A Garganta da Serpente
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RUA TRISTE

Na noite sem fim
A alma pedindo fogo
O coração a procura de outro
Desejos mais do que mortais
A razão vence o medo
Na busca imortal de um beijo.

Um, que não fosse apenas um segundo
Que atravessa-se a linha do tempo em busca de um mundo
Mais que mundo seria?
Se entre mim e o tempo somente existe este
Onde minha solidão governa
Entre quatro paredes, sois dorme a escravidão.

Na procura do único desejo feri minha alma
Interligada ao último fim
De realidade para paraíso, de paraíso para realidade
O choro da vida eterniza o sonho
Mais sonhadores não sobrevivem ao mundo real
Nas calçadas perambulam amores mortos

Essa é a Rua triste onde vaga o amor
Onde perambulam inertes
Traição, flor
Dor...


(Anísio Lana)


voltar última atualização: 30/10/2006
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