A Espada e o Dragão
Não mais me importa o olhar reprovador dos intelectuais
Não me interessa a angústia dos covardes e dos chacais
Eu sou o guia das mais profundas vontades absolutas
Eu sou o desbravador, o guerreiro das minhas lutas
Onde estão os demônios, aonde fica o inferno?
Eu destruo aquele que vier pois eu sou eterno
A magia obscura das bruxas de Aválon não é capaz
De deter os meus poderes dos deuses imortais
Luto por minha vida, sigo por um único caminho
No final de cada batalha posso contemplar sorrindo
Sabendo com o invencível sentimento pleno na alma
Que mesmo furioso ainda tenho a minha calma
Posso dormir sereno sem nenhum resquício de pavor
Com a consciência limpa de que nunca fui um traidor
Sou o bravo soldado que preserva os velhos amigos
Mas que cuida para não Ter com os inimigos
Azar só tive em guerrear com aquela menina
Que tem o veneno nos lábios que contamina
Uma ladra faminta que arrancou meu coração
E agora me larga dilacerado na escuridão
Fuja, corra o que suas pernas agüentarem correr
Estou forjando furioso minha preciosa espada de poder
E quando encontrar a bela que é impossível não amar
Vou provar que o que eu quero eu consigo conquistar
(01/06/04)
(Azrael Crowley)
|