A Garganta da Serpente

Alex Brondani

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MARESIA

Da janela as horas são estrelas
Que desaparecem junto do dia
No entardecer rubro de um agosto.
Meu espírito liberta as gotas
Do orvalho de uma vida nova
Que passo a desenhar.

O mar somente é capaz
De se impor às tempestades
Quando rebenta na praia
Em todo o seu torpor.

Assim sou eu, como o mar,
Em novos rumos e caminhos
Sem ter consciência de sua imensidade.
E como as horas tangem da janela
Pedindo trégua das saudades que ficaram
De uma vida que, agora, de tão breve,
Já me parece tão distante, tão distante.


(Alex Brondani)


voltar última atualização: 22/05/2007
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