar, um odor agradavel, apresentando com um corpo admiravelmente de um deusa. o sentimento cria o queremos ver... e a ostentação que me espera. também é ternura o que fica de um amor jovem, quando sentimos como nossa a dor do outro, esplendor oculto da semente que foi a flor esplêndida e memorável, porém, presa no tempo da sua Primavera. a flor, contudo, é eterna, na semente apodrecida. Suave perfume Leve brisa Que ao passar desalinha os meus cabelos, e me faz sonhar com ternura o sentimento que dedico à você. Procuro o horizonte e ao encontrar, me sinto mais plena. Só então percebo o quanto nosso coração nos dá a liberdade de sentir... o vento o mar o sol Você... e no que é terno e sobremodo altivo, perscruta a evasão com um arrepio e um sacalavão- ao ver-me, encontro-me como que por sobre a escuridão: sua parte e perdição. um estilhaço de beleza de teu rosto... uma vontade de te fazer arte numa infinita vidraça. Punhos nos bolsos furados Tudo belo Quando se é apaixonado Quando há um sorriso nos lábios muita ternura O alívio de meus ardores, A calmaria de meus temores, O motivo de meus amores: Por ti, doce ternura!!! Um rosto seguro em carinho Um anzol de seda um puxão de vida Ternura capciosa efusão docifica os atos bobeia a razão E assim segue em palavra, luz e cor que quem não te crê - ternura - também não te pode ter É o que pedes? (te dou) ...o êxtase de sentir tamanha grandeza... (lá fora o mundo se vai, mas na ternura de meu peito te abrigo) Pra dizer uma vez mais: Suellen, Te Amo!!! Ternura, pura, pele traiçoeira doçura, meiguice, na escuridão vagueia Perdição de amor, sem eira nem beira Imaculado sentimento,coração de freira Assustadora cegueira, escuridão profunda Cheiro da carne que impreguina os sentidos Coração limpo, mente imunda o eterno gozo de carinhos recebidos Ternura,franca, verdade plena delicadeza da alma, perfume de rosas como um singelo rio, Maria Madalena O mais puro gozo das relações amorosas. tomar do chão a folha seca, e deixa-la ir no vento. entardece o mundo, mas a marca que deixaste na minha alma, irá comigo para sempre. Ternura infinda, a que sinto por meu amor Chega a causar-me insônia A distância traz-me uma certa dor Saudades de minha amada Sonia ternura? fluir de águas antes represadas flores nascidas para se prenderem nos teus cabelos. e choro nos teus olhos a saudade dos meus querendo tê-lo perto e sentindo-o tão distante Vem amor, acarinhar a tua pele que deixaste presa na minha alma! Vem amor Adoça minha testa de fervura cala meus bordões de amargura Abre-me o alçapão do peito liberta o que achar por lá do defeito de não saber amar Puxe-me num beijo até a cama dos teus seios me faça transbordar Venha e me entregue o amor que esperei a vida inteira.... Inúteis os versos... Nada acrescentam, posto que teu riso diz tanto de mim. É teu riso a fala mais profunda, mais sensata para dizer dos meus sonhos todos. Para acender a chama da Vida, que já não mais espera... Chegaste! E o teu riso fala da ternura, da grandeza, daquilo que és em minha vida. Inútil, o poema... O teu sorriso diz tudo sobre meus sonhos. Ficou preso amarrado, e imovel. Quis o desejo um tempo, um silêncio. Novamente adormeci. Sejam os ecos de cada toque teu que embrulham esta ternura Que sejam os murmúrios de uma casa vazia que me enrolam de novo em ti, Que sejam os violinos dos teus beijos passados que me abraçam antes de dormir. Ternura? Não. Apenas Tu Somente Eu Nem perdidos nem achados Pousados numa promessa que nem sei se vai repercurtir Seus olhos doces, ispiram afeto Doce ternura do teu ser Teu gesto, tua boca macia Teu corpo delicado Tudo é muito fino Parece cristal Carinho que tenho por ti Tamanha ternura sinto ao te ver triste assim, chorando Olhe pra mim com seus olhos meigos, com esse jeito terno carinho quero ser o seu carinho. Quero sentir o afago deste olhar,me