A Garganta da Serpente

Adelaide Amorim

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tenho nas mãos um exemplar cheio de sangue
a me lembrar
do que existe sob a pele

fico a pensar no que o corpo procura
tão fundo em outro corpo

mas logo me vêm palavras cativantes
curativas
sempre a falar do tempo e da paisagem

melhor assim
a natureza nos deu um par de olhos
para enxergar os limites de todo contorno
nada além
e a isso chamamos vida


(Adelaide Amorim)


voltar última atualização: 26/08/2007
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