Pós-deleiteVeja essas pessoas ao seu redor. Esqueço-me, das angustias, esqueço-me dos pesares, dos despeitos. Só por um momento me entorpeço, só por um momento torno-me parte de algo que não sou, só por um momento, esqueço-me das indagações, das imensas oscilações. Onde agora habita o negrume, que cingi o branco eremita, se habita mais profundo em seus devaneios, o claustro absorto, o claustro eremita, a claustra sanha, a claustra insurgência. A tamanha consternação, o tamanho indagar, me estorva o próprio
expressar, Só me resta agora findar mais um desabafar, mais um ratificar, Só me resta, apenas... Apenas... (Anderson Souza Oliveira) |