perder neste mar de prazer. sentir o enlaçar de teus braços , num abraço. e assim permanecer. sentir o calmo roçar de belezas, impurezas, misticismo cru.... ternura que abarca nosso corpo nu e nossa alma sem calma sem asa sem ... ... . Um véu se descobre Sobre um Sentimento que Me Estremece. Roço Os meus nos teus Lábios, nos Pêlos Do teu peito. Deito, leve, A cabeça. Desconheço-me. Que outro Eu me nasce? Seja qual for O outro, Tomo-o nos braços, E embalo-o. Uma Música belíssima Eleva-se, Envolve-te, ao rosto, Acaricia-te Os olhos. Nunca a havia Escutado, salvo Neste lavado Agora. Ofereço-ta. Soa - me Doce no coração. Aceita-a. Não A mereço. Inédito ( ROSAS DE JERICHÓ) Ah, doce ternura que eleva a alma dos enamorados, e floreia a vida dos encantados, Vós que clama pelos cantos mais obscuros da carência humana, prende com seu elo forte a razão daqueles que insistem na surdez e na pobreza de não ouvir teu belo canto. Canta, doce ternura encanta também os que não podem te ouvir não podem tamanho é o barulho que traz a solidão... canta ternura regaça tua canária garganta em qualquer tom maior levanta os mortos sentimentos leva para o chão de terra os pés que só tocaram cimento amacia minha cara de pedra arrelia meus ouvidos docifica minha palavra e se puder antes que acabe por favor me mate Num gesto desprendido Na folha de um poema Olho teus olhos,Pequena E é tua boca que comigo brinca Na curva do seu sorriso encontro as linhas da minha vida... Seus olhos brilham, Suas mãos tocam meu rosto, A ternura que nos une é doce e quente. Você é quente e doce... O seu colo se torna meu abrigo, A sua vida se torna a minha vida. O amor presente transborda, incomensurável!!! a ternura,a solidão,não são uma só? Ternura aos quinze anos..; Inesquecível noite terna, Coração ainda sem danos, Sonha a felicidade eterna. Hoje de idade quase dobrada, Vive reclusa e em prantos, Seus gestos que eram brandos, Tronaram-na triste e amuada. Dir-se-ia ser os quebrantos, A causa de tamanha má sorte, Do amor capturado pela morte. E foram mitos, e foram tantos, Que pra ela criaram uma frase; “Ternura é apenas uma fase”. Adam Ternura é sentir tua pele se arrepiando ao toque ternura é te embalar em meus braços como se fosse uma criança ternura é poder acordar ao teu lado e lhe ver primeiro do que qualquer pessoa ternura é sussurrar baixinho eu te amo ternura é o sentimento que nasceu em mim quando lhe vi pela primeira vez ! sentimento que contagia, aquece minhas noites frias e mefortalece ao passar por tempestades ternura é simplesmente você! Quando adormeces e o teu corpo fica aconchegado tanto pela noite como pelas minhas mãos Abraço o momento e me dispo de toda mácula. Dói me ver partir a partir do teu sono... Há uma luz, uma ternura No teu toque Não precisa maquiagem Deixa assim Puros, corpo e alma Sem retoques Há toda uma paz Um abandono No teu toque Deixa assim Descansa em mim Dorme se tens sono... As marcas da vida Guardadas em nós Nossas mãos unidas Em um toque Não precisa maquiagem Deixa assim Esse amor puro Sem retoques... Vamos ó Baby Levada! Viajar esta longa estrada Sulcada, alva, nevada, E deixar marcas listrada. O carro está agora cheio De combustível e afeto; E não precisa ter receio Trouxe seu CD predileto. Não olhe mais pra atrás Gosto de sua meiguice, Do seu olhar zás-trás Da sua eterna meninice. Dentro do porta-luvas, Guardo o teu pente, Espelho, balas de uvas. Tudo é tão de repente... Vamos, estrada afora, Fazer calor, derrear o frio E seguir como um rio; O que existe é o agora. Quando tínhamos dezenove Achávamo-nos importante Porque estávamos In Love A partir daquele instante... Os instantes passam rápidos, Logo mudarão as estações... De rock-and-roll, de emoções. De ternura e beijos ávidos. Pra viver não se paga entrada É preciso apenas ter ternura E seguir pela longa estrada... Vamos baby! Vamos