A Garganta da Serpente

Bruno Garbe Junior

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Soneto do Amor Eterno

Desejo-lhe agora mais do que antes
e menos do que irei desejar
Desejo-lhe como jamais pude amar
para em matéria sermos amantes

Desejo-lhe, então, por necessidade
de ser chama de paixão ardente
Desejo-lhe não só no presente
mas por toda eternidade

Por que amo-te com tal infinidade
como quem só pode amar assim:
onde cada instante da realidade

acaba por se petrificar em mim
com tão profunda intensidade
que nada é capaz de lhe dar fim


(Bruno Garbe Junior)


voltar última atualização: 07/03/2001
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