FANTASMA BOÊMIO
Na rua deserta
Um grito de alerta
Se perde no além
Um vulto se move
Ninguém se comove
Um espectro lá vem.
Boêmio vem vindo
Cantando sorrindo
Contar seus segredos
Vem falar de orgias
De gozo e alegrias
De sonhos e medos.
Fantasma sem nome
Que a farra consome
Que é nobre plebeu
Um ébrio da rua
Amante da lua.
O fantasma sou eu.
(19/06/2007)
(Agmael Lima)
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