A Garganta da Serpente

Anacreonte Sordano

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Vivências

Há sempre uma ilusão, quando se ama
Mesmo se amando a quem se deve amar
Há sempre a iminência de que a chama
Mesmo antes de acesa, se apagar.

Há sempre um vestígio que se inflama
De um dia, todo sonho se acabar
Há sempre uma vontade que reclama
Um querer, um desejo, um bem cuidar.

Não me venha falar, então de amores
Onde tudo são dúlcidos, são flores
Já não sou um neófito no assunto.

Amarei sempre mais, do quanto amo
Mas não descuidarei do que hoje chamo
Da arte singular, que é viver junto.


(Anacreonte Sordano)


voltar última atualização: 24/01/2008
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