de vez! Vamos Baby Levada! E não creia em talvez.... Subverter-me. No avesso de mim a ternura E de tanto existir encontrar um caminho no meio das pedras. À pressa conto-te a saudade que me esmaga os dedos, Vou sair a correr por entre o limbo desta distância de ti, Apeteceu-me hoje ir esperar-te, lá, onde combinamos, Mas lembrei-me que, aqui, vou recolhendo memórias de ontem e de amanhã, E quando lá chegar, vou-te esperar sim, mas embrulhada Num bouquet de tudo o que és tu De tudo o que eu sou Para em ternura Florir a casa que, lá, espera por nós. Respiro sem ar porque me faltas....tanto! Quanta ternura havia Naquele doce olhar, Dir-se-ia que nele se via O azul do céu e do mar. Se nele houvesse lágrima, Escurecia o mar e o céu; Pois, seria uma lástima Turvar maravilhas com véu. essa ternura nao me engana mais. é faceira ela. me envolve , me toma de um jeito... por qualquer coisa ela aparece. deixando-me mole, leve... aberta. pronta pra dar. toda essa ternura que não cabe mais em mim. gosto de fumar adoro beber me faz feliz ver a fumaça tomar destino ao vento acendendo a imaginação... abafando o sofrer. O álcool derruba limites totalmente democrático faz amigos... Abre sorrisos mostra você verdadeiro, te leva ao paraíso. Não adianta separá-los, a fumaça eo alcool esbanjam fidelidade, juntos! É só ternura, ilusão felicidade... Notas de Ternura Um pio..., um trinar de alegria gorjeia, E num fio percorre a esperança e a ternura; Sai dum ninho como um rio e murmura... Fica..., insiste a repetir a nota que semeia... E ecoa sobre copas, e nos ouvidos passeia; Encanta a cidade, onde outrora a formosura Era de pomares verdes e de aurora alegre e pura, Incomparável ao vaso onde o cravo à rosa rodeia. Seja num verão, outono, inverno ou primavera, É com muita paixão, que esse autor traz consigo Notas de ternuras, e canta as emoções que tivera... É com ternura, que a esse cantar eu tanto persigo, Mas que pena!... possuir só pena que se degenera Nesta cidade poluída, sem poder contar contigo... “RES NON VERBA” - FATOS E NÃO PALAVRAS Notas de Ternura II Deu um pio e num trinar de alegria gorjeia, E num fio percorre a esperança e a ternura; Leve, sai do ninho; olha um rio e murmura... Insiste do poste a repetir a nota que semeia... E ecoa sobre copas, e nos pavilhões passeia; Encanta a cidade. Conta: da outrora formosura Dos pomares verdes e da aurora alegre e pura, Incólume ao vaso onde o cravo à rosa rodeia. Seja num verão, outono, inverno ou primavera, Compõe e executa, incansável autor, traz consigo Notas de ternuras e canta as emoções que tivera... É com ternura, que a esse cantar eu tanto persigo, Mas que pena!... ver o seu canto que se degenera Neste canto da cidade, sem poder voar contigo... “RES NON VERBA” - FATOS E NÃO PALAVRAS Ternura para três haicais ¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢ Um beija-flor todo Encabulado de ternura Na janela do meu amor. ¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢ Filhotes de pardais Ternura e algo mais na palma Piados desiguais... ¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢ Ternura pára a tarde – O gado busca alimento Pela relva verde. ¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢¢ A ternura do teu coração, depende somente de você... Levante-se do chão.... Erga-se.... Encha teu peito de amor.... Lembra-te de um Deus vivo...que enviou seu filho para morrer por nós. ... ... ... A ternura para com ela Era sentimento confuso... Queria ser o amor dela Ser titular e não intruso.. ... ... ... ... ... ... De repente era toda ternura Ou a suave tristeza presente, Mas o tal sentimento de repente Permitia-lhe dar-se sem censura... ... ... ... Não sei se é amor ou ternura Mais preciso me decidir Quero o amor pleno, sem censura Nao a ternura morna do exilio e da clausura ... ... ... Naquele olhar austero