Ausentes de nós mesmos
Que dias!
Quantas horas a prantear
e o prazer a se esconder
Fugindo de nós
a passos largos...
Outros mundos, outros lados
procuramos.
Paraísos escondidos,
mas sempre é a mesma coisa:
Não há paz!
Não há luz...
Meu Deus! que agonia!
Gente que implora
gente que chora...
Mesquinharia.
Ninguém se entende,
você me compreende ?
Sim,
estamos ausentes de nós mesmos.
(Antônio Jackson de Souza Brandão)
|