Dançando Flamenco
Pisoteio, não por preconceito.
Solto todos os meus instintos,
sinto o ar pela metade do corpo.
Encontro, o que de víscera há em qualquer maldito!
E, do que não se apresenta,
sinto o mesmo ritmo!
¡Grito gutural!
Não envergonho-me do que sou,
nem do que carrego comigo!
Sendo passado ou ancestral.
Posso soltar tudo o que tenho,
com meus gritos!
Piso.
Bato.
Repico.
Solto de novo toda a dor em ondas de ritmo.
Tão rápidas,
que para um olhar é restrito.
E que dancem todos na roda da passionalidade,
dessa gitana que sempre se encanta.
(mesmo com tudo o que vivo!)
¡Olé!
Ana Claudia Laforga
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