A Garganta da Serpente

Achel Tinoco

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Gravuras

De repente inesperado soluço
Um molusco à beira mar...
Músculo retrai-se ao impulso
O pulso que começa a pulsar.

Mas não me vêm as lágrimas
As marcas da pedra de anil
As águas-vivas das mágoas
As latas d'água de um rio!

O céu então se escurece,
Faz-se mortalha de anu;
O céu que se rende à tua prece
E o mar que pintaste de azul!


(Achel Tinoco)


voltar última atualização: 10/01/2006
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