A Garganta da Serpente

André Zanandreis Nolasco

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

A balada das rosas negras

Pela noite fria ela vaga
O perfeito reflexo do vazio
Sua face é pálida e gélida,
de beleza intocada
E indiferença cruel

Em sua alegria inocente
Reina na escuridão
Livre é seu andar
Deixando-se levar
Pela brisa envolvente

O silêncio mortal é quebrado
E uma voz angelical
Emana, suave como um sopro
De seus doces lábios
E os mais belos e tristes sons
Ecoam pelo negro caminho
Beleza e tristeza essas
Dedicadas às mais breves musas da noite.
Uma canção, dedicada às rosas negras.


(André Zanandreis Nolasco)


voltar última atualização: 11/03/2008
4971 visitas desde 13/06/2007

Poemas deste autor:

Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente