A Garganta da Serpente

Azrael Crowley

  • aumentar a fonte
  • diminuir a fonte
  • versão para impressão
  • recomende esta página

A Espada e o Dragão

Não mais me importa o olhar reprovador dos intelectuais
Não me interessa a angústia dos covardes e dos chacais
Eu sou o guia das mais profundas vontades absolutas
Eu sou o desbravador, o guerreiro das minhas lutas

Onde estão os demônios, aonde fica o inferno?
Eu destruo aquele que vier pois eu sou eterno
A magia obscura das bruxas de Aválon não é capaz
De deter os meus poderes dos deuses imortais

Luto por minha vida, sigo por um único caminho
No final de cada batalha posso contemplar sorrindo
Sabendo com o invencível sentimento pleno na alma
Que mesmo furioso ainda tenho a minha calma

Posso dormir sereno sem nenhum resquício de pavor
Com a consciência limpa de que nunca fui um traidor
Sou o bravo soldado que preserva os velhos amigos
Mas que cuida para não Ter com os inimigos

Azar só tive em guerrear com aquela menina
Que tem o veneno nos lábios que contamina
Uma ladra faminta que arrancou meu coração
E agora me larga dilacerado na escuridão

Fuja, corra o que suas pernas agüentarem correr
Estou forjando furioso minha preciosa espada de poder
E quando encontrar a bela que é impossível não amar
Vou provar que o que eu quero eu consigo conquistar

(01/06/04)


(Azrael Crowley)


voltar última atualização: 15/03/05
5778 visitas desde 01/07/2005
Copyright © 1999-2020 - A Garganta da Serpente