A Garganta da Serpente

Anacreonte Sordano

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O canalha

No paraíso, a onde os canalhas
Se alimentam com voracidade
Dos sentimentos da humanidade
Onde disputam todas as migalhas.

E assim irrompem todas as batalhas
E camuflados de sinceridade
Os torpes vermes da canalhidade
jamais admitiram suas falhas.

Eis o canalha - um verme sujo
Um apedeuta infeliz, e cujo
Não logrará jamais um só momento.

Em que se apegue, a um ar sincero
Um nobre sentimento, dele não espero
Se não as farpas do seu pensamento.


(Anacreonte Sordano)


voltar última atualização: 24/01/2008
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