A Garganta da Serpente

Alexandre Tambelli

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

NO TEMPO DA ESPERA...

À bem-amada me dôo
Na plenitude da entrega
No mais corajoso vôo
Sem ouvir a voz que cega...

Essa voz: da sociedade,
Que não se conduz pel´alma...
Essa voz: sem liberdade
De ter fé e de ter calma...

Enxergo o amar nesta vida
Como o jardineiro enxerga
O porvir do que ele rega...

Pois, amar é cultivar
Roseiras, sempre, e esperar
A hora da Flor ser colhida...

(para Carla, minha mulher, São Paulo, 02 de setembro de 2007 - 20:24h).


(Alexandre Tambelli)


voltar última atualização: 24/01/2008
12464 visitas desde 01/07/2005
Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente