A Garganta da Serpente

Bruno Bercito

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Tempo

O tempo passa
Passatempo
Voam se os minutos
Acumulam-se os momentos

O tempo não para
Infreável tempo
Correm os segundos
Impiedosos como o vento

O tempo cura
Milagroso tempo
Atropela os momentos
Esquecemos os contratempos

O tempo fere
Maldoso tempo
Fermenta a saudade
Insólito descontento

O tempo é regra
Rege nossos planos
Dá as nossas cartas
Interfere em nossos sonhos

Passam se os minutos
Impiedosos e certeiros
Para se o tempo
Nas paredes dos mosteiros

Voamos com o tempo
Nos agarrando em seus ponteiros
Aceitamos seus desconfortos
Entendemos seus exageros

(23/10/01)


(Bruno Bercito)


voltar última atualização: 29/01/2002
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