Desilusão
Os ventos da era doce sagrada
Trazem lembranças do fastio.
Os sinos tocam às seis da tarde
E eu me deito no jazigo.
As cores do meu corpo,
Os brilhos dos meus olhos
São cartas que se despedem
Do revoar da vida,
Como um velho suicídio
Ou um corpo iluminado,
Um sonho transfigurado
Com um cheiro podre.
(Bruno Grossi)
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