O Motim
Que sangue é este que me escorre o cérebro?
Que traços penetrantes fenecem esta vida?
O azul do céu se esconde enegrecendo a verdade oculta.
A cor da terra matiza a dor da procura
O bege que decididamente intentou cobrir a dor!
As imagens transladam-se mutuamente até ao limite.
Caminhos por andar
E a vida, que começara, rasgou-se em contínuos traços de
desespero.
Tudo era um todo
E nada ficou para entender o que fora!
Almas tombando,
Perdendo a princesa de branco quase no meio do fim,
Entre
o sangue que começara a escorrer
e
a vida difusa que ia e ia deixando de ser!
Fui caindo, caindo
até avermelhar o cume.
Exauri.
(8 Fevereiro 2008)
(Alzira Lima)
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