A Garganta da Serpente

Anacreonte Sordano

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

Passar dos anos

No solstício desse meu viver
Inebriado com as vicissitudes
Turvas, navegam minhas atitudes
Opaquecendo este meu proceder.

A tenra idade não faz perceber
A rigidez que há nas concretudes
E quando não se aninha nas virtudes
O pobre infante vem a fenecer.

Querer o bem, o mau, tudo é possível
E nada nos parece inatingível
Quando ferve o fulgor da moça idade.

Mas cada ano que se vai passando
Ver-se o peso da velhice aproximando
Na angústia cruel desta verdade.


(Anacreonte Sordano)


voltar última atualização: 24/01/2008
12764 visitas desde 24/03/2006

Poemas deste autor:

Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente