A Garganta da Serpente

Anna Paes

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Sem estribilho

Imaginei-te assim,
fogoso, sensual e amoroso.
Provocador!
Tal qual valsa,
serenata,
vôo.

Abri livros,
Folheei todos
Cheirei as rosas;
Sobre a mesa enfeitaram meus dias,
semana afora!

Tentei disfarçar.
Não quis ler teus poemas!

Tu repetes
Dentro de mim
Vira canção, eco, estribilho!

Gritas em meu ser.

Qual serpente me envolves.
Manhas e artimanhas.

Nas manhãs e nas noites
Te busco!
Caço!
Me flagelo
Esfolo
Grito!
Quando não te vejo!

(10/02/2007, 23hs53 - Brasília)


(Anna Paes)


voltar última atualização: 24/01/2008
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