Percebia-se ternura, Espinho, flor e doçura, Embora fosse severo... ... ... ... Quero amor não ternura. Quero ser somente tua. Me ama com ardor. Não quero ternura, quero amor ! ... ... ... (anos após guerra...) O homem de terno olha com ternura pro olhar materno... A mulher ternura abraça o terno - (ato de brandura). Retrato interno - (morreu com bravura) aquele do terno. ... ... ... Aquele que que terno recebeu sem reclamar a Ternura Deixou-se levar pela leveza da mulher cheia de candura ... ... ... Quatro Mãos A mão que desliza < > ternura (me cedo) A mão que suaviza < > suprime (a dor) A mão que escraviza < > “paúra” (dá medo) A mão que aterroriza < > crime (e horror). ... ... ... O amor nos leva por caminhos nunca antes andados,mas,por quilômetros sempre sonhados! (Mônica) Um amigo é um presente precioso,um ser incrível com quem se compartilha silêncios,alegrias e a própria existência....Podem passar anos,surgirem distâncias,mas as marcas de uma verdadeira amizade ficam para SEMPRE!!!!! (Mônica) ... ... ... Sempre com ternura lembrar-me-ei dos amigos: Dos que só passaram por mim..., Dos primeiros e mais antigos, Dos últimos que se foram, em fim... E com ternura eu os lembrarei sempre assim: “Àqueles que passam por nós não nos deixam sós, deixam um pouco de si, levam um pouco de nós...” (A. Saint Exupéry) ... ... ... Amigos quando se vão levam a alma e o coração ! ... ... ... O afrontamento do espinho Rende-se à ternura da rosa; Eis, pois, o natural caminho Do convencimento da prosa. ... ... ... ... ... ... Prerrogativa II Fiquei convencido com o rei da França, O que ficou embevecido pelo Rei-Astro. Ele nomeou-se Rei-Sol, e em prol da liderança Via-se Rei e Sol, ambos na vante do real mastro. Todavia, vanidade como esta eu não tive, Porém, acordarei rei e sonharei ao teu lado O sonho soberano que nunca me deixa livre, Tu nele me escravizas, ó desejo despertado! Quero, que me revelas! Sempre, todinha de vez!... E não te apartes desse meu e teu frágil momento; Revela-te sempre - Sol ou Lua. Pra nossa tez : Sê, de dia: a quinta grandeza do firmamento; E à noite: serás a lua-de-mel das alegorias... Mas, se, me negares doravante os teus olhares Serão mulos os dias, e as noites sem alegrias; Quando eclipsares e não mais me desposares... *** *** *** *** *** A única maneira de se livrar de uma tentação é sucumbindo a ela – (Oscar Wilde) ... ... ... Ternura é ternura. ... ... ... Ternura maior não há do que o jeito da ave pisar, sem que nada grave aconteça à ninhada, a piar... ... ... ... ... ... ... O olhar de ternura E o sabor de chocolate Do coelho branco. É tanta gostosura Que o meu ‘ Cão Xodó ’ late Com um gesto franco. ... ... ... ... ... ... A ternura dos homens é passageira, - pouco dura - contudo, é mensageira... ... ... ... Ternura E ouro que cai Da tarde em poente ... ... ... Ternura, ternura... É o dom de ser capaz de arrancar um sorriso da amargura. ... ... ... Leve pétala que tomba em minha mão Sopro indivizível de amor Sorriso que encandeia e enternece... Ascenção ao infinito No toque dos teus lábios o meu pensamento... Tudo em volta permanece níveo A pureza torna-se real. Sensação pura de existir! ... na ternura encanto-me sentindo-me bela criatura que ama sem artifícios de sonhos junto a paz do firmamento que desliza dos meus ombros e anseio a bradura que me cede a mao do real... do real... real ... E todos conheciam “Dona Ternura” e ela estendia sempre a sua mão, e era tão suave, quanto segura; e tanto era sim, e também era não... ............... Esta nobreza que te encanta Faz-me sentir igualmente pura. E tuas mãos revelam segredos que me invadem o coração. Encantada vi meu rosto ser tocado por tuas mãos com um toque aveludado repleto de ternura repleto de paixão. ... Quando for muito dura a textura De um frio e impenetrável coração; Maneja-o, que ela se fura com ternura... Isso é: ‘cura por primeira intenção’. ... Passa tempo, tempo passa, e eu ainda acho graça em você. Já nem pergunto por quê? Amiga não exige resposta, só abraça com ternura e emoção que parte do coração e se faz presente e contente na vida da gente. ... A boa literatura traz o cheiro, as cores, o som o ódio e a ternura; com harmonia e bom-tom. ... E é com bom -tom que me permito flanar nesta tua poesia, repleta de amor e harmonia. Encanta-me teus versos alucinadamente entregues e constantes. Saboreio em cada compasso, o cheiro de tua doce harmonia. O som que purifica meus seios, meus poros, meu coração, ruborizando-me a face num tom vermelho-paixão. E o som desta melodia me atrai, qual serpente, enroscando-me em seu ventre. Fecundando-me com ternura , numa melodia. visceral e harmonizante. ... Espaços cheios Esses quartos, hoje, de espaços cheios Já viveram cheios de carícia e ternura. ... Abri ‘aquele’ pra imaginar, ó formosura! Ocupa o teu espaço e me mostra os seios. ... Abençoado seja Ó bela escultura. Abranda meu anseio, abranda minha loucura. Oferta-me teus quartos, teus lábios, teus beijos. Revela-te a mim neste lascivo envelo. Corrigindo. neste lascivo enlevo. * * * Igual as nuvens De sapatos altos, Tu vais e tu vens Sobre os saltos. Passo a passo: Sobrolho de meiguice..., Só colho pieguice... . E depois? o que faço? Te namoro e adio, Te demoro e vadio... * * * Não esquente a cabeça Que inunda teu rosto Com este mar de desgosto Que te tira do sério Te envolvendo em mistérios Falando em pieguices De nuvens que passam Em busca da meiguice . E de de sobrolho te olho E depois te enrosco Saboreando este enlaçe De ternura e simpatia Que de saltos ou sem saltos Te acompanha os baixos e altos Que te espera sem pressa Que ao mesmo tempo se descabela Quando sem rumo adias os passos E na vadiagem do dia te esqueces de mim e cai na folia. * * * Quadras de Ternura da Primavera Eu nunca namorei uma rosa, Mas já flertei com duas dálias E uma tília; e mantive boa prosa Com várias mestiças crisandálias. Andei por perto das bromélias; Paquerei as beladonas do colégio; Conheci duas senhoras camélias; E uma acácia cedeu-me um privilégio... Já me envolvi com a flor-da-paixão, Que eu a chamava de a flor do maracujá; A flor-da-verdade me passou um sermão Bem perto da boa-noite, da malva e do cajá. A flor-da-verdade não é a flor-de-amor, Eu acho que a rosa sim - é que é a flor; Quando há rosas é que alguém vai propor Amor às sempre-vivas, ternura e ardor ... Azuladas e lilacíneas verbenas, aos pares, Bailavam com as angélicas e as azaléias. No lago, ao lado, duas lótus trocavam idéias Acerca dos malmequeres e dos seus azares. As papoulas, as chuvas-de-ouro e as peônias, Formavam um outro grupo coma as begônias; Enquanto as de folhas oblongas da boca-de-leão Acudiam as flores pálidas do salgueiro-chorão. E neste setembro chuvoso regando as eras, Até mesmo os cactos estavam sedentos. Já as dormideiras, bem molhadas deveras, E os heliantos recolhiam os seus rebentos. * * * A ternura é cândida menina. Ave alva; heroína no coração de quem ama o Amor, segredo da menina que se esforça, para não falecê-lo em alguma dor. (ana de az) * * * INDISPENSABLES DIEU - é o pai e criador de toda beleza TENDRESSE – quem não gosta de ternura, carinho...? LA MAMMA – é insubstituível no nosso caminho FLEUR – é a arte caprichosa da natureza L’AMOUR – é o principal e essencial alimento d’alma MUSIQUE – se agitada esquenta, se suave acalma. * * * Triste desabafo de de quem ama em segredo. Que destrói sonhos de apaixonados. Que vislumbra-se com a eterna cândura de menina imatura sobrepondo-se aos que louvam e amam . Heroína, ou não. Aparta-te de nós. E não te esforces mais em deter-nos na ternura que nos perdura e eterniza neste caminho essencial que nos acalma e nos alimenta a alma queda e silenciosa. * * * Qualquer