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Alentejo
Chicote do tempo
Neste xisto de memórias
Sem reformas!
Só o peso dos anos
Sem misericórdia
Se despe do íntimo
De ser Português.
Até quando,
Se o que baila de lírico
Não é o trigo
(Nesta idade do "euro", para Eugénio)
e suplica que lhe paguem o serviço
(Poema do livro "Na Raiz do Tempo")
(Aurelino Costa)
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