A Garganta da Serpente

Alfredo Rossetti

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

COMPANHEIROS

Sou tão noturno quanto o sol.
Somos duas evasões pós-ocaso.
Ele parte; vai reluzir em outra banda.
Eu vou para dentro de mim
(onde o que não entendo desanda)
cismar com o acaso.
Enquanto ele se desnuda no Oriente,
por aqui, a lua, alçada em Psiquê,
escala minhas dúvidas com pouco-caso.

(2007)


(Alfredo Rossetti)


voltar última atualização: 07/04/2008
13897 visitas desde 17/11/2005

Poemas deste autor:

Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente