NO TEMPO DA ESPERA...
À bem-amada me dôo
Na plenitude da entrega
No mais corajoso vôo
Sem ouvir a voz que cega...
Essa voz: da sociedade,
Que não se conduz pel´alma...
Essa voz: sem liberdade
De ter fé e de ter calma...
Enxergo o amar nesta vida
Como o jardineiro enxerga
O porvir do que ele rega...
Pois, amar é cultivar
Roseiras, sempre, e esperar
A hora da Flor ser colhida...
(para Carla, minha mulher, São Paulo, 02 de
setembro de 2007 - 20:24h).
(Alexandre Tambelli)
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