Me basto?
Por maior que seja meu amor por ti
Jamais minha alma entregaria
Sem ela não sou ninguém
Sem alma não me bastaria!
Me basto?
Deveria...
Não passa de fantasia
É quimera, é utopia..
É em ti amor, que está minha alegria!
Porém, sóbria de ilusões, também vejo
Que viver na escravidão afetiva
Não posso continuar!
Não quero perder a firmeza
De minhas convicções só por amor.
Anular-me e viver na dependência de tua afeição
Com carinhos e afetos divididos
Não seria somente escravidão,
Seria pura aniquilação!
Amar é preciso com todo ser.
Se sonhos lindos rolaram ao chão
Não perderei a alegria de viver
Quero sorver em plenitude
Cada dia que acima da terra ainda estiver!
(30/04/04)
(Beatriz Kappke)
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