A Garganta da Serpente

Alex Brondani

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INSÔNIA

Porto Alegre amanhecia lentamente,
Da minha janela o Guaíba era um postal
E tu, linda e nua em minha cama
Era um anjo caído de um céu de lantejoulas
Adormecida nos meus braços de poeta.

Naquela profusão de sentimentos tão recentes
O tempo manso escorria junto as águas,
E a vida inteira reduzida aquele instante
Era apenas fragmento do que fui.

Teu corpo em mim e minha alma dividida,
E agora que já não tenho o teu olhar
Quase morro de saudade a esperar
Sem saber se um dia ainda de novo eu te verei.


(Alex Brondani)


voltar última atualização: 22/05/2007
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