Seios
Seios apascentaram meu chorar ao nascer
Aos meus gritos e chorar
Me davam carinho para me calar
Dos seios saia meu pão
Muitos miminhos dos biquinhos então
Neles germinava semente e crescia na mente
Razão do meu viver
Seios formas sedutoras que faz o mundo ter vida
São esconderijos da loucura do amar
São pontos que a mente procura
No corpo duma mulher
Deixando a razão perdida
Que voltará se as formas de botões quiser
São montanhas de mel que se suga da fonte
Sem colher
Seios é paz, é prazer é delicia, amor,
é sofrer
Seios, são refúgios amigos
Onde a mente a eles encostada esquece os perigos
Seios são gritos sem dor
São fontes de loucura e de amor
Seios fruta verde ou madura, sumo que a mente
Procura com doçura
São gotas de prazer
Que deixam homens e mulheres perdidos
A arfar sem sentidos
Dos seios sai gritos escondidos de prazer
Seu paladar e cheiro delicioso
Faz do coração mais duro amoroso
Sua doçura é loucura de ternura a explodir
Que obriga dois corpos se fundir
E em si de amor se fluir
Dos seios sai pão e prazer
Seios olhos e mente
É razão de meu viver.
(Armando Sousa)
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