A Garganta da Serpente

Andrelha

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Um

Quando te ouço
É como se em mim o caos
Se organizasse pela primeira vez

Quando te falo
É como se em mim as palavras
Nascessem repletas de luz degradê

Quando me acaricias
É como se me deixasses eternamente marcada
Mesmo onde não me tocas com tua mão

Quando me beijas
É como se deslocasses em mim
As paixões de toda uma vida
Centradas, agora, nesses teus olhos que me queimam

Quando, enfim, nos tornamos um
É como se sempre um fôramos
Um único ser, por inteiro, diluído em amor líquido
Paixão de fogo-estrela


(Andrelha)


voltar última atualização: 11/10/2005
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