carinho de mulher me consola - Desde a transparente ternura da camisola Até o disco de vinil arranhado na vitrola. Coisa pouca, boba ou infantil não me amola, Prefiro dar ajuda e trabalho que dá esmola, Mas acho grosseria, em festa, correr a sacola... * * * De qualquer forma Atrás desta camisola Existe uma mulher que ora. Uma mulher que chora. Que na música arranhada na vitrola Busca por fim a esta tola ternura que a assola Sem buscar tempo, ou,hora. Que absurdamente me castra ,me enrola. E saio desta festa Sem ,ao menos, tirar A tal camisola. * * * De noite, com ternura, o corpo se consola Dentro da aconchegante camisola de dormir; De dia o sapato saltitante gastou muita sola Dentro de um e vir na lida dura pra cumprir. Nos pés despidos, (sem sapatos e meias) Na flor pele desliza o carinhoso cobertor; Nos desejos noturnos relaxam as veias; Na pausa, suspiros..., até o último estertor... * * * * * * De noite, com ternura, o corpo se autoconsola Dentro da aconchegante camisola de dormir; De dia o sapato saltitante gastou muita sola Dentro de um e vir na lida dura pra cumprir. Nos pés despidos, (sem sapatos e meias) Na flor da pele desliza o carinhoso cobertor; Nos desejos noturnos relaxam as veias; Na pausa, suspiros..., até o último estertor... * * * * * * camisola ou pijama na cama o que rola se embola sem tortura, com TERNURA, e queima, e teima, mas consola e repete, não reclama e remete, sujeita e deita, e levanta inventa, e assopra, aventa, e acopla, funga e não dosa, mas tunga e... goza! * * * Depois do gozo... O gosto prazeiroso de gravo e canela que embebe o corpo, a cama, o rosto, os pés, os braços. Que com ternura se desfaz da camisola e a relega ao chão que a venera que se consola em ver os amantes sorrindo, se amando, e gostando, da plena euforia, que torna seus dias, mais doces, mais leves, mais quentes, mais ardentes. E o ventre, valente, se sujeita no leito E se entrega ao flerte, ao abandono, ao beijo, que o leva sem pressa em suas armadilhas de doces encantos. * * * Ah! Esse grande sentimento terno, que escraviza a minha pobre alma, sabendo que o corpo não é sempiterno, e é por isso o espírito pede-me calma... * * * Na calma, anteve-se uma angustiante espera. O corpo se ressente. O espírito se angustia E o que se perde, é o tempo de se viver esta doce poesia... E distante do ser amado, relembrando almas unidas sorrindo à toa por pura alegria. Mas,a saudade que, ora, os toma, os faz agonizar a grande perda... * * * O pouco (trivial) não me satisfaz E o muito (demais) me sufoca... Preciso reler a posologia da tua ternura, que me provoca Ora satisfazendo minha guerra, ora sufocando minha paz. ............................................................ "Gozo e Dor" Almeida Garret "Se estou contente, querida, Com esta imensa ternura De que me enche o teu amor? – Não. Ai não; falta-me a vida; Sucumbe-me a alma à ventura: O excesso do gozo é dor. Dói-me alma, sim; e a tristeza Vaga, inerte e sem motivo, No coração me poisou. Absorto em tua beleza, Não sei se morro ou se vivo, Porque a vida me parou. É que não há ser bastante Para este gozar sem fim Que me inunda o coração. Tremo dele, e delirante Sinto que se exaure em mim Ou a vida – ou a razão." * * * Na posologia, anteve-se o engodo de doses que se misturam; Nos embriagam; Nos enlouquece. É horário para pensar; Horário para tomar; Horário para repousar; Horário para deitar; Horário para retomar; Horário para nos submeter; Horário para nos subverter... E, quando sem raciocínio, nos atemorizarmos diante do efeito que nos pode causar. Pergunto eu? Porquê parar. Se esta guerra, oferta-te, qual, um presente dos deuses a força que te compraz em, vivenciando ... ...a guerra... Vencerás a batalha Que , em tempo , pensas , viveres em PAZ. Então, será tarde demais. O tempo que nos ronda, não espera jamais. sorverá de tua boca, a alma que te dá vida e te deixará a um canto relegado, soçobrando à mercê de carniceiros ambientais. *************** RÉPLICA Jaci Santana De formosura, de alento e companhia. este meu amor te acolhe , revestido de ternura e carinho. -Sim! Existe vida em tu'alma!. Existe o amor que te acalma. Ao apelo do corpo sucumbistes. E a pele estremeceu em gozo. E no gozo ,esvaiu-se a dor. Carece o amor de tal prioridade. E a tristeza se estabelece no coração sem motivo. E se entregue, viaja no tempo. Se estabelecendo uma vida, sem tantos desafios a vencer. E este ser inaudível, impenetrável, vem do teu próprio coração, que já sem chão, procura em ,vão, razão pra não viver tamanha emoção. E a razão passa. Então, és o motivo que declaras nos rabiscos do porão que abriga a tua imensa solidão. * * * Não sei qual é o nome Do que me trouxe E, se isso se consome, Mas sei do gosto doce... É composto de ternura, Elemento, que se acredita, Que bem dosado habilita Fazer do seu uso a cura A fórmula é gostosa... E talvez seja o remédio, Que de forma afetuosa Vai curar o meu tédio... * * * *... ↕... * Hei! Stopped! Parada aí! Ninguém pode impedir O sol brilhar. Parada aí! O que você pode fazer Pra minha dor passar? Não há psicotrópico; Não há alucinante; Não há calmante No zênite do trópico O calor é de assar Ao sul do equador Essa dor vai passar Vai passar essa dor... Hei! Stopped! Parada aí! Parece até assédio Essa sua mania de me dar remédio... Eu só preciso de ternura, Eu só preciso de ternura... Preciso que você me dê ternura... *...↕...* ... E a tenura se encontra no sol. Encontra-se na noite. Entre os vivos... Entre os mortos... Nos céus e na escuridão. Ela é um vulto na frieza; no calor; ou numa simples oração. (ana de az) * * * A ternura é por excelência uma propriedade inerente, mas pode, com decência, ser imitada, se coerente... * * * ... E coerente ela vaga os céus. Desabrocha uma carne em lágrimas. Visita o espírito dorido mas está sempre no cerne do Homem, como uma rosa branca a acariciar as almas brandamente. Vive na brisa e entre as tempestades. Vive no silêncio e nos santuários... É o Coração de Deus aos olhos do nosso peito. (ana de az) * * * Com que grandeza hão de ser comensurados A abissal profundidade dos olhares amados Com as insustentáveis levezas das ternuras? Se olhares, análogos aos radares, são sondados; E ternuras, tantas, nos fazem levitar nas alturas... Todavia, ambas as grandezas são comensuráveis, Desde que, esteja presente uma terceira grandeza: – o amor! – sem ELE nos sentimos irracionáveis... * * * Deveras, a ausente razão, ora, transmutável, traz um pouco do ser amado. E a emoção que nos enleva e torna a cegueira nossa fiel companheira, nos anula diante do olhar ,cuja, luminez se traduz, em felicidade fecunda recriando diante do olhar apaixonado a leveza que a ternura nos impôe, diante do ser amado. * * * Ó Altíssimo e Excelso Arcanjo!... Vinde com ternura em Missão Celestial, Trazido pelo som da música que tanjo, Entanto, por necessidade mui especial. Quero acordar aonde a minha Musa dorme... Soube que Ela dorme ao som da lira de Orfeu, E eu tenho, agora, essa necessidade enorme De penetrar no labirinto onde Ela adormeceu... * * * Ó Senhor meu Deus!... No silêncio desta Noite, Enviai um Anjo, Para acalentar os sonhos meus. Para que eu possa Dormitar na ternura que me acolhe sem açoite. Quero acordar com a presença do Cristo em mim, E abrandar esta necessidade De ver-te assim, Igualmente perdido no labirinto desta Saudade que me aninha sem fim.... . * * * Saudade não morre, Se mata-la num porre. Saudade cresce mais, Se não visita-la jamais. Saudade gera ternura, Se puder, sem censura. Saudade vai pro labirinto, Se fugir do seu recinto. Saudade de longa duração, Se atingir o coração. Saudade não obedece, Se corta-la mais cresce. Saudade doce amargura, Se