Soneto do Amor Eterno
Desejo-lhe agora mais do que antes
e menos do que irei desejar
Desejo-lhe como jamais pude amar
para em matéria sermos amantes
Desejo-lhe, então, por necessidade
de ser chama de paixão ardente
Desejo-lhe não só no presente
mas por toda eternidade
Por que amo-te com tal infinidade
como quem só pode amar assim:
onde cada instante da realidade
acaba por se petrificar em mim
com tão profunda intensidade
que nada é capaz de lhe dar fim
(Bruno Garbe Junior)
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