A Garganta da Serpente
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AMOR BUMERANGUE

Tu veio como quem chega à toa
ali tão perto
fugir pra que?
Você estava à espreita
Sujeita, eu?!
Me sujeito, ao seu jeito, que jeito!
Fica aí, pensa que te sigo
Nem ligo!
Solta como as folhas, ao sabor do vento
e ao relento
E tu, também queres ser folhas, ou flores,
quem sabe fruto?
perfuma, acolhe e alimenta
Não esquenta
Quando menos perceberes, tu voltas
O que é pra ser, já sabe
Experimenta, tenta,
Prenda-me a ti, meu corpo consegues,
mas a alma...
é livre e segue como o vento
posso te dar o amor bumerangue
o retorno é certo, mas se quiser
dá-se um jeito
esquiva-se
o bom é ter um amor assim
sem dilemas nem algemas
Só Poemas!


(Angel Ilanah)


voltar última atualização: 26/12/2007
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