nascida da ternura... "O acaso vai me proteger... enquanto eu andar distraído..." * * * * * * Faz tempo que esta ternura se foi . Pausando esta nossa prosa. Talvez, tenha -se perdido nalgum labirinto sem porta... Veio visitar-me agora... Há tempos que não ouço a tua voz milagrosa que salvou-me de uma inevitável derrota. Via-me com doce amargura, mas,sem rejeição libertando-me de uma interminável depressão. Trazendo-me a cura sem remédio, sem injeção... a cura para esta aflição está presa entre os negros cílios do teu olhar. A ternura com que me olhas e me convida para um fim de tarde debaixo das amendoeiras, mãos enlaçadas e o tempo preso no sorriso que mora em teus lábios. * * * Ela recitou naquele nosso colégio A sua primeira poesia eleita. A ternura dela foi um privilégio Para aquela composição perfeita. Depois, vieram outras tantas Com temáticas diferentes, Como: mar, pássaros e plantas; Versos de ternuras sorridentes. Um dia, passou a poetizar a dor... A dor, que causa a falta de ternura; Uma dor que a gente sente e procura Disfarçar dizendo que não é dor. * * * * * * Na subida do elevador ele tinha a impressão que sentia alguma dor. Ou era ternura ou era pressão... Chegando ao décimo pavimento o elevador estacionou, e aquela dor intensa parou. Talvez, fosse ternura em movimento. Chegando à porta do apartamento, aquela dor parecia que ia retornar, mas a ternura tomou conta do momento. A porta se abriu e ela disse: já vou! Vou te amar!... * * * (Adam David) na descida do elevador bateu aquela depressão... tavez fosse o calor, tavez fosse tensão... a dois passos da portaria, o mundo com sua gritaria o trânsito aquele inferno... na loja um manequim de terno... a vida era a mesma aqui fora.... * * * A vida, muitas vezes, é dura... . Mas, essa ternura, se durasse pra vida toda..., essa ternura... . E afora do teu olhar durasse até a hora, que o meu fechasse. Que bom seria.... essa ventura, quão duradouro seria o enlace, se essa ternura durasse e durasse e durasse..., durasse porventura * * * * . * Estúpida Ternura Pra que tanta finura Ao pisar na grama!? Essa estúpida ternura Não me poupa a trama, Tampouco a amargura; Queixava-se o gramado, Fazendo melodramas, Antecipando a agrura De poder ser esmagado Pelas bases dos quilogramas “SUNT LACRIMAE RERUM LAT” Existem as lágrimas das coisas - Virgílio (Eneida, I, 462). * .* CORREÇÃO: “SUNT LACRIMAE RERUM” Existem as lágrimas das coisas - Virgílio (Eneida, I, 462). mão pele tato de amor. perfume forma cor de flor. ( ¬¬¬¬ ) A ternura do momento Tinha sido eternizada Num clicar desatento, (Fotografia de risadas). Mas os braços nos ombros. Sugerem ainda, argolas, elos, Que para o meu desassombro Foram, um dia, jovens e belos. ( ¬¬¬¬ ) ( ¬¬¬¬ ) A ternura do momento Tinha sido eternizada Num clicar desatento, (Fotografia de risadas). Mas os braços nos ombros Sugerem ainda, argolas, elos, Que para o meu desassombro Foram, um dia, jovens e belos. § A linguagem dos corpos, com capturas e gestos, foram eternizados num clique. Depois, coadunaram-se lacunas, rupturas..., num passado, que há muito já foi a pique. § (__) Das memórias de ternura guardei a cor e o cheiro, e o objeto ainda perdura na embalagem, inteiro... (__) A ternura é a procura do laço, não do abraço. (*;*) Ternura é: Esvaziar o que está cheio; Encher o que está vazio; Coçar o que está coçando... (*.;.*) (Adam David) * * * Não! A tua ternura não te dá insegurança; Oh, por favor, rogo-te que me desculpe. É, que, às vezes, o teu lado criança Cinzela-te de tal forma e esculpe No teu rosto tamanha semelhança De que o tempo parou ali e descansa... * * * Minha ternura está morta desde que amor terminou: so/mente um cego suporta as trevas que a Luz deixou. mas é claro que até ele mente: a semente da escuridão poderia haver nascido da claridade? Do atro bandono brotar a verde